PRÓLOGO

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-Lizzie

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-Lizzie. - O homem chacoalha a cabeça negativamente - O que a garota fez dessa vez detetive West? 

-Eu não fiz nada! -Exclamo

-Silêncio. -Diz capitão Singh

-Ela estava na frente do lugar que estava sendo roubado.

-Ela estava participando? Porque ela tem histórico. 

-Eu não faço parte de uma gangue! Só bati uma ou duas carteiras.

-Sete. -Dtetive West corrige -Ela disse que não estava participando, mas estava lá na hora, tem que depor.

-Depor!? Você falou que ia me mandar para o reformatório!

-Foi só para te assustar. -Ele ri

Ridículo. Odeio policiais.

Só porque eu bati algumas carteiras isso é motivo para me odiarem? Nenhum deles tem que viver de dinheiro roubado, nunca vão entender o porquê de eu fazer isso.

-Agora não dá para depor, temos coisas mais importantes para fazer, manda o Allen cuidar dela.

O detetive me arrasta escada acima em direção ao laboratório. O moço que deve ser o tal Allen está olhando o microscópio.

-Barry, o capitão mandou você cuidar dela até a hora dela depor.

-Claro, só não mexe em nada. -Ele volta a olhar o microscópio, detetive West se vira e vai embora

-Tem uma mesa aqui? Tenho que fazer dever de casa.

-Pode usar a minha. Quantos anos você tem? - Ele nem levanta a cabeça para olhar, só fica fazendo umas caras e bocas para sei lá o que que ele está analizando.

-Doze.

Ele me olha e ergue a sobrancelha.

-Você é familiar.

-Me chamam de trombadinha por aqui.

-Ah, é você. Por que te chamam assim?

-Bato carteira.

-Por quê? -Ele se vira e procura algo no meio da pilha de papéis dele

-Moro em orfanato, as vezes precisamos fazer algo que não queremos para podermos ter o mínimo que precisamos. Mas infelizmente o capitalismo faz com que eu tenha que viver em decadência para os burgueses continuarem pregando um discurso falso de que é só estudar para chegar no topo.

-Eu cheguei aqui estudando. 

-Você está trabalhando, não está no topo, chegar até onde você está em também consigo, mas quero ver qual faculdade vai me aceitar. 

-Você é bem esperta pra sua idade.

-O mundo é dos espertos.

-Está estudando o que?

-Rochas. É ciência, estrutura terrestre e essas coisas.

-Isso é importante para o que eu faço, posso descobrir muitas coisas só com um pedacinho de pedra.

-O que você faz?

-Sou perito forense.

-Legal. Sempre quis trabalhar com coisas assim.

-Batendo carteiras?

-Detalhe sórdido. E não há espaços para julgamentos aqui!

-Sim senhora. -Ele ri

. . .

Faço todos os meus deveres e passo o resto da tarde observando Barry trabalhar, as vezes perguntando o que ele está fazendo.

-O que está fazendo agora?

-Analisando sangue, a mesma coisa de quando você me perguntou a dois minutos atrás. -Ele sorri

Acho que o capitão me esqueceu aqui, já fazem horas.

-O que é isso na TV? 

-É um acelerador de partículas.

-E o que ele faz?

Ele me olha como se eu tivesse feito a melhor pergunta do mundo. Ele puxa o quadro de vidro e desenha um pontinho nele

-Isso é tudo o que a ciência sabe até agora -Ele faz um círculo em volta do ponto - E isso aqui é o que a ciência vai passar a saber com o acelerador de partículas. O trabalho que o Harrison Wells desenvolveu é extraordinário e vai revolucionar o campo científico!

-Um dia eu vou me tornar cientista e revolucionar o mundo! -Entro na onda de diversão dele

-Viva os revolucionários! -Ele estica o braço para cima e dá um pulinho

-Viva! 

-Mas é sério, se continuar sendo inteligente você terá um futuro brilhante

-Tomara. -Digo olhando para o teto da delegacia

Um barulho de trovão ecoa pela cidade fazendo meus pelos se arrepiarem

-Tem medo de tempestades?

Fecho os olhos e assinto

-Não precisa ter medo enquanto estiver aqui. Eu te protejo.

-Você é magrelo, é mais fácil eu proteger você.

Ele ri

-Olha meu cabelo! Ele está arrepiado. -Dou risada

-Saí daí. -Ele me olha assustado

-Por qu-- Barry encosta na minha mão para me puxar mas a última coisa que vejo é o raio.

- - -⚡

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Os mais Rápidos de Central City ↝ ᵃʳʳᵒʷᵛᵉʳˢᵉOnde histórias criam vida. Descubra agora