10. a festa

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Depois disso eu e a anitta voltamos para a casa da mesma, quando chegamos Douglas estava de saída e Luísa estava desanimada no sofá.

-o que foi Luísa, ta meio revolts- diz anitta se sentando no sofá eu me mantive de pé atrás do sofá.

-é que certas pessoas como vocês meninas se dão ao luxo de poder fazer o que quiserem como, deixa eu pensar, ah hoje eu vou sair a tarde inteira pra fazer sei lá o que e depois voltar pra casa e me jogar no sofá, pq não tenho nada pra fazer- diz Luísa e anitta ri- eu tenho compromisso com as coisas.

-Luísa- digo, me escorado no sofá- você é uma adolescente de 16 anos não devia ta com essa pressão toda em cima de você- sorri para Luísa.

-as pessoas esperam coisas de mim, cê acha que tá sendo fácil organizar uma festa de aniversário-olhou para mim e anitta.

-se quiser podemos te ajudar- anitta aponta para mim e pra si mesma, Luísa fica em choque- se quiser podemos ajudar, eu to aqui ta- deu um abraço na irmã.

-A anitta tá virando gente Luísa, por isso tão estranha assim- Luísa ri e anitta joga uma almofada em mim- que menina é verdade não é.

-talvez- diz anitta- eu aprendi uma coisa ontem a noite, aprendi que temos que pensar o que a gente quer pra nossa vida.

-não é tão fácil assim- Luísa diz baixinho.

-mas também não é tão difícil- me afasto e digo- tem alguém te impedindo

Eu e anitta sorrimos pra Luísa, anitta também se levanta e pega a minha mão e saímos da sala subindo para o quarto da mesma.

- ai anitta- entrei no quarto e me sento na cama- já sei o pq to aqui no passado com você.

Ela se senta na cama também e ergue uma sobrancelha

-eu tenho questões com a minha mãe- coloquei as mãos na cintura- e tenho que resolver isso, mas não sei como.

Anitta cruza os braços.

-Posso tentar te ajudar- diz simples.

-é sim obrigado, eu não sei por onde começar é bem estranho ter que aprender a conversar com alguém que meio que te criou a vida inteira

-é eu não sei como é isso- ela se sentou a frente do computador, conectando a câmera e falando com o césar no sms, como me senti meio de fora decidi não ficar mais ali.

-Anitta acho que vou pra casa- dou um beijo na mesa e saio da casa- é mais fácil resolver isso sozinha.

Ao chegar em casa, entrei e já fui recebida por minha mãe.

-onde estava?- disse brava- eu te liguei mil vezes, acha que eu sou o que suas amiguinhas pra não me atender.

-meu celular ta em casa mãe-digo pondo a mochila no canto da porta- não levo o celular pra escola- vou entrando, vejo meu irmão na sala- oi cebola azeda.

-vai a merda Eliz- diz ele dando o dedo do meio pra mim, vou até a cozinha.

Minha mãe me seguiu até a cozinha aos gritos.

-Elizabeth, não me dê as costas enquanto falo, já mandei você parar com essas suas crises de adolescente, além do mais suas notas na escola estão como, imagino que boas não estão pra você não me falar nada.

-Mãe, minhas notas estão boas como todos os anos, eu só queria comer alguma coisa mas estou cansada- digo- boa noite mãe- passo por ela e subo pro quarto trancando a porta.

Troco de roupa e me jogo na cama, pensando do pq minha minha missão divina nessa terra era me resolver com minha mãe, mas esse pensamento logo some pois capotei e só acordei no outro dia.

-bom dia corpo jovem de 15 anos- me espreguicei e desci para a cozinha, meu irmão estava fazendo um café- bom dia cebola azeda

-Bom dia- diz ele com um sorriso- pra que esse apelido?

-é que você tem camadas, igual a uma cebola- sorri e sirvo um café- estava pensando em tomar um sorvete mais tarde, tô meio azeda também.

-boa- estalou os dedos- eu tenho que achar uma roupa pra festa da Luísa, não da pra ir assim na festa daquela gata né.

-ui ta bom, so não esquece que ela namora né- dou um sorriso- além do mais se quer ver roupa é melhor se apressar em.

-e você não vai ver nada também- lava a xícara de café.

-eu não, tenho roupa, não vou gastar dinheiro- boto a xícara na pia- mas se esperar alguns minutos te ajudo a escolher

-tá bom anda logo- ele vai pra sala.

Subo mais rápido que pude e desço mais rápido ainda, saímos de casa mais ou menos 9 horas, passamos por cada brechó e lojinha de imperatriz mas não achamos nada que fosse do agrado dele, voltamos pra casa 14 hora da tarde.

-eu não vou- entrou em casa- não tenho roupa, não posso aparecer la feio.

-ai para de drama Matheus- sorriu- deve ter alguma coisa no seu armário vem, vamos vê- pego ele pela mão e subimos para o quarto do mesmo- deixe me ver

Joguei todas as roupas dele no chão tentando achar algo levemente bom, mas todas eram horríveis, tirando uma calça manchada e uma camiseta também manchada, tinha também uma jaqueta tipo de couro, só que as outras duas peças que prestavam estavam manchadas.

-ta tem isso, mas eu tenho uma ideia- pegou as duas peças- você arruma o guarda roupa e eu faço uma arte nessas manchas, posso?

Ele pensa por alguns segundos e sorri.

-vai lá menina- vou saindo do quarto e ele começa a pegar as roupas do chão- só não rateia.

Sorri pro mesmo antes de sair do quarto, fui em direção ao meu quarto, já pegando os materiais para conseguir fazer algum desenho que prestasse naquelas manchas por sorte não eram grandes então apenas um desenho simples já ia cobrir boa parte, o resto da minha tarde foi focada nisso quando finalmente terminei o desenho e a pintura eram mais ou menos sete horas então entreguei a roupa para meu irmão e fui a cata da minha roupa, me arrumei rapidamente e esperei ele na sala.

-ai adorei essas caveiras em- desceu as escadas me mostrando a roupa- se até que leva jeito nisso.

-de nada irmãozinho- sorri pro mesmo me levantando do sofá- então pronto pra festa?

-to animado, você ta linda mana- veio até mim, pegou minha mão e me fez dar uma rodadinha mostrando a minha roupa- ai deus vou ter que me preocupar com você bonita desse jeito?

-óbvio que sim- rimos e saímos de casa.

Quando chegamos em frente a casa da aniversariantes, me senti ansiosa, não sei o pq exatamente mas senti um aperto no peito, entramos e já nos separamos, eu fui a cata de anitta e meu irmão foi a cata da Luísa para passar suas incríveis cantadas que não seriam aprovadas pela mesma.

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