Calcanhar de Aquiles. Capitulo 15

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Dias ruins são necessários para que os bons sejam valiosos e nos ensine o que vale a pena.


POV Jennifer Morrison

A verdade é que eu estava flutuando no paraíso com aquela pegada e aquela boca de Lana. Já estava molhada e ela também. A senti quando apalpei aqueles glúteos durinhos e bem empinados e desci a mão por entre a sua pele e o cós da calça. Queria tocá-la. Quando nos afastamos para recuperar o ar, agoniada a fiz se livrar daquela calça social preta e abri sua blusa branca de botão. A empurrei fazendo-a ficar deitada no sofá, mas ela recuperou o domínio e ficou sentada em meu quadril. O sofá era um pouco largo, porém pequeno.
Queria ouvi-la dizer meu nome entre cada carícia. Imagine uma fogueira recebendo uma boa dose de álcool. Era exatamente assim que eu estava. Fechei os olhos e senti meu corpo implorar por mais contato, ao mesmo tempo que vacilava com aquela mão atrevida apertando minha coxa e subindo até meu centro. Ela baixou o zíper da calça preta jeans bem justa que eu usava. Porra. Meu instinto me fez tentar fechar as pernas com aqueles dedos delicados e vorazes pressionando meu sexo por cima da calcinha preta fio dental que usava. Me livrei da calça. A temperatura estava parecendo com a do deserto do Saara. Lana sorriu e vi seu olhar de leoa. Que mulher gostosa. Lambi o lóbulo da orelha e a aticei mais gemendo e mordiscando sua orelha, enquanto sentia minha vulva pulsar de tesão enquanto ela brincava com os dedos entre os grandes e pequenos lábios. Subindo até a glande do meu clitóris e pressionando. Fazendo movimentos circulares.

Ahhh! Cas.se...! Hum! -Gemi e ela safada e esperta conseguiu abafar meu gemido chupando minha língua.

Eu queria mais e mais. Por mim não sairíamos dali nunca. Nossos corpos estavam quentes, desejosos um pelo outro. Quando de repente alguém adentrou o camarim. A porta fechou de vez com o vento causando um barulho enorme. Não ouvi batidas. Nada. Me amaldiçoei por não ter trancado aquela maldita porta. De repente palmas e...

-Mas que porra?! -Disse a voz masculina. Nos encarando com hostilidade. Os dentes à mostra.

Lana saiu de cima de mim com o susto. Sua blusa social branca permaneceu aberta, o fino pano cobria um pouco a parte superior do seu corpo. O sutiã nude de encaixe na frente tirou meu foco por uns segundos. Não consegui raciocinar. Pulei do sofá e me coloquei a frente dela, como uma barreira de proteção. Não queria que ele a visse vulnerável e exposta. Não queria que visse seu corpo moreno claro desenhado pelos deuses. Também não estava tão "apresentável, mas ainda preferia assim. Senti uma pontada na cabeça, o primeiro sinal de uma enxaqueca. Fechei os olhos e respirei fundo. Com a mão esquerda a frente fazendo sinal de "pare", pra ele ficar no lugar onde estava e uma atrás protegendo-a e detendo a fera.

-Quem porra você pensa que é pra entrar assim no meu camarim, seu mentecapto?! -Retrucou com a mandíbula apertada e cerrando os lábios. Muito assustador e sexy. Droga, presta atenção, Jennifer! Ela acabou de xingar o cara que nos flagrou? Isso tá virando um filme e não é de romance.

Os olhos castanhos haviam perdido a chama e o brilho da paixão e deu lugar a um olhar frio. Rebelde. O que eu faço? O que diabos esse Stan tava pensando quando entrou no meu camarim? Um amigo stalker ou tarado no mínimo. Ótimo!

-Vai embora, Sebastián, por favor! -Foi a única coisa que consegui dizer. Senti uma angústia em cima da surpresa.

-Acha que vai ser fácil assim? Que vou dar um de cego como seus amiguinhos? Não, meu amor, eu acho que você vai ter de se esforçar mais. -Insinua nos avaliando dos pés a cabeça. Engulo a seco. Não, não. Isso não tá acontecendo.

Amor Sem Fim -Morrilla Onde histórias criam vida. Descubra agora