𝗦𝗼𝗺𝗲𝗯𝗼𝗱𝘆 𝗧𝗼 𝗬𝗼𝘂 - 𝗧𝗮𝗲𝗴𝘆𝘂 𝗮𝗻𝗱 𝗬𝗲𝗼𝗻𝗯𝗶𝗻

𝗖𝗮𝗽í𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟭𝟮 - 𝗦𝗼𝗺𝗲𝗯𝗼𝗱𝘆 𝗧𝗼 𝗬𝗼𝘂

⋆ටᆼට⋆

"Não! Isso não pode acontecer!! Não posso permitir me apaixonar novamente!!! Não... posso.." Beomgyu pensava. Era por volta das cinco da manhã, o garoto havia acordado cedo, então decidiu ir para à cozinha.

— Beomgyu? Oi, filho. — Jin entrou na cozinha. — Onde você dormiu? Ou melhor, com quem você dormiu? — SeokJin andou até o filho e sentou ao seu lado.
— Dormir no quarto do Sr. Kang... desculpa. Eu não deveria fazer isso. — Abaixo a cabeça.
— Oh, meu amor, está tudo bem. — Jin abraçou o filho. — Você gosta dele?
— Eu não sei! Meus sentimentos estão confusos, ontem, eu disse que estava gostando dele, mas agora... eu não sei mas! Eu não sei oque sinto! Meu coração está tentando uma pequena brecha, para trazer de volta os sentimentos que levei embora, pra bem longe, e que não pretendia mas trazer de volta. E meu cérebro diz que eu não devia! Que é errado. — Jin escutou o choro do filho, levou suas mãos até o rosto do mais novo e o levantou.
— Filho... sei que é difícil, mas tem tentar superar, meu amor. — Enxugou as lágrimas do mais baixo.
— Não consigo. Por quê é sempre assim, Appa? Se eu pudesse voltar no tempo, isso nunca teria acontecido!!
— Filho..
— Eu me sinto sujo, me sinto a pessoa mais suada de todo o mundo.
— Choi Beomgyu! Já chega disso! Já fazem 5 anos que isso aconteceu. Filho, você tem que desapegar disso, tem que seguir em frente! Eu sei que foi humilhante, que foi triste, mas... as coisas acontecem assim querido, faz parte da vida, amor.
— Eu sei, só que... so de lembrar... — Voltou a chorar.
— Tá tudo bem querido, tá tudo bem. Papai tá aqui, pra quando você precisar. — Puxou o filho pra um abraço, que foi retribuiu. O mais novo escondeu o rosto no pescoço do pai, esse que beijou o topo da sua cabeça. — Eu sei que é horrível, eu sei. Mas você não pode continuar assim, tem que se permitir amar de novo, filho. — O Choi fungou. — Vai lavar o rosto, ou melhor, tomar um banho. E não pense muito nisso. — Beomgyu assentiu, enxugou as lágrimas e andou em direção ao quarto. — Não pense muito.. querido.

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Estavam na última aula, e Beomgyu não estava ligando muito. Seus pensamentos voavam longe, ele só queria ir para casa. Mergulhados em seus pensamentos, Beomgyu só se deu conta de que a aula havia acabado quando percebeu que estava sozinho, pelo menos ele era oque ele pensava.

— No você tanto pensa? — Pergunto chegando perto.
— Aah, Que susto menino. — Olhou para trás, dando de cara com mais velho.
— Você não respondeu, mas tudo bem. Eu queria saber porque você saiu do quarto sem me acordar.
— E deveria?
— Sim! Eu poderia chegar atrasado na escola.
— Aham, vou fingir que acredito. — Revirou os olhos, se levantando pra sair.
— Oque você tem? — Se levantou.
— Nada, por que?
— Você tá estranho.
— Não tou estranho.
— Oque foi? Não dormiu bem?
— Tá tudo bem, eu dormir bem, deve ser só impressão sua. Agora eu tenho que ir, com licença Sr. Kang. — Disse por fim, saindo da sala.
— "Sr. Kang" ?.. oque você tem? — Estranhou. Andou em direção ao portão da faculdade, e esperou seu irmão, que não tardou em chegar, junto com os outros três garotos. — A gente pode conversar? — Perguntou para Beomgyu, esse que se agarrou no braço do irmão, negando.
— Jun.., podemos andar um pouco pelo parque? — Perguntou baixo para o irmão.
— Claro, deixa eu ver se o Heuningkai que ir também.
— Não! Digo.., não quero que ele vá. Podemos ser só eu e você? — Yeonjun estranhou, mas aceitou.
— Meninos, eu e o Beomgyu vamos ali, não iremos demorar. Vocês podem ir para casa sem nós.
— Vão aonde? — Soobin perguntou.
— Vamos apenas tomar um pouco de ar, ele não está se sentindo bem. — Yeonjun disse.
— Não acha melhor levar ele no hospital?
— Não! Tá tudo bem, ele só precisa de um pouco de ar. Vamos, Beomgyu. — Puxou o irmão.

Eles andaram por longos minutos, até chegarem no ao parque. Se sentiam em um dos bancos, e Yeonjun se virou pro irmão.

— Oque aconteceu?
— Nada, Hyung. — Abaixou a cabeça.
— Não minta pra mim, Beomgyu. Diga logo oque aconteceu.
— Ele tá voltando.. — Respondeu, ainda cabisbaixo.
— Ele quem?...
— Ele, Hyung... — Levantou a cabeça, olhou para o irmão, esse que conseguiu ver o desespero e o medo não olhos chorosos do mais novo,
— Não! Ele não está voltando, ele está bem longe. — Abraçou-o — Ele não vai te achar, nunca!
— Ele vai... eu sinto.
— Não! Você não sente! Você está apenas... perdido. Você acabou de desbloquear um sentimento.
— Não, Hyung, é sério. Eu sinto, sinto que ele tá voltando, e que vem atrás de mim.
— Se ele vier, papai e eu iremos quebrar a cara dele. — Acariciou o cabelo do garoto. — Agora vamos, vamos para casa. — Levantou, estendeu a mão para o irmão, que agarrou. — Muito bem, vamos limpar essas lágrimas. — Levantou o garoto, e passou os dedos pelo rosto do mesmo, enxugando miseravelmente quase nada.

Voltaram a andar, Yeonjun ia o confortando. Aquela sensação estava lhe matando.

— Você ainda é tão ingênuo, Beomgyu. — Sorriu de canto, olhando por detrás da árvore, os dois garotos se afastarem.

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Trabalhavam no almoço, Beomgyu tentava ao máximo se concentrar no que fazia, mas era difícil. De longe, Jin e Yeonjun observavam de longe, preocupados.

— Oque tá acontecendo com ele? — Jin perguntou.
— Não sei... ele tá com medo, medo dele voltar.
— Ele não vai voltar.
— Ele diz que sente, que sente que ele vai voltar, e que virar atrás dele.
— Ele ainda não superou... — Olhou para o filho, esse que deu um gritinho, ao cortar o dedo. — Querido.. — Andou até o garoto. — Oh, vá fazer um curativo. — O garoto assentiu, e saiu da cozinha indo para o quarto.
— Isso está mexendo com ele, e não é de um jeito bom. — Chegou perto do pai.
— Vamos ter que ficar de olho nele...
— Se isso continuar, ele nunca conseguiram entrar em um relacionamento de novo. — Olhou pro pai.
— Bem, vamos continuar.

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Obs: Cap não revisado.