Memórias trágicas

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Em uma pequena aldeia no interior do reino de Axis.

Em um quarto, dormia uma garota aparentando ter dez anos, com cabelos e olhos pretos. Ela desfrutava de um sono profundo quando, do lado de fora, passos se aproximavam da porta. Uma mão se aproximou da maçaneta e abriu a porta.

Era uma mulher um pouco mais velha que a garota. Tinham as mesmas características, exceto pelo tamanho e os olhos que eram azuis.

Ela caminhou em direção à garota, começando a balançá-la. A garota, ainda adormecida, não acordava. A mulher se aproximou do ouvido dela e exclamou: "Acorda, preguiçosa!"

O grito fez a garota quase cair da cama.

"Mais que droga, Alice! Eu disse para você parar com isso, senão vou contar para a mamãe," disse a garota encarando sua irmã que estava à sua frente.

"Ela quem disse para eu te acordar para tomar o café da manhã e então levantar, preguiçosa", disse Alice, olhando para sua irmã que se levantava da cama.

"Pronto, já levantei", disse a garota com um sorriso, enquanto caminhava ao lado de sua irmã em direção à cozinha. Ao chegarem, viram sua mãe e seu pai sentados à mesa.

"Nossa, ela acordou em menos de dez minutos. Acho que ganhei a aposta", comentou o pai de Alice, olhando para sua mãe.

"Tudo bem, à noite eu te pago", respondeu a mãe de Alice, e o pai dela deu um sorriso malicioso.

"Vocês continuam com essas apostas", disse a garota com uma expressão desagradável, olhando para seus pais.

"Sua mãe estava achando que ia ganhar dessa vez, não é, Cristina?" ele disse, olhando para Cristina.

"Você teve sorte, Marcos", ela disse com um olhar semi-serrado.

"Tá bom, já chega. Vamos comer", disse Alice, olhando para os três.

Depois de tomarem o café da manhã, Cristiana e sua filha mais nova saíram para uma loja comprar algumas frutas e legumes que estavam em falta em sua casa.

Na rua, eles viam várias pessoas reunidas em um local. Elas podiam escutar o que eles falavam.

"Eu já disse, os místicos são monstros que devemos matar", disse um dos homens.

"Eu concordo, mas será que todos vão concordar com isso?" perguntou uma mulher.

"Claro que vão, e se não concordarem, é só a gente matá-los", disse outro homem.

"Mas será que nessa aldeia tem algum místico?" disse a mulher, que viu Cristina e sua filha passando.

Eles começaram a falar mais baixo.

"Mãe, o que são místicos?" perguntou a garota, olhando para sua mãe.

"Filha, místicos são pessoas muito perigosas. Os únicos místicos que não são perigosos são os quatro reis, mas todos os outros são monstros", disse Cristina, tentando assustar sua filha, que ao ouvir isso ficou mais curiosa.

'Místicos parecem ser muito legais. Como será que eles são?' pensou a garota, com os olhos brilhando.

Depois de comprarem o que deviam, as duas voltaram para casa, e a garota estava na janela vendo a chuva que caía.

'Será que, se eu fosse um místico, eu conseguiria fazer a chuva parar?' ela pensou, tentando influenciar a chuva, mas como ela já esperava, nada aconteceu.

"O que você está fazendo?" perguntou Alice, olhando com estranheza para sua irmã.

"Você sabe o que é um místico?" perguntou a garota curiosamente.

A Força da Coragem e a Fragilidade do Destino, O Assassino e a Princesa de GeloOnde histórias criam vida. Descubra agora