A Força da Coragem e a Fragilidade do Destino, O Assassino e a Princesa de Gelo

Paralelos

Aurora estava no meio da praça, rodeada de várias pessoas que a encaravam com desconfiança, raiva e medo. Isso era tudo que ela conseguia ver nos olhares direcionados para ela.

Aurora suspirava.

'Vamos acabar com essa palhaçada,'pensou. "Me escutem, de hoje em diante, eu, Aurora, serei a rainha de vocês. Eu sei que alguns de vocês não me conhecem, e outros sim," disse ela, olhando para as pessoas à sua frente. "E os dragões, eles não vão mais voltar?" perguntou uma mulher. Aurora sorria. "Não, eu sou mais forte que qualquer dragão," disse ela, criando uma espada de gelo na mão.

"Eu ainda não confio em você. Foi você que congelou o Reino há dez anos atrás," disse um homem bem velho. Aurora ouvindo isso ficava em silêncio, notando a mudança de humor de várias pessoas que talvez tivessem esquecido do que ocorreu há dez anos.

Aurora dava alguns passos para frente, e as pessoas davam alguns passos para trás. "Me perdoem. Eu sei que o que eu fiz não tem volta, e muitas pessoas perderam muito naquele dia. Isso foi tudo culpa minha por não conseguir controlar os meus poderes. Eu sei que mesmo que eu peça o perdão de vocês, alguns ainda não vão me perdoar. Mas espero que entendam que estou muito arrependida e espero que vocês me deixem mostrar o que posso fazer por este Reino," disse Aurora, parecendo séria.

"Como podemos confiar em você?" perguntou um homem que estava na frente de Aurora. "Vocês confiaram nos dragões," ela respondeu, e o homem retrucou, "É claro que não, mas não tínhamos o que fazer. Eles eram muito mais poderosos que todos aqui."

Aurora, depois de ouvir isso, sorriu, e seus olhos ficaram vermelhos. "Então, você deveria me obedecer também, pois eu sou mais forte que qualquer dragão," ela disse, e o homem ficou em silêncio.

Aurora olhava para as pessoas à sua frente, e seus olhos voltavam a ficar azuis. "Espero que todos tenham entendido. Eu sou a rainha agora, e espero que cooperem comigo," disse com um sorriso, deu meia volta, e saiu andando de volta para o Palácio.

No Reino de Artheria, estava sendo realizado o enterro do Rei Lucien, cuja causa da morte foi assassinato. Todos que estavam presentes olhavam para a mulher que estava na frente do caixão com o corpo de Lucien.

A mulher tinha lindos cabelos dourados e olhos castanhos. Todos sabiam quem ela era: a rainha de Artheria.

"Espera, ela é a rainha Sophia? Ela não tinha sumido," disse uma mulher que avistou Sophia.

"Não, aparentemente, ela estava sendo protegida pelo Rei Lucien," disse um homem ao lado da mulher.

"Ela não parece ter envelhecido muito nos últimos anos," observou a mulher, fixando o rosto de Sophia.

"Como você está?" perguntou Adrian, que estava ao lado de Sophia. "Triste e um pouco feliz por saber que ele não me odiava," disse Sophia com um olhar nostálgico. "Certo, agora você precisa fazer algo por este Reino, rainha. Que tal começar me emprestando um pouco de dinheiro para eu me divertir por aí?" perguntou Adrian com um sorriso, mas Sophia o ignorou.

Zephyr, Dante e Helios estavam agora na frente do palácio de Artheria. "Tem certeza que é uma boa ideia a gente estar aqui?" perguntou Helios, olhando para Zephyr e Dante. "Não precisa se preocupar com isso, vai dar tudo certo," respondeu Zephyr, abrindo o portão à sua frente, e vários guardas apareceram diante deles.

"Eu vim falar com a rainha; eu sou amigo dela," disse Zephyr, vendo Adrian se aproximando deles. "Ei, deixem eles passarem," disse Adrian, e os guardas o obedeceram. Adrian levou-os até onde estava Sophia.

Ao chegarem na sala real, Helios arregalou os olhos. "Espera um pouco, ela é a rainha Sophia," disse Helios, vendo-a sentada no trono. "Então, como está sendo o treinamento dele?" perguntou Sophia. "Ele está fazendo um ótimo progresso," respondeu Dante. "Na real, está sendo um inferno," murmurrou Helios.