Capítulo 7: Inadmissível

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Natasha

Senti mãos contra minha cintura, me fazendo olhar para trás. Lábios me surpreenderam, tocando a pele do meus ombros. Fechei os olhos, sentindo os dedos traçando caminhos por cima do meu pijama.

- Isso é o que você queria? - Steve sussurrou no meu ouvido.

- Sim.

Ele me trouxe mais para perto, me fazendo sentir contra minhas costas um volume deliciosamente enorme. Eu gemi, fechando meus olhos e Steve me virou para si. Rapidamente nossos lábios se uniram, em um beijo calmo e sensual. Passei uma perna contra ele, fazendo-o ficar por cima de mim e brinquei com seus cabelos.

Ele desceu os beijos para o pescoço, eu estava em chamas. Gemia debaixo dele, passando a mão por aqueles fios loiros que eu queria tanto tocar. Ele segurava meus quadris com força, esperava que deixasse marcado. Seus lábios tocaram meu tronco, me fazendo suspirar até os beijos descerem no meu decote. Steve murmurou algo muito sujo sobre meus peitos serem deliciosos, mas não ouvi.

Suas mãos levantaram minha blusa e ele passou a língua, mordiscou e deu beijos. Meu coração estava acelerado, cada parte de mim estava acesa. Eu queria tanto.

- Por favor, Steve...

Ele desceu os beijos para minha barriga, depois tirou meu pijama, levando a calcinha junto. Meu quarto escuro fornecia o ambiente perfeito para o que ele ia fazer... Sua língua me invadiu, me fazendo gritar e me contorcer na cama.

Abri os olhos, ofegante, e me sentei na cama. Olhei ao redor, vendo meu quarto vazio, só tinha eu e um tesão insuportável. Passei as mãos pelo rosto, sem acreditar que aquilo tinha acontecido. Meus mamilos estavam rijos e minha pele quente. Tirei o endredom, analisando minhas pernas.

Por fim, deitei contra o travesseiro encarando o teto.

- Droga.

(...)

Desde aquele sonho, eu estava nervosa de encarar Steve. Ele se repetiu várias vezes no final de semana, e me fez ficar absolutamente desesperada de tesão. Agora, mais do que nunca, eu iria colocar meu plano em ação.

Na segunda feira, passei em frente a mesa do senhor Rogers e vi um enorme exemplar de um dos livros que indiquei. Sorri para ele, ganhando um sorriso de volta que me fez tremer dos pés a cabeça.

Ah, aquele sorriso.

O resto da aula não ousei desviar os olhos dele, com um olhar sonhador carregando um sorriso leve, claramente ele deve ter se sentido incrível, já que ninguém prestava mais atenção que eu. Quando acabou, sai sem olhar para trás.

Pobre Steve Rogers. Não sabia o que o aguardava. Eu tinha deixado meu celular cair perto de sua mesa, antes de sumir pela multidão de alunos.

(...)

Eu sabia que ele sabia meu horário, eu disse que às segundas e quintas não ia a detenção porque tinha balé. O studio era retangular, grande e tinha chão de madeira. As paredes eram brancas, como o resto da escola, e cobertas por espelhos. Do outro lado tinham barras, e lá trás era o nosso camarim. A entrada da sala era uma parte alta, enquanto o studio em si ficava abaixo, com uma escada de quatro degraus.

As luzes estavam baixas, pois estávamos ensaiando coreografia, e era comum terem pessoas ali em cima assistindo. Uma delas eu vi pelo reflexo que era ele. Estava encostado na parede, assistindo o final do ensaio. Não deixei que ele notasse que eu vi que estava ali, apenas dei o meu melhor na coreografia, entregue aos movimentos elaborados.

Naquele dia eu estava com um collant preto, assim como uma meia calça rosada e sapatilhas, só. Não usava saia propositalmente. O contraste com meu cabelo ruivo era deslumbrante, eu estava linda enquanto performava meu solo. Me senti eufórica sabendo que ele olhava apenas para mim, só para mim.

History Teacher - RomanogersOnde histórias criam vida. Descubra agora