𝗖𝗮𝗽í𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟭𝟭 - 𝗦𝗼𝗺𝗲𝗯𝗼𝗱𝘆 𝗧𝗼 𝗬𝗼𝘂

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Sangue. Sua testa estava banhada de sangue, obviamente doía. Namjoon, olhou para a mulher, seu olhar transmitia ódio, um ódio incompreensível.

— A culpa é dele, amor! — Apontou para Jin, que tentava estancar o sangue. — Ele provocou.
— Para com isso!! Ele não tem culpa de nada! Você que fica com essas sua paranóias.
— Mas também foi culpa do Tae, amor. Ele.. não era pra ele estar lá atrás. — O Auge. Namjoon olhou pra mulher mais uma vez, antes de dar um tapa na sua cara. Foi a primeira vez que levantava a mão para uma mulher. — N-Namjoon — Levou a mão até o rosto.
— Não culpe meu filho pelo seu erro!! — Virou-se e andou até o filho que gemia de dor. — Como ele está?
— Está tudo bem, Senhor. O corte na foi fundo, mas precisa lavar para poder fazer o curativo.
— Claro.
— Irei pegar a caixa de primeiros socorros.
— Ok. Vou levá-lo até o quarto.

Jin passou pela cozinha, em passos apreçados, entrou em um dos quartinho que havia ali e pegou a caixa de primeiros socorros. Voltou a passar pela cozinha.

— Oque aconteceu? — Yeonjun correu até o pai.
— A esposa do Sr. Kim, machucou o filho mais novo dele.
— O Taehyun?! — Beomgyu levando aos pulos da cadeira. — Como ele tá?
— Machucado, burro. — Yeonjun disse
— Ele está bem, mas precisa fazer o curativo. Então sai da minha frente por favor. — O Kim mais velho assentiu e saiu da frente do pai, que correu em direção à escada. Beomgyu não demorou muito e correu atrás do pai.

Chegaram ao quarto, bateram na porta e entraram logos após o "Podem entrar". Jin entrou e foi e direção a cama, onde sentou-se e olhou para o ferimento. Beomgyu andou até o outro lado da cama, sentando ao lado de Kang.

— Vai dor um pouquinho. — Jin falou, começando a fazer o curativo. Kang pegou na mão de Beomgyu, esse que não êxito em entrelaçar os dedos. Minutos depois, Jin terminou o curativo e olhou para o filho, que mantia seus olhos no garoto ferido. — Então... — Se entreolhou com Namjoon, e depois olharam para mão dos filhos.
— Tá com dor? — Beomgyu perguntou, sussurrando.
— Só um pouquinho. — Kang sussurrou de volta.
— Bem, acho melhor deixarmos vocês sozinho. — Jin falou já se levantando - Irei fazer algo para comer, Sr. Kang. Com licença. — Se curvou e andou até a porta.
— Me espere, SeokJin, já irei sair também. — Chegou mais perto do filho e beijou o topo da sua cabeça. — Volto depois, irei resolver algumas coisas. Cuide bem dele, Beomgyu. — Olhou pro garoto que corou. Andou até a porta e saiu junto de Jin. Riram, assim que a porta se fechou.
— Como se sente?
— Mais ou menos. — Se sentou encostando sua costa na cabeceira da cama. — Por quê veio?
— Papai falou que sua mãe havia lhe machucado, fiquei preocupado. Apenas vim por impulso.
— Ela não é minha mãe, nunca foi e nunca vai ser. — O silêncio desconfortável se fez presente após Kang terminar de falar. — Você realmente ficou preocupado comigo?
— Bem... você... — Corou.
— Eu oque? — Passou o braço em volta da cintura do mais novo, o puxando pro seu colo.
— Kang, oque pensa que.. oque está fazendo? — Tentou se soltar, mas falhou. Sua respiração ficou sem controle e seu coração palpitava forte, Kang estava se aproximo de mais do seu rosto.
— Você não me respondeu. — Continua a se aproximar do Choi, que corava. Chegou tão perto que já podia sentir a respiração do outro. — Realmente ficou preocupado comigo? — Sussurrou contra os sábios do garoto em seu colo.
— Bem.. é que você.. — Passou os braços ao redor do pescoço do mais velho.
— Eu? Pode dizer.
— Você.. mexe comigo! Pronto falei.
— Eu mexo com você?
— Sim, você meche muito comigo! Eu não sei o porque mas você mexe! Sei que nos conhecemos a pouco tempo, mas você mexe comigo de uma forma.. indecifrável. — Disse.

Kang sem perder tempo o puxou para um beijo, que logo foi correspondido. Se beijaram por longos segundos. Um beijo calmo, cheio dos sentimentos ainda desconhecidos pelos mesmos. A maldita falta de ar se fez presente, separando os dois, que respiravam pesado, com as testas coladas.

