Antony: Caetano, você está bem?
Caetano: Antony, eu...
Então ele viu sua mãe caída no chão.
Antony: Você está bem, meu amor?
Caetano: Eu... sim.
Ele ficou de joelhos e falou com Amélia.
Antony: Mãe, o que você fez?
Amélia: Eu...
Antony: Caetano, chame uma ambulância! Rápido!
Caetano: Vou chamar.
Ele pegou seu telefone e começou a discar o número. Antony abaixou a cabeça, chegando perto da sua mãe para ouvir o que ela estava tentando dizer. Mas de repente Amélia levantou a mão onde ainda estava segurando a faca e a direcionou para Antony, que estava olhando para o rosto dela, sem notar o que ela estava fazendo.
Caetano: CUIDADO, ANTONY!
Mas era tarde demais. Amélia cortou a garganta dele num segundo, havia sangue por todo lado.
Caetano: MEU DEUS!
Caetano correu até ele, chutou Amélia no rosto e a faca dela caiu, então ele segurou Antony. Ele estava segurando sua garganta e o sangue estava jorrando, fazendo ele ficar mais pálido a cada segundo. Antony estava olhando para Caetano quase perdendo a consciência.
Caetano: Aguente um pouco.
Naquele momento, Caetano viu um carro de polícia pela janela e uma ambulância chegando perto da fazenda. Ele não tinha ideia de quem os chamou. De repente, Antony escapou dos braços dele e caiu no chão.
Caetano: POR FAVOR, ANTONY, POR FAVOR! NÃO ME DEIXE!
Caetano olhava nos olhos dele e gritava loucamente enquanto eles se fechavam pouco a pouco. Antony ficou inconsciente e ele estava soluçando enquanto chorava. Alguém estava chamando por ele, mas Caetano não conseguia escutar. Ele continuava olhando para Antony enquanto o seu coração se quebrava em pedaços. Caetano estava com frio por fora e vazio por dentro, parada, sem se mover, encarando a piscina vermelha no chão. Ele ficou assim até mesmo depois da ambulância levar Antony, Pérola ter parado de chorar e Jôjô ter parado de latir.
Caetano: ( Eu nem tive tempo de dizer que amo ele... )
Naquela noite Caetano não dormiu no seu quarto. Antony não estava lá, então não importava mais.
Pérola: Papai, onde está o papai Antony?
Caetano: Ah, querida, ele está... ele não pode vir para cá agora... por favor, filha, vá para a cama. Está tarde.
Pérola: Ok, papai...Boa noite.
Ele não sabia que explicação dar para a sua filha. A única coisa que ele conseguia pensar era a cena com Amélia deitada no chão, com uma faca nas suas costas, e Antony ao seu lado, com sangue jorrando da sua garganta, seu rosto pálido e seus olhos fechados.
Caetano: ( Eu devia ter avisado ele. Devia ter reagido mais rápido... )
Ele passou a noite encarando o espaço vazio. Não havia ninguém lá para lhe oferecer consolo. Caetano não queria ligar para ninguém.
A manhã chegou e ele lhe deu as boas-vindas sentado no sofá encarando várias coisas ao seu redor, sem rumo. Eram 5h da manhã quando o telefone tocou.
LIGAÇÃO INICIADA.
— Alô?
(81) 9 9854-3178: Sr.Knox?
— Eu... eu não sou... sim, sou eu.
(81) 9 9854-3178: Bom dia! Aqui é a enfermeira Samy do Hospital John Radcliffe.
— Sim?
(81) 9 9854-3178: Você provavelmente está esperando alguma notícia. O doutor acabou de me dar alguns papéis e teve que correr para a cirurgia, mas ele me disse para lhe informar.
— Sim, me diga.
(81) 9 9854-3178: Deixe ao eu olhar esses documentos... Sim, aqui está. Vítima: A.Knox. Eu sinto muito, o paciente faleceu.
— Não, não... ele... ele... não pode...
Continua...
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O toque da Besta 2 (Romance Gay+18)
RomansaCaetano: ( Vamos, Antony! Diga a palavra! Diga que aceita e vai ir embora para sempre. Você não devia ter voltado! Por que se enganar? É isso que você quer! ) Antony ficou parado em silêncio por um tempo, seu sorriso ficando mais radiante. Caetano:...