Prólogo

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131 d.c.

Alicent olha com desgosto as comemorações abaixo, sua amada neta Jaehaera, iria se casar com Aegon III, sua doce neta, ela a lembrava tanto de Helaena, sua doce e estranha filha. Pensar em sua linhagem era mais um gatilho para a sua mente perturbada, ela perderá tudo, todos os seus filhos e netos - com exceção de Jaehaera - estavam mortos e ela não pode deixar de se culpar.

Seu valente Aegon, que a trouxe companhia quando ela pensava estar sozinha, sua doce Helaena, pensar em sua morte doía como um inferno, seu leal Aemond, em como ele lutou até o fim pela sua família e no que ele acreditava que era certo e por fim pensou em seu corajoso Daeron, que não tinha nada mais do que dez e três dias de nome, uma criança.

Ela não aguenta mais, seu pai foi o culpado de sua desgraça. Lentamente, a Rainha Viúva se aproximou da sua penteadeira, Baela Targaryen havia deixado um penteado afiado em seus pertences, uma jogada de pena, mas ela iria usar, ela não aguentava mais.

Lentamente e de dedos trêmulos, Alicent pega o delicado, mas firme pente, seu material era de prata, uma prata pura e sua ponta, afiada como uma faca, lentamente, Alicent aproximou o pente de sua garganta e ao fecha os olhos, ela firmou o mesmo com firmeza em sua garganta. Ela sentiu uma dor grande, sangue jogava de sua boca, mas ela não reclamou, seu corpo ficou mole e ela caiu no chão sujo do quarto.

Sua vista foi escurecendo, seu corpo foi ficando mais leve e a última coisa que a Hightower viu, foi o teto de sua prisão, antes de seus olhos ficassem muito pesados e sua respiração enfim parar.

Alicent queria reencontrar os filhos e implorar seu perdão, queria descansar eternamente com suas crianças.

É uma pena que ela não fizesse isso, pelo menos, não agora e não nessa vida.

Kaleesi, Viserys Targaryen (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora