Capítulo 15

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Emma se levantou da cama e deixou Kilian dormindo. Vestiu suas roupas e foi embora da casa dele. Ela não queria ir, preferia ficar com ele abraçada por um bom tempo, mas infelizmente não pode congelar o tempo. Ela viu a hora e Liam já deveria estar esperando para ir embora, os dois ficaram um bom tempo conversando na cama e se esqueceram de Liam. Emma não quis acordar o homem, sabia que ele não dormia direito a tempos, então resolveu ela mesma buscar o menino. Vestiu sua jaqueta vermelha, pois ventava muito fora da casa, e entrou no seu carro. Ao chegar na escola, parou o carro na frente e viu Liam sentado em uma mureta lendo o velho livro de contos de fadas.

-Ei, garoto! -Emma disse dentro do carro mesmo com a janela aberta. Liam tirou os olhos do livro e foi até Emma. -Entra aí. -Ele deu a volta no carro e entrou na lado do passageiro.

-Uhm, e o meu pai, mãe? -Liam gelou ao dizer a última palavra, não foi nenhum pouco intencional, não queria ter dito isso, poderia acontecer algo ruim, pensava. Emma sorriu ao ouvir aquilo, tinha gostado de ouvir, nunca pensou em ser vista como uma figura materna a alguém. -E-eu não quis d-dizer isso -o menino disse com a voz falha, estava envergonhado.

-Tudo bem, eu gostei. -Emma sorriu, ele a via como alguém mais que uma amiga. -Bem, eu não estou com seu pai mais, mas não vejo problema em você falar isso. -Liam soltou um sorriso aliviado. -Seu pai estava muito cansado do trabalho, então pediu para que eu buscasse você aqui e o deixasse descansando. -Liam estranhou quando Emma disse que ele estava descansando, já que Killian esta tendo problemas para dormir, mas resolveu não dizer nada.

-Tudo bem.

Killian acordou e sorriu. Ele tinha dormido e não lembra fe nenhum sonho. Não acordou por causa de sonho nenhum. Ele viu que Emma não estava mais ali ao seu lado. Pegou o seu celular e viu a hora, lembrou-se de Liam, tinha esquecido da hora! Se vestiu apressadamente, andou com um passo apertado até a porta e pegou a jaqueta que estava pendurada ao lado da porta. Abriu a porta e viu Liam saindo do fusca amarelo de Emma. Deu um suspiro aliviado.

-Tchau, mãe -ouviu de longe Liam se despedir de Emma e logo a risada de Emma. Liam subiu as velhas escadas da casa de Killian e se encontrou com o pai. Os dois entraram na casa.

-Você chamou Emma de "mãe" ou estou louco? -Killian perguntou e fez o garoto soltar uma pequena risada.

-Sim! Eu a chamei sem querer e ela deixou.

-Você realmente sente ela como se fosse sua mãe ou diz isso porque está escrito no livro? -Killian perguntou enquanto se sentava no sofá, o garoto o acompanhou.

-Eu realmente sinto ela como uma mãe para mim. Ela cuida tanto de mim quanto você. -Killian sorriu ao escutar isso do filho. Mesmo que os dois não estejam juntos é bom que Liam tenha uma figura materna perto dele e gosta de saber que Emma é essa figura, ainda mais depois de suas memórias dizerem que Liam realmente é filho deles dois.


———


Já era tarde da noite, Emma acordou sem motivo nenhum. Pensou até ser o seu horário de trabalho, mas ainda era madrugada. Emma se levantou, desceu as escadas e foi no banheiro. A loira se olhou no espelho e viu seu rosto sem expressão. Emma fechou os olhos e uma lágrima escoreu. Seu coração acelerou, quando abriu os seus olhos pôde ver seus olhos vermelhos, já estava chorando tirando todo o peso que carregava por dias. Não aguentava mais aquilo tudo. A única pessoa que ficou ao seu lado tinha perdido, Graham, a outra pessoa que apoiou tanto e tem sentimentos por ela, não pode ficar com ela, só resta Mary Margaret. Emma abriu a porta do banheiro e saiu, foi se sentar no sofá da sala. A mulher tentava conter o seu choro, não soluçar alto e nem gemer, não queria acordar Mary. Mas não teve outro jeito, a morena se levantou da cama e viu Emma naquele estado, não podia deixa-la sozinha, ela precisava de alguém. Mary se levantou e foi até Emma, sentou-se ao lado dela e abraçou. As duas ficaram abraçadas sem dizer nada um para outra. Emma pensou até como seria ter uma mãe, talvez fosse como isso, alguém que a entendesse sem dizer ao menos uma palavra e ficar ao seu lado dando o apoio que precisa. Apesar da idade da mulher, Emma pensou por um segundo que talvez teria Mary mais do que uma amiga, ou uma amiga muito próxima. Assim como Liam tem Emma para ele.

No dia seguinte, as duas acordaram no sofá, uma jogada para cada lado dele. Mary foi a primeira a acordar, se levantou do local e foi fazer café da manhã para as duas. Emma logo se levantou e se juntou a morena para fazer a comida.

-Obrigada -Disse Emma enquanto fazia ovos mexidos. Mary sorriu.

-Você precisava daquilo. Você perdeu tanta coisa nesses últimos meses. -Emma assentiu e colocou os ovos mexidos em dois pratos. As duas se sentaram na bancada e Mary colocou dois bacons para cada uma.

-As vezes eu penso querer voltar a minha vida que eu só conhecia Graham na cidade toda, pelo menos ele estava ao meu lado e eu não perdia nada.

-Emma, Graham significou muito para você, mas você deve ter ganhado algo. Pelo menos, o amor você ganhou -Mary Margaret se referia a Killian, ela sabia que mesmo eles não estadando juntos Emma sente algo por ele.

-Sabe, Liam me chamou de mãe ontem. Eu não sei porquê, mas gostei tanto disso. Mary não disse nada, apenas sorriu e Emma também.

Quando acabaram o café as duas sairem para o trabalho, cada um para o seu próprio.

-Olha quem resolveu aparecer! -Disse David com um sorriso brincalhão no rosto, foi inevitavel Emma não sorrir. Pelo menos David a deixava mais feliz, era muito bom te-lo por perto. Não era Graham, mas era alguém que confiava e gostava.

-Eu trabalho aqui, David, e sou sua chefe! -Emma cerrou os olhos como se desaporvasse, mas tudo em tom de brincadeira.

-Ontem a tarde a xerife sumiu.

-Assuntos pessoais. -Ela disse sem querer falar o que aconteceu.

-Uhm, esses "assuntos pessoais" -Disse com aspas nas mãos. -envolviam Killian? Porque tentei falar com ele a tarde toda e ele não me respondeu também. -O sorriso bobo desapareceu e um malicioso surgiu, Emma não teve outra reação a não ser revirar os olhos. Ela não disse mais nada, não sabia o que responder. -Seu silêncio diz muito, xerife Swan. -Ele soltou uma risada e ela apenas balançou a cabeça negativamente sorrindo.

-Xerife Swan! -Os dois pararam de brincar quando viram uma mulher entrar na sala, era a prefeita com seu terno preto social. Emma foi até a mulher ficando de frente a ela e séria com os braços cruzados. -Preciso falar com a senhorita. Reunião hoje depois do periodo de trabalho. -Emma balançou a cabeça, não podia discordar da prefeita da cidade.

-Tudo bem, depois que sair daqui irei direto para sua casa. -A prefeita saiu da delegacia.

-O que será que ela quer? -David perguntou curioso.

-Não sei, mas ela é quem manda. -Emma soltou um risinho e foi para sua mesa de trabalho. Talvez seus pensamentos estejam melhorando. -Espero que seja um aumento. -os dois soltaram uma risada curta e se concentraram no trabalho que tinham.


N/A: gente, o capítulo é curtinho, pois foi o que deu para fazer no meio da semana de provas e trabalhos. Eu to ficando louca com tudo isso!! Bom, mas espero que tenham gostado. Eu acho que os capítulos tão ficando ruim, pois eu fiquei uns três dias fazendo um argumento (escrever uma história em formato cinematográfico) e to achando isso mais pra um argumento do que fanfic. (eu to ficando louca isso sim)

Nem consegui ler as fanfics de vocês, mas semana que vem já to de férias e tenho mais tempo, uhullll! Até a próxima!


Red String of Fate IIOnde histórias criam vida. Descubra agora