NAQUELA NOITE...
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David: Ah, Caetano, como isso aconteceu com você?Caetano: Eu estava cortando uma coisa para Pérola e, não sei, escorregou e... eu nunca fui tão desastrado assim.
É claro, ele sabia que o que aconteceu era devido à proximidade de Antony. Ele estava interrompendo seus pensamentos e ações.
David: E ele... como ele foi para lá naquela hora?
Caetano: Ele veio pedir um trabalho na fazenda e eu dei o trabalho.
David: Ok. Você acha que vai aguentar?
Caetano: Sim, consigo. A Pérola é bem independente e vou tentar fazer tudo com uma mão.
David: Não estou falando disso, Caetano. Você vai conseguir trabalhar com ele?
Caetano: Acho que sim. Antony está diferente agora, ele não é mais teimoso. Ele vai ter que se comportar se quiser o emprego. É claro que eu consigo trabalhar com ele, não o amo mais.
Ele sabia que era mentira, mas não teve problemas em dizer isso. Antony voltou do quarto da garotinha.
Antony: Ela pegou no sono. Ela queria que eu lesse uma história.
Caetano: Ok, obrigado por me levar para a emergência e cuidar da Pérola.
Antony: Ela parece gostar da minha companhia.
David: Pelo menos alguém gosta. Então, de agora em diante, você é o nosso funcionário.
Antony: Bem, acho que também sou amigo do Caetano, pelo menos isso. Por enquanto. Você sabe bem que eu tenho mais direitos que um empregado normal.
Eles estão parados se encarando. Caetano foi para o quarto de Pérola para vê-la dormindo, mas deixou a porta aberta para ouvir a conversa deles.
David: Você chegou tarde, cara. Até onde eu lembro, você desistiu dele e foi embora.
Antony: Mas estou de volta. E mesmo quando estava longe, ainda tinha mais chance que você. Não pense que eu não entendi o seu relacionamento com o Caetano. São só amigos. Você não beijou ele quando chegou, nem ele te ligou primeiro quando o acidente aconteceu.
David: Tanto faz. Eu estive aqui todos esses anos e sempre que ele precisou de mim. Você não estava e nunca poderá mudar isso. Não se esqueça!
Antony: Não, você está errado. O tempo está do meu lado e eu posso mudar tudo. Eu tenho todo o tempo que preciso, e tenho o direito. Caetano é meu e essa é a minha casa. Eu cometi um erro, mas vou fazer tudo para consertar.
Caetano entrou na sala nesse momento.
Caetano: Fiquem quietos! Vão acordar a Pérola. Não me forcem a expulsar vocês dois dessa casa!
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Ele pensou que conseguiria fazer tudo sozinho, mas acabou que não conseguiu fazer quase nada.Caetano: Ah, muito bem, meu amor! Você se vestiu, escovou os dentes, tudo sozinha! Você vai ajudar o papai, certo?
Pérola: Sim. Posso fazer os biscoitos no seu lugar?
Caetano: Ah, isso não pode, mas pode ajudar a pegar algo da sacola.
Pérola: E o que nós vamos comer hoje? O Antony vai vir?
Caetano: Que tal pedirmos alguma coisa?
Pérola: Siiiim!
Caetano teve que pedir comida porque não conseguiu cozinha nada naquele dia. Quando ele ouviu a campainha, Pérola saiu correndo.
Pérola: Minhas panquecas chegaram!
Minutos depois, Caetano ouviu um barulho na entrada, e então viu algo que não esperava ver.
Caetano: Ah, onde... onde está o Bernard? É a nossa comida nesse saco, certo?
Antony: Eu encontrei o Bernard no caminho pra cá, então decidi facilitar o trabalho dele.
Então Miguel falou com Pérola.
Antony: Eu tenho algo para você. Você disse que ama borboletas, certo?
Pérola: Sim.
Ele colocou a mão no bolso e tirou uma folha de papel.
Antony: Não consigo desenhar uma borboleta pra você, mas podemos tatuar uma no seu braço e vai ficar lá por alguns dias. Ok?
Antony olhou para o pai de Pérola e ele assentiu com a cabeça.
Caetano: Como você diz, Pérola?
Pérola: Obrigada, Sr.Antony!
Continua...
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O toque da Besta 2 (Romance Gay+18)
RomanceCaetano: ( Vamos, Antony! Diga a palavra! Diga que aceita e vai ir embora para sempre. Você não devia ter voltado! Por que se enganar? É isso que você quer! ) Antony ficou parado em silêncio por um tempo, seu sorriso ficando mais radiante. Caetano:...