𝘾𝘼𝙋𝙄𝙏𝙐𝙇𝙊 34 ─ decisões parte quatro

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PERDÃO OS ERROS DE DIGITAÇÃO, EU AINDA NÃO TIVE TEMPO DE REVISAR (sem contar que estou com tanto sono que não veria os erros), MAS VOU EM BREVE..

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NO DOMINGO ROBIN FICOU AINDA MAIS DEPRIMIDO, se é que isso é possível. Suas mãos ficaram roxas de tantas pancadas no dia anterior, seus punhos doem e latejam, porém, Robin está acostumado com isso afinal...

Mas dessa vez é sobre Misa, seus punhos doem mais dessa vez, ele sente os mesmos queimando de dentro para fora.

Essa noite, Robin não dormiu mal, foi como se um descanso repentino, ele apenas se deitou no final sa tarde, seus olhos pesaram de repente, seu corpo ficou pesado, e no fim, o mesmo só acordou no outro dia.

Seu peito parecia doer ainda mais do que no dia anterior, parecia que sua ficha caiu de vez, dando tapas na cara de Robin. O menino não levantou hoje, para nada, no máximo ligou a tv de seu quarto e se deitou novamente.

Alexandro espero o sobrinho dar as caras a manhã inteira, esperando que o mesmo estivesse descascando, afinal, toda a cena da tarde anterior, intensa e repentina, não foi comentada após o acontecido, ambos não comentaram nada, nem ao menos se viram corretamente.

Mas Robin não apareceu, nem ao menos para tomar café da manhã, seu rosto pálido não apareceu para o tio.

Em um suspiro, Robin se ajeita na cama, encarando o teto, como o amor pode tão depressivo? Como pode trazer tanta infelicidade e tanta tristeza ao mesmo tempo?

Seus olhos percorrem o quarto, encarando a ponta da cama, onde Misa ja havia se sentado, ou as revistas a tira colo em sua mesinha, onde a amiga as pegou, conversando sobre com Robin, mesmo que ela não entenda nada sobre isso. Robin suspirou, olhando o guarda roupa, as lembranças de Misa em seu quarto o torturam, ela ja esteve ali, feliz, feliz com ele.

O garoto se senta na cama, se esgueirando pelo colchão, segurandoseu corpo encima da cama, enquanto fica praticamente de ponta cabeça para o chão, seus cabelos soltos caem sobre o carpete.

Sua visão embaixo da cama não era perfeita, seus lixos pessoais o qual Robin sempre joga para abaixo do objeto, como se realmente fosse pegá-los depois, estavam lá, papeis de balas, saquinhos de doces e salgadinhos, vazios claro, mas ao lado de cada lixo, estava a caixa o qual Misa o deu.

Suas melhores memória guardadas dentro de uma caixa, enfeitada como um presente, a maldição de Robin. Porém, mesmo assim ele puxou o objeto, e se sentou na cama, com a caixa a sua frente. Suas mãos tremeram ao agarrar a tampa da caixa.

Os papeis cortados em retângulos, sobrados e perfumados com o mais doce perfume de morango que Robin ja sentiu, os calantes pelas laterais da caixa, eram fofos e fizeram ele rir leve.

A lembraça vaga dos elogios idiotas que Misa o fez através de cada papel, o cartaz idiota de Van Gogh que fizeram no começo do ano letivo, e que Robin o dobrou e colocou dentro da caixa, junto do curativo mal feito, remendado de fita que Misa fez nele a um tempão atrás, ou a pulseira que Misa um dia esqueceu na mochila de Robin, na aula de artes, e que o menino não teve coragem de devolver.

Cada memória que Robin pode guardar, todas foram tracadas pela tampa da caixa, estavam ali, para o menino relembrar quando quisesse, e ele o fazia, mas agora não pareciam tão felizes assim.

Misa se tornou tão importante para ele, e Robin queria se sentir feliz por isso, mas essa é a verdade, se apaixonar não é a algo bonito como os filmes mostram, é algo que doi, que faz você perder seus sentidos e não saber controlar suas emoções, se apaixonar é algo torturante, faz você se importar excessivamente com alguém, faz você ficar ansioso ao ver ela, ou as borboletas atacarem quando ela diz que vai te ligar daquela tarde, e isso apenas não sai de sua mente.

𝙈𝙔 𝙋𝘼𝙏𝘾𝙃𝙀𝘿 𝘽𝙊𝙔                                    ─ʀᴏʙɪɴ ᴀʀᴇʟʟᴀɴᴏ─Onde histórias criam vida. Descubra agora