AVISO: Capítulo sem revisão‼️
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Um dos muitos erros da besta foi pensar que um dia pertenceu
À bolha dos alazões, ao palco dos campeões
À casa dos importantes, à refeição dos aniversariantes
Silêncio besta desalmada, que ofereceu veneno à pobre privilegiada
Quão cruel uma besta pode ser por ousar usurpar o pertencer
O dia que pertence a ela, à bela donzela
Furtou-lhe o palco, as frescuras da besta amarela
『••✎••』
Na manhã seguinte, eu fui me trocar com a ajuda de Jungkook e enquanto eu ia vestir a parte de cima estranha e obrigatória para pessoas como eu, o que eu ainda não entendi, notei meu namorado encarando meus mamilos.
-O que foi? -Inquiri pedindo para ele amarrar aquela parte de cima estranha.
-Perdoai-me se meu inquérito soar invasivo ou ofensivo, mas há tempos me questiono, tu já tiveste filhos? -Interpelou.
-Como assim? -Lhe devolvi a pergunta confuso.
-Isto não é um vitupério. -Encetou. Eu sequer sei o que vitupério significa. -Acontece que vossos pomos se assemelham aos de alguém que já amamentou. -Ele expôs um dos meus mamilos e segurou debaixo da tênue elevação arredondada, olhando para mim através do espelho. -Vês?
-Não. Eu só sou um pouco gordinho. Aliás, eu não me lembro de nada da minha vida, como posso saber se tive ou não filhos. E ainda, de onde vim, homens não amamentam. -Tampei meu mamilo e deixei o banheiro.
No quarto, vesti um short branco e uma camisa também branca com listras azuis. Jungkook vestiu uma bermuda preta e uma blusa branca. Peguei uma garrafa de água no frigobar e me pus a beber. Jungkook se escorou no balcão do quarto e olhou para mim.
-Eu tenho um filho. -Ditou.
Tossi inúmeras vezes me engasgando com a água.
-E você me diz isso agora?! -Perguntei exacerbado e completamente chocado.
-Não achei que era algo tão pertinente assim. -Deu de ombros.
-Oi? Estamos falando de uma criança! Espera, quantos anos ele tem? -Inquiri ainda em choque.
-Não sei. 5 ou talvez 6? -Respondeu vagamente caminhando em direção à porta de saída do nosso quarto. -Eu sequer me lembro direito de onde ele viera, ele simplesmente existe.
Pai do ano. Não falei mais nada, apenas o segui para fora do deck 18. Nós encontramos os meninos em uma lanchonetezinha para tomarmos café. De um lado, a lanchonete dava vista para o interior fechado do navio onde havia lojas e até um carro antigo decorativo próximo às escadas rolantes. Nós nos sentamos do outro lado, com vista para o deck esportivo e o calçadão através da parede de vidro. Eu pedi apenas um chocolate quente, um croissant, uma fatia de bolo red velvet e alguns bolinhos de cheesecake. Jungkook tomou um café amargo apenas, os outros comeram tigelas de frutas, pãezinhos recheados, queijos fedorentos, ovos mexidos com tabasco e algumas outras coisinhas. Após o café, Yoongi foi ler um livro na sombra, Hoseok e Taehyung foram jogar ping-pong, Namjoon e Jungkook foram jogar xadrez e eu posso dizer com propriedade que a batalha entre eles estava intensa. Seokjin e eu ficamos deitados em um espaço de descanso no alto, perto de onde os meninos jogavam. A história sobre Jungkook ter um filho ainda revirava na minha mente. Eu nunca vi criança alguma no Half Hotel além dos filhos do Yoo Kihyun com o Lee Minhyuk e a Chou Tzuyu. Balancei a cabeça algumas vezes ao lembrar de sua morte por envenenamento. Eu não queria me sentir culpado novamente.
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Half Hotel (Jikook)
أدب الهواةHá uma alma vazia, que vagou erma por um longo tempo em uma terra devastada pela taciturnidade. Em uma noite, tempestuosa e sangrenta, a alma encontrou um novo mundo. Uma tela alabastrina. A alma solitária sou eu, Park Jimin. Half Hotel é o melhor...