— Se eu te dizer uma coisa, você acredita? — Beomgyu falou.
— Claro. — Olhou nos olhos do garoto.
— Acho que tou me apaixonado por você, Kang. — Sorriu. Ao ouvir aquilo Kang sorriu vitorioso, tinha feito o garoto se apaixonar por si, e nem precisou terminar seu as fazes de sua plano. Sem muita demora, puxou o garoto para outro beijo. Ele precisaria convencer o garoto de que estava realmente apaixonado por ele, e por quê não usar a maior arma pra isso? O beijo.
— Se acha, eu tenho certeza. Nunca sentir por ninguém o que sento por você. — Falou sorrindo.

Sorriam um para o outro. Beomgyu se aconchegou no peito do mais velho que o abraçou, ficaram ali trocando carícias, quando os gritos tomaram conta do interior da casa novamente, assustando os garotos. Que de imediato se levantaram e correram até à escada, parando no topo dela.

— NAMJOON, POR FAVOR, NÃO! EU TE EMPLORO, POR FAVOR! — A mulher berrava, entre o choro.
— Eu disse! Você deveria ter me ouvido.
— Desculpa! Eu prometo não fazer isso de novo, mas por favor.. — A mulher olhou para o mais velho. — Eu te amo.
— PARE DE PROMETER COISAS QUE VOCÊ NÃO IRA COMPRI! São os meus filhos! Eu aceitei me casar com você, desde que você não fizesse mal algum pros meus filhos. Mas desde que você passou pela porra da porta, a minha casa virou um caos, meus filhos não te suportam, eu até levei em consideração o fato de você está falando o fato da minha falecida esposa, por que pensei que você não entendia direito, também pensei que eles só faziam intrigas por ainda não terem se acostumado com você, mas é diferente, muito diferente! Você enlouqueceu, não me importo que brigue comigo, mas com os meus filhos não! Agora olha onde chegamos por sua culpa.
— Namjoon, por favor.
— Pare de pedir Por favor! Oque você fez não tem perdão. Eu queria muito cumprir o trato de ficar casado com você por cinco anos. — Riu sem humor. — Cinco anos... Em três anos você transforma minha casa em um campo de guerra, sabe sei lá oque você faria em cinco anos. — Pôs as mão na cintura. — Mas eu cansei, as pessoas cansam, e eu cansei, tá?! Se sua intenção era fazer eu me apaixonar por você, parabéns, você consegui o contrário. No momento em que passou a tratar os meus filhos assim, perdeu todas as chances de me fazer apaixonar-me por ti, e hoje foi o auge. Você machucou o meu filho, isso eu não admito! Vá arrumar suas coisas, irei mandar meu advogado preparar os papéis do divórcio. Quando chegar, você vai assinar e sumir das nossas vidas. — Virou-se para sair, mas a mulher o impediu.
— Namjoon, desculpa, eu juro...
— Já falei pra parar com isso!! — Puxou sua mão, olhando pra mulher que chorava rios. Iria falar, mas sua atenção foi diretamente para a escada.
— TACA O PAU DOIDO!! — Kang gritou.
— Taehyun! — Riu, repreendendo o garoto.

A atenção de todos presentes foi diretamente para a seguinte cena: Kang com o braço em volta do pescoço de Beomgyu, esse que tinha os braços na cintura do outro, o segurando para que ele não caísse, e ainda escondia seu rosto no pescoço do outro.
— Taehyun, era pra você estar descansado. — Namjoon olhou pro filho.
— Estou bem, papai! Eu sou um homem forte!
— Tá vendo, Namjoon? Ele está bem, então por favor, não peça divórcio.— A mulher que ainda chorava se levantou olhando pro mais velho.
— Estou melhor agora né? Querida você tem sorte de ter sido só um corte. Você poderia ter me matado! Sua louca!
— Eu.. eu..
— Cala a boca! Taehyun volte por quarto, e você, vá arrumar suas coisas. Irei ligar para Robert.

Kang apenas obedeceu, e com ajuda do Choi, ele voltou pro quarto se deitando na cama. Tirou a blusa e a calça que usava, ficando apenas de cueca, fazendo o mais novo se virar, corado.

— Oque foi?
— Você não tem vergonha? Está quase nu na minha frente.
— Até parece que nunca me viu nu! — Riu, e andou até o garoto que ainda se estava de costas, o abraçando por trás — Dorme aqui hoje? — Perguntou, já puxando o garoto pra cama.
— Isso seria estranho, não? E se seu pai vier aqui, e nós ver dormindo juntos?
— Fica tranquilo, eu vou trancar a porta.
— Bem.. ok. — Tirou a calça, ficando só de blusa e cueca. Deitou-se ao lado do mais velho.
— Vem cá. — Puxou o garoto pra mas perto, esse que se aconchegou em seu peito.

Trocaram carícia por um bom tempo, até o mais novo dormir. Kang olhou para o mesmo.

— Coitado, não sabe oque te espera, Princesa. — Disse por fim, fechando os olhos, e dormindo.

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𝗦𝗼𝗺𝗲𝗯𝗼𝗱𝘆 𝗧𝗼 𝗬𝗼𝘂 - 𝗧𝗮𝗲𝗴𝘆𝘂 𝗮𝗻𝗱 𝗬𝗲𝗼𝗻𝗯𝗶𝗻Onde histórias criam vida. Descubra agora