𝗦𝗼𝗺𝗲𝗯𝗼𝗱𝘆 𝗧𝗼 𝗬𝗼𝘂 - 𝗧𝗮𝗲𝗴𝘆𝘂 𝗮𝗻𝗱 𝗬𝗲𝗼𝗻𝗯𝗶𝗻

𝗖𝗮𝗽í𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟭𝟳 - 𝗦𝗼𝗺𝗲𝗯𝗼𝗱𝘆 𝗧𝗼 𝗬𝗼𝘂

⋆ටᆼට⋆

Respirações próximas, os lábios a poucos centímetros de distância, os olhos do mais velho eram intercalados entre a boca e os olhos do mais novo. Namjoon não media forças na hora de apertar a cintura fina do Kim mais novo, esse que arfou.

— Senhor, isso é errado.. — Disse, ao ver o mais velho aproximar mais ainda seus rostos.
— Não, não é. — Segurou as mão do Kim, que tentava o empurrar pra longe. — Eu sei que você quer.
— Eu não quero, por favor, se afaste. — Tentou soltar as mãos, mas falhou.
— Não minta, Seokjin.
— Não estou mentindo. - Insistiu.
— Não é oque seus olhos dizem. — Olhou pro olhos do Kim.

Sem perder tempo, Namjoon avançou em direção ao lábios do Kim, que tentou de todos os modos se desvencilhar do ato. Os segundos iam se passando, e Jin ainda lutavam contra o beijo, mas era tudo em vão, Namjoon era bem mais forte que ele, oque o dava vantagens. Ao poucos, Namjoon foi soltando as mãos do Kim, que por impulso levo-as em direção a seu pescoço, desistindo de tentar separar o beijo. Com as mãos livres, o Kim mais velho as levou até a cintura do outro, apertando com força, enquanto o outro puxava os cabelos de sua nuca.

Era o momento perfeito, no lugar não tão perfeito, mas inda sim bom.

KIM SEOKJIN

Abracei o pescoço de Namjoon, esse que pegou em minhas coxas e me puxou para seu colo. Entrelacei minhas pernas em sua cintura, gemendo e arfando baixo enquanto ele apertava minha coxa. Foi questão de segundos, ele me colocou sobre sua mesa, fazendo-me deitar. Separamos o Beijo e ele me olhou.

— Seus lábios são uma delícia. — Disse, passando a língua pelo lábio inferior.
— Senhor.. — Gemi manhoso e baixo. Acaricie seja bochecha, mas eu acho que ele não quer carinho, não.

Ele voltou a me beijar, agora dando falsas estocadas na minha bunda. Ele está com desejo, eu sinto isso. Me pergunto quanto tempo faz que ele não transa.., mas isso não importa agora. As mãos dele foram para a barra da minha camisa, puxando-a pra cima com a intenção de tirá-la. Nos separamos para que ele pôde-se tirar minha camisa, mas paramos após "leves" batidas na porta. Ótimo, quem o filho da mãe que está atrapalhando minha transa?

Sem ao menos esperar, a porta do escritório foi aberta e logo em seguida, uma Woo-Young chorosa entrou. Me levantei rápido da mesa, ajeitando minha postura.

— O quê você que? — Namjoon perguntou. Era visível que ele não estava nem um pouco contente.
— Namjoon, vamos conversar por favor. — Ele suplicou, chegando perto de Namjoon.
— Não temos nada pra conversar, a decisão já está tomada. Você sai hoje dessa casa, sem mas conversa. — Ele olhou com desgosto pra mulher.
— Namjoon, eu te amo. Por favor, não faz isso comigo, não faz isso com a gente. Eu prometo mudar, eu prometo. — Ela se ajoelhou.
— Não faça promessas que não você poderá cumprir, Woo-Young. Agora ande, saia do meu escritório, já cansei de perder saliva com você.
— Nam...
— Mandei você sair! — Exclamou alto, apontando pra portar. Acho que a Woo-Young percebeu que não iria funcionar esse showzinho dela, por que ela simplesmente se levantou e saiu, batendo porta. — Então, onde estávamos mesmo? — Namjoon se virou pra mim, vindo em minha direção, mas eu o parei.
— Não, Sr. Kim. Vamos parar por aqui. — Disse me afastando.
— Por quê? Parecia que você estava gostando.
— Eu estava, só que... o senhor é casado.
— Daqui uns dias não serei mas casado.
— Senhor, não complique as coisas. Oque seus filhos vão pensar ao descobrir que você beijou o empregado? um homem.
— Eles iram entender, até porque não podemos descartar o fato de que seu filho está se envolve com o meu filho. — Ele disse, e eu o olhei, surpreso. — Você acha que eu não sei que seu filho está ficando com o meu? — Assenti. — Pôs eu sei, e se que saber, eu acho que não teria problema nenhum em nós nos relacionarmos. — Voltou a se aproximar, agora agarrando minha cintura. — Vamos, SeokJin. Eu sei que você também quer. — Aproximou nossos rostos. Estávamos tão perto, estávamos prontos para começar um novo ósculo, mas como a vida não é um mar de rosas e felicidade de pobre dura pouca, batidas foram desferidas não porta, oque ocasionou na separação do nosso corpo. — Mas que caralho!! — Exclamou alto. — O quê, porra!

A porta foi aberta, era Taehyun. Ele andou até o pai, me olhando logo em seguida.

— Você pode sair, empregado? — Falou me olhando com um certo... Nojo? Esse menino é muito abusado por meu gosto. A mãe dele não deve ter dado umas boas chineladas nele, por isso que ele é assim. Se fosse eu... coitado. — Não escutou? Tá surdo? — Saindo do transe, pisquei algumas vezes em sua direção, ouvindo um riso deixar os lábios de Namjoon. — Sai, Porra!!
— Olha o palavriado! — Namjoon repreendeu. — E não fale assim com ele.
— Tá tudo bem, Senhor. Eu que me distrair com meus pensamentos. — Olhei para Namjoon, mas logo minha atenção volta pro mais novo. — Desculpe, Sr. Kang. Irei me retirar, com licença.

Me curvei, comecei a andar em direção a porta, estava preste a sair do escritório quando um " Não faz mas que sua obrigação, empregado " Saiu da boca do Kang. O suspirou que eu dei agora, foi todo o ar do meu pulmão, que eu comecei até sentir falta de ar. Agora fora do escritório, andei em direção à cozinha, mal entrei e já tava querendo sair. Minhas mãos foram para meus olhos enquanto eu giro meu corpo.

Nunca em toda a minha vida pensei que iria presenciar esse momento, pelo menos não em uma cozinha. Estou traumatizado.

— Yeonjun, que merda é essa?! — Perguntei ainda indignado.
— A-Appa.. — Ele me olhou assustado, não só ele como sua companhia também. Olhei pra trás, voltando a cobrir minha visão logo em seguida.
— Kim Yeonjun! Se vista agora! Anda! — Exclamei. Meu Deus, nunca pensei que iria ver o meu filho em uma situação como essa. Que horror, meus olhos querem se fechar e nunca mas se abrir.
— Appa, não é nada disso que você está pensando. — Disse falho.
— Nãos estou pensando em nada. Só por favor, se vistam e saiam da cozinha.
— Mas nem estamos nus, Appa. — Ele disse.
— Eu disse pra saírem! — Quase gritei. Oh, Jesus, por que não teve piedade de meus olhos?

Os dois passaram por mim, e eu finalmente pude respirar tranquilo. Nunca mas eu voltaria a ver a quela cozinha como uma simples cozinha, não depois dessa cena.

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