𝗦𝗼𝗺𝗲𝗯𝗼𝗱𝘆 𝗧𝗼 𝗬𝗼𝘂 - 𝗧𝗮𝗲𝗴𝘆𝘂 𝗮𝗻𝗱 𝗬𝗲𝗼𝗻𝗯𝗶𝗻

𝗖𝗮𝗽í𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟬𝟱 - 𝗦𝗼𝗺𝗲𝗯𝗼𝗱𝘆 𝗧𝗼 𝗬𝗼𝘂

" Em um outro amor, em outro amor.                                                       O Amor e uma aposta.
Todas as minhas lágrimas foram usadas. 3x "
— Another Love — Tom Odell.

⋆ටᆼට⋆

A sala estava cheia, Beom se sentia encomendado mais ainda. As pessoas o olhavam, aquilo já estava lhe dando raiva, qual era o porra do problema das pessoas? Eles nunca tinham visto um aluno novo? Mais que merda. Beom voava longe em seus pensamento, e um deles era em como ele iria bater naquela menina sem ir pra diretoria depois. Desde que Beom chegou na sala, aquela menina não tirava os olhos dele, ela deixava óbvio seu olhar de nojo sobre o garoto, era mais uma riquinha mimada.

— Ai, teria problema em eu quebrar a cara daquela menina. — Sussurrou para Kai, que estava ao seu lado.
— Acho que não. Mas você iria ficar lisonjeado se conseguir, ninguém nunca levantou a mão pra ela.
— Pos eu serei o primeiro. Não fui de jeito nem um com a cara dela.
— Não é só você. Ninguém gosta dela.

A garota continuo olhando para ele, vez ânsia de vômito, aquilo foi a gota d'água. Beom estava pronto para se levantar e arrancar os cabelos - se é que aquilo poderia ser chamado de cabelo - da mesma, mas para sorte da garota, a Professora chegou.

— Hello, Alunos. — Disse sorrindo, colocando suas coisas em cima da mesa. — Tudo bem com vocês? — Perguntou recebendo um sim dos alunos — Comigo está ótimo. Eu estava com saudades de vocês. — Aquilo obviamente era mentira. Professor nem um sente saudades dos alunos. — Uh, tenho novidades. — Sorriu mais ainda. — Temos um aluno novo na classe. Por favor, venha para frente. — A mulher mais velha olhou para a sala, em procura do novo aluno.

Sem nem um pouco de ânimo, Beomgyu se levantou e andou até a frente, parando no lado da professora.

— Se apresente, por favor.
— Eu sou Choi Beomgyu, tenho dezoito anos.. é isso.
— Só isso?
— Oque mais quer que eu diga, querida professora?
— Oque você gosta de fazer? Gostos musicais? Esporte?
— Bem, eu gosto de cantar, dança, e de esporte... só basquete mesmo. E também gosto de cozinhar.
— A você canta. Cante um trecho de uma música para nós.
— Ah, bem...
— Algum problema?
— Não.
— Então cante. Pode cantar qualquer música.
— Canta Snowman, Beom — Heuningkai falou, recebendo um aceno de cabeça de Beom.
— I want you to now that I'm never leaving 'Cause I'm Mrs. Snow, 'til death we'll be freezing. Yeah, you are my home, my home for all seasons so como on, let's go. Let's go below zero and hide from the sun, I'll love you forever where we'll have some fun. Yes, let's hit the North Pole and live happily, please don't cry no tears now It's Christmas, baby. My Snowman and Me, eh. — Cantou, sem erros. Após terminar, recebeu aplausos da sala. Se amaldiçoou por ter corado.
— Que lindo. Sua voz é muito linda, Beomgyu. Muito linda mesmo. — A professora dizia entre aplauso.
— Obrigado. — Sorriu tímido.
— A voz dele pode até ser "bonita", mas obviamente a minha e mil vezes melhor. — Era ela, a garota. Beom suspirou fundo.
— Sua voz pode até ser mais bonita que a minha, mas tem uma coisa em que eu sou melhor que você.
— Não existe ninguém melhor que eu. Eu sou perfeita.
— Ah, existe sim. Eu, por exemplo! Sou muito mais bonito que você.
— Mais nem em outro mundo, queridinho.
— Querida.. você já se olhou no espelho? As, espera.. não tem como você se olhar no espero, toda vez que você vai tentar, o espelho quebra de tanta feiúra. Mas olha pra mim, olha pro meu rostinho, olha pra esse rostinho liso, esse rostinho com pele de bebê. Muito diferente dessa sua fuça, o meu rosto é bem cuidado, mas o seu... você passa tanto reboco nessa sua cara que a pele dela está se danificando. — Silencio. A sala inteira estava silenciosa.
— Você tem noção de com quem você está falando, garoto? — Levantou com raiva, andando até Beomgyu.
— Não, e nem quero. Não me interessa saber quem é você, isso não irá fazer diferença na minha vida mesmo. — Silencio.
— Garoto, eu sou filha de um dos homens mais ricos de toda a Coréia. Eu posso mandar te prender.
— Por quê eu iria preso? Não estou cometendo nem um crime.
— Aah, seu- — Sua fala foi cortada por um aplauso.