O FOGO

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Antony esperou que Caetano dissesse mais alguma coisa, mas então um barulho vindo de dentro da casa interrompeu eles, uma pessoa familiar apareceu na porta.

David: Desculpa, Caetano, mas não consigo mais manter elas lá dentro. Elas estão impossíveis!

Caetano: David, eu... ok, deixe elas saírem.

Era óbvio para David  quem era o visitante, mas ele não prestou atenção, apenas o ignorou. Então a porta abriu e uma garota saiu correndo, Antony tinha certeza de que era jasmim.

Antony: Olá, Jasmim!

Jasmim: Ah, Olá!

JASMIM PERCY, 7 ANOS ( QUASE 8)

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JASMIM PERCY, 7 ANOS ( QUASE 8)

Ela não deu muita atenção a ele, se manteve ocupada fazendo uma bola de neve. E então, do nada outra garota saiu correndo de casa.

Pérola: Pai! Meu boneco de neve!

( Voltem ao primeiro capítulo do livro anterior, caso não lembre dessa fofinha! )

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( Voltem ao primeiro capítulo do livro anterior, caso não lembre dessa fofinha! )

Ela colocou os braços ao redor da cintura do pai e nem olhou para Antony.

Antony: ( Pai? Então Caetano é um pai? Essa garota não é adotada, posso ver pelo cabelo dela. É cacheado como o de Caetano. Ela tem uns cinco anos de idade, seis, no máximo. Poderia até mesmo ser minha filha...)

De repente, a garotinha se dirigiu a Antony.

Pérola: Quem é você? Qual é o seu nome?

Antony: Meu nome é Antony. E qual é o seu?

Mas naquele momento, Caetano interrompeu.

Caetano: Querida, vá lá para dentro com a Jasmim. Eu tenho que falar com o Sr.Antony , mas entro daqui a pouco.

As duas garotinhas imediatamente entraram, e Caetano e Antony ficaram sozinhos.

Caetano: Você está aqui. O que você quer?

Antony: Eu vim te ver, para ter certeza de que estava bem.

Caetano: Estou bem.

Antony: Vejo isso e fico feliz. Não foi a minha intenção te incomodar.

Caetano: Você não está me incomodando.

Antony: Estou, Caetano. Consigo sentir. Se não, você me convidaria para entrar e conversaria um pouco comigo.

Caetano: Exatamente seis anos depois que você foi embora, aparece exatamente onde me deixou. O que eu devia fazer?

Antony: Não sei, talvez apertar a minha mão, dizer "Ei, bem-vindo de volta"... acho que eu não espero muita coisa.

Caetano engoliu seco e estendeu a sua mão direita para ele. Antony pegou sua mão e um único toque foi o suficiente para ele abracá-lo. Depois que Caetano estava no abraço dele, sua respiração estava rápida e ele soluçava. Depois de algum tempo, Caetano se afastou e olhou para ele. Então levantou os braços e o abraçou de volta. Apesar de não significar nada, Antony  achou esse ato muito promissor.

Antony também não deixou de notar que não havia uma aliança no dedo dele. Perceber isso fez ele pensar na possibilidade de os dois ficarem juntos novamente, mas então deixou essa ideia de lado

Antony: ( É egoísta da minha parte esperar isso. Ele criou uma nova família. Um anel não significa nada, nem uma assinatura. ) Então, como você está, Caetano?

Caetano: Você deixou a base depois de seis anos e vem para cá me perguntar isso?

Antony: Sim.

Caetano: Estou bem. Se isso é o que te preocupa, não precisa mais se preocupar. Agora você sabe o que queria saber, Antony.

Antony: Hahaha. O Caetano que eu deixei aqui nunca seria tão frio comigo.

Caetano: Isso mesmo. Você acabou de responder a sua própria pergunta. O Caetano que você deixou aqui não existe mais. Frieza é a única coisa que você vai ter de mim.

Naquele momento, uma rajada de vento frio emaranhou alguns fios do cabelo dele. Antony instintivamente levantou a mão para tirá-los do rosto dele e olhá-lo bem. Caetano facilmente se entregou, o que fez Antony acreditar que ele só estava fingindo, porque o mesmo fechou os olhos assim que a mão dele tocou o seu rosto.

Caetano ficou calmo, esperando o próximo movimento dele. Antony não conseguiu resistir, então se aproximou, abaixou a cabeça e sussurrou no ouvido dele.

Antony: Aposto que ainda há um fogo em você, como havia quando estava nos meus braços.

Caetano: Você matou esse fogo! Ele não existe mais. Por favor, só vá embora.

Ele disse essas palavras sem abrir os olhos. A respiração dele se misturava com a de Antony, o que o tentava a beijar ele.

Antony: Pérola...

Caetano: Não me chame assim. Por favor, vá.

Soou como se Caetano estivesse implorando para Antony ir embora, então se afastou e esperou ele abrir os olhos.

Antony: Eu vou agora, mas volto, porque sei que você está escondendo alguma coisa. Você diz que está bem, mas não tem um sorriso no seu rosto. Eu não vi um único sinal de felicidade em você, um homem que tem tudo que precisa para ser radiante. Eu conheço essa sua aparência, não esqueça que eu fui responsável por ela.

Continua...

O toque da Besta 2 (Romance Gay+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora