UMA VIAGEM 1/2

473 41 1
                                    

Antony: Eu quero que seja como uma explosão que você nunca vai esquecer.

Caetano agarrou Antony pela nuca, se pressionando contra os lábios dele.

Antony: Eu vou compensar por todos os orgasmos que você perdeu ao longo desses anos.

Caetano: Não diga isso, por favor, não...

Antony: Ah, sim, eu vou. Por que você esperou por mim esse tempo todo, você não permitiu que outras mãos te tocassem.

Ouvindo essas palavras, de repente Caetano se arrancou daquele sonho. Ele pegou a toalha e a enrolou novamente no seu corpo.

Caetano: De onde você tirou essa ideia?

Antony: Que ideia?

Caetano: De que ninguém me tocou em todos esses anos. Quem você acha que eu sou? Um bobo que chorou por você enquanto você dormia com um homem diferente a cada semana? E agora, você acha que é o salvador que veio me ajudar a acabar com a seca? Bem, eu preciso dizer que você está errado! Eu nem lembrava de você. Outros homens tocaram a minha pele, me deram orgasmo, fizeram eu sentir prazer.

Antony: Você está mentindo, Caetano. Isso não é verdade!

Caetano: Hahaha. Mentindo? Bem, se acha que eu estou mentindo, o problema é todo seu. Não acho que qualquer homem ficaria dormindo sozinho por seis anos. Ele poderia, pelo menos uma vez, ir para uma balada, achar um homem e transar com ele no banco de trás de um carro.

Antony: Não, isso não pode ser verdade!

Caetano: Você acha que me conhece, certo? Mas está errado. Eu sei porque você está aqui - Para alimentar o seu ego, provar para si mesmo que eu tenho um fraco por você. Sim, ainda tem química entre nós, não vou negar. Mas nessa idade eu não ligo para química. Eu quero um homem em que eu possa confiar, o que importa para mim agora é segurança e confiança. Eu preciso de alguém que vai ficar comigo nos bons e maus momentos. E eu não tenho essa confiança em você. Não teve uma única coisa que você fez que ganhou a minha confiança.

Antony sabia que Caetano tinha razão. Por mais forte que fosse a dor que aquelas palavras causavam na sua alma, ele tinha que admitir que foi ele quem construiu uma parede firme de concreto entre eles. E sabia que podia ter perdido Caetano para sempre.

Antony: Eu vou... levar o cachorro para passear.

Apesar de ele saber que era o culpado, ainda não queria desistir. Antony decidiu se esforçar ainda mais e conquistar Caetano de novo com sua persistência, para mostrar a ele que era diferente agora.

.

.

.

ALGUNS DIAS DEPOIS...

Caetano foi para a sala de estar, onde encontrou Antony ascendendo a lareira.

Antony: Uau! Você está lindo, Caetano.

Antony: Uau! Você está lindo, Caetano

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Caetano: Antony, nós vamos viajar.

Antony: O quê? Por favor, repita. Eu ouvi que vocês iam viajar.

Caetano: Sim, eu e a Pérola. Nós vamos viajar.

Antony: Mas pra onde? E por quê? Se você está fugindo porquê...

Caetano: Pérola e eu vamos visitar a minha mãe. Vamos ficar fora por alguns dias. Nós temos que usar esse tempo antes que os trabalhos na fazenda comecem. Além do quê, a Pérola precisa ver a avó dela pelo menos duas vezes no ano.

Antony: Não mais do que isso?

Caetano: Não.

Continua...

O toque da Besta 2 (Romance Gay+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora