SEM LIMITES

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Antony já estava ficando animado só de olhar para ele vestido naquela roupa sexy e com um sorriso enigmático no rosto.

Caetano: Essa é a primeira vez que eu te vejo de terno.

Antony: Então? O que você acha?

Caetano: Você está muito gato. A camisa branca faz um contraste legal com as suas tatuagens. A brancura da camisa faz elas ganharem vida. Eu gostei.

Antony: Hahaha. Você me parece muito bem. Está absolutamente perfeito! Eu nunca te vi tão bonito assim antes.

Caetano: Então, que tipo de show você está esperando ver hoje, Sr.Knox?

Antony: Um show dirigido pela vida e destino. Eu queria ficar sozinho com você. Para nos conectarmos e te levar num encontro.

Caetano: Hahaha. É impossível a gente se conectar.

Antony: Nós estamos conectados de várias formas, Caetano. Você sabe. Ainda estamos. Essa coisa entre a gente ainda está viva, é tangível, tem pulso e vibra.

Então Caetano inesperadamente colocou a mão na coxa dele e afundou os seus dedos no tecido da calça. Antony evidentemente gostou do toque.

Caetano: Você quer que seja assim nessa noite também?

Antony: Você nem precisa perguntar isso, Pérola.

Caetano direcionou o olhar para o volume na calça dele e sorriu lascivamente.

Caetano: Sim, mas eu quero saber mais uma coisa. Você vê todas essas mulheres e homens te olhando? Você quer alguma delas/deles? É óbvio que elas/eles gostariam de te ter.

Antony: Eu não ligo para nenhuma delas ou deles. Eu quero...você.

Caetano pôde sentir a mão dele na sua perna, os dedos deslizando para cima e para baixo.

Caetano: Eu tenho que te contar uma coisa. Na verdade, eu tenho que admitir uma coisa.

Antony: O que, Pérola?

Caetano: Eu nunca imaginei que a sua persistência chegaria tão longe. Longe o suficiente para quebrar a minha resistência.

Antony: Hahaha. Você está com fome?

Caetano: Sim, muita.

Então Caetano checou a hora e olhou em volta deles.

Caetano: Nós temos tempo o suficiente pro que está em oferta, e é muita coisa.

Antony: Você merecia um jantar sem preocupações, com relaxamento, admiração, respeito. Você precisa tirar uma folga pelo menos uma noite. Então hoje você deveria agir como se não houvessem...

Caetano: Limites.

Ele colocou um dedo contra os lábios de Caetano. A Bela e a Fera tinham atraído a atenção de todos ao seu redor. Parecia que todos os sons tinham morrido e todos observavam eles flertando.

Antony: Eu também queria falar com você. Sobre nós.

Caetano: Só isso? Conversar? Eu não acho que é uma conversa que está na sua mente agora.

Antony: Você só pode imaginar o que eu quero de você, mas eu precisava de uma chance para mostrar e provar tudo para você.

Caetano: O que é mais valioso, palavras ou ações?

Antony: Eu diria que a combinação de ambos tem o melhor efeito.

A mão dele que estava na coxa de Caetano, começou a subir vagarosamente, pretendendo chegar ao lugar entre as pernas dele.

Antony: Está ficando quente aqui, você não acha?

Ele sussurrou essas palavras no ouvido de Caetano e observou a pele do pescoço dele ter arrepios com a respiração e proximidade dele. Caetano fechou as pernas, prendendo a mão dele entre elas. O garçom se aproximou e eles pediram algo para comer.

Antony: Eu gosto de você assim, sabe. Quer dançar comigo? Pelo menos uma música.

Caetano: Nós nunca dançamos antes.

Antony: Nós nunca tivemos um encontro também, e olhe para nós agora. Nós precisamos de uma chance, Caetano. Ainda temos tempo.

Caetano ofereceu a mão a ele e lá estavam, corpo a corpo, dançando ao som de alguma música aleatória.

Antony: A sua pele está pegando fogo.

Caetano: Deve ser por causa do vinho.

Antony: Não dê desculpas.

Caetano: Hahaha. Vamos comer agora e dar o fora daqui.

Antony: Sair daqui? Mas para ir aonde?

Caetano: Para longe dessas mulheres te encarando.

Depois de terminarem de comer, Caetano chamou o garçom e pediu a conta.

Antony : Não, não vou deixar você pagar a conta.

Caetano: Ah, você está sendo mandão. Agindo como um cavaleiro, certo?

Antony: Quanto mais cedo você obedecer, mas cedo vamos embora daqui.

Caetano foi ao banheiro mas logo voltou, com a sua maquiagem retocada.

Caetano: Vamos. O seu carro está aqui?

Antony: Sim.

Caetano: Mal posso esperar para você me levar nele.

Antony: Levar?

Caetano: Você entendeu.

Ele fez um biquinho, tocou a boca com o dedo e mandou um beijo para Antony. Alguns minutos depois, eles estavam dentro do carro dele.

Caetano: Uau! Que animal! Gostei! Ele ruge quando chega a 100 por hora como você quando está gøzando? Você sabia que é muito barulhento quando gøza? Eu quero ouvir aquele som de novo!

Antony: Eu não tenho uma resposta para isso.

Caetano colocou os dedos no cabelo dele e começou a fazer um cafuné.

Caetano: Eu quero ouvir o quão alto você é. Quero... eu quero você tanto que chega a doer. Só nessa noite. Sem limites.

Continua...

O toque da Besta 2 (Romance Gay+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora