𝗦𝗼𝗺𝗲𝗯𝗼𝗱𝘆 𝗧𝗼 𝗬𝗼𝘂 - 𝗧𝗮𝗲𝗴𝘆𝘂 𝗮𝗻𝗱 𝗬𝗲𝗼𝗻𝗯𝗶𝗻

𝗖𝗮𝗽í𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟬𝟮 - 𝗦𝗼𝗺𝗲𝗯𝗼𝗱𝘆 𝗧𝗼 𝗬𝗼𝘂

"Eu costumava empurrar a minha sorte,
Eu costumava encher minha xícara.
Sim, eu era conhecido pelas coisas idiotas."
— This is us — Jimmie Allen, Noah Cyrus.

⋆ටᆼට⋆

Bem , oque poderia se dizer? Depois do ocorrido naquela manhã, Taehyun não deu nem um sinal de vida. Namjoon estava mais que preocupado, até porque, seu caçula estava trancado em um quarto a mais de cinco horas. Os pensamentos ruins chegavam como tsunamis, os mais grandes possíveis. Tentava se manter forte em toda aquela situação, porque além do mais, ele era o líder daquela família, só que estava difícil de aguentar. De um lado era sua esposa reclamando da falta de respeitos de seus filhos com ela, do outro era Soobin, que faltava explodir de tanta raiva, o "porque?" Era exatamente oque Namjoon queria saber.

— Eu mereço respeito, sou sua mulher!— A loira dizia.
— Pelo oque bem me lembro, momento algum nomeamos você mulher do meu pai. — Soobin retrucou. — Não se engane mais. Aceite de uma vez que você não é bem vinda nessa família, nunca foi, e nunca será.
— Você tá vendo, Namjoon? Isso é uma falta de respeito.
— Woo-Young, por favor. — Namjoon falou, aquilo estava lê matando de dor de cabeça. Sinceramente, se ele pudesse, mandaria todos irem tomar lá na quele lugar. — Não estou em um bom dia.
— Você nunca está em um bom dia! Sempre é a mesma conversa, " Não estou em um bom dia." ou " Estou sem tempo, podemos conversar outra hora?" Ou "Hoje não dá, tenho muito trabalho." Você nunca tem a merda do tempo para conversarmos! Nunca! — Woo-Young praticamente gritou. — Você acha que eu vou tá sempre te esperando? Você acha mesmo que vou ficar sentada dizendo " Ele só está ocupado, mas quando acaba ele vai vim fale comigo, eu tenho certeza." Você acha que eu tenho todo o tempo do mundo, Namjoon? Hein? Me responde.
— Oque você quer que eu diga? Quando estou com tempo livre você não está em casa, e agora o culpado sou eu?
— Então você está dizendo que a culpa é minha? Incrível. Além de ser trata sem respeito, ainda tenho que aturar meu próprio marido me culpando pela porra do erro dele.
— Depois nós que somos os bocas sujas. — Soobin disse.
— Não se intromete, garoto. Eu e seu pai estamos conversando.
— Desculpa, isso era pra ser uma conversa? — Soobin disse, cruzando os braços.
— Some daqui, garoto! — Gritou.
— Não grita com ele. — Agora era sua vez. Namjoon gritou, se segurando para não voar na mulher em sua frente. — Nunca mais na sua vida volte a gritar com algum dos meus filhos! Caso ao contrario, as coisas vão ficar feia pro seu lado. — E saiu, junto de Soobin.
— Volta aqui, Kim Namjoon! Kim Namjoon. — Gritou. — Aaah! Eu odeio esses filhos da putas! — A mulher disse, olhando para o lado — Tá olhando oque?
— Nada. Eu só queria avisar que o janta estar pronto. — Beomgyu disse. Ele realmente não queria de jeito nenhum ter presenciado aquela cena. — Irei me retirar, com licença, senhora. — Se curvou, saindo logo em seguida. Ele percebeu o ódio nos olhos dela, e obviamente, ele não queria ser expulso logo em seu primeiro dia. — Hyung, você nem sabe. — Falou assim que chegou na cozinha.
— Tem haver com à briga? Não me interessa saber.
— Ah, hyung.
— Beomgyu, você vai mesmo querer fazer fofoca no primeiro dia? E se os patrões ficarem sabendo? Pode corre o rico do papai ser despedido.
— Verdade, desculpa.

Em outro cômodo

Taehyun, que até pouco tempo não dava sinais de vida, estava a escutar tudo. Ele achava aquilo.. fantástico. Seu pai finalmente iria colocar a mulher em seu devido lugar, irei mostrá-la onde é seu lugar, o seu devido e único lugar.
— Finalmente. — Andou ate sua cama, parando do lado. Pegou seu celular e carteira, saindo do seu quarto, trancado-o.
— Quem é vivo sempre aparece..., você vai sair?
— Sim, Soobin. Irei sair com o Heuningkai, e não, eu não vou demorar. — Deu leves tapas no braço do irmão. — Então não precisa se preocupar, fala pro papai que não vou demorar, e que estarei aqui na hora do jantar.
— Ok. — Disse por fim, vendo o irmão sumir de seu campo de visão.

Taehyun descia as escadas tranquilamente.

— Você vai sair? — A voz feminina fez o Kang parar de andar.
— Até onde eu saiba, a minha vida não é da sua conta.
— Estou apenas perguntando, me preocupo com você.
— Aham, vou fingir que acredito. — Sem dizer mais nada, o Kang volta a andar logo saindo do campo de visão da mulher.
— Eu vou arruinar a vida de vocês, seu pirralhos.

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Taehyun andava de um lado pro outro, aquele realmente não era o dia.

— Aí ele tentou me bater.. — Heuningkai dizia, entre o choro.
— Eu não acredito, como aquele filho da puta teve coragem de fazer isso? — Disse, ele basicamente estava para quebrar a casa do amigo. — Se eu ver ele na rua, irei sentir tanta pena. Nem Deus poderá o ajudar.
— Não faça nada que irá se arrepender depois, Tae.
— Quem disse que irei me arrepender? Apenas darei a lição que um cara como ele merece.
— Não precisa de tudo isso.
— Não precisa? — Ele se aproximou do amigo, se abaixando em sua frente. — Ele tentou te bater! Você acha mesmo que eu vou deixar ele se livrar facilmente? — Viu o amigo negar com a cabeça — Pois então! Irei machuca-lo da forma mais fria de todas, ele ira se arrepender de ter feito isso com você, ele que me aguarde. — Puxou o amigo pra um abraço — Ele ainda não conheceu o Kang Taehyun. Ainda não.

Taehyun ficou abraçando o amigo, até que o mesmo se acalmasse. Aquela situação era delicada, delicada até demais. Kang não se importava com oque iriam dizer dele depois, mas que iria dar uma lição bem dada ex do seu amigo, ele iria. Sim, não era atoa que ele era conhecido como o garoto do coração de gelo, ele não tinha muita pena das pessoas, não quando o assunto se tratava de sua família.

— Vá arrumar suas coisas, você vai passar alguns dias lá em casa. — Kang falou, se separando do amigo.
— Eu não quero incomodar.
— Quem disse que você incomoda? Tenho certeza que Soobin e o Papai vão gostar de ter você lá. Agora vá, mais vá rápido, eu disse ao meu pai que estaria lá pro jantar.
— Ok — Heuningkai levantou do sofá, e andou até seu quarto.
— Não precisa de muita coisa, leve apenas o necessário. — Falou da porta.
— Ok.

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