Capítulo 22: You Belong With Me

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Steve

- Onde estamos indo?

Eu sorri. Natasha estava no banco do carona, comendo um pacotinho de balas fini, com os pés para cima enquanto ouvíamos a rádio.

- É surpresa. E tira os pés aí de cima.

Natasha os abaixou, ainda me olhando. Ela continuou comendo balas, até começar a mexer no rádio.

- Essa rádio é uma droga. Vou colocar meu celular.

Ela mexeu no Bluetooth do carro, conectando seu celular enquanto eu dirigia pelo lindo pôr do sol que tinha acabado de começar. Natasha colocou uma música que reconheci ser um pop bem genérico, mas ela parecia extremamente empolgada porque começou a cantar.

- You're on the phone with your girlfriend, she's upset, she's going off about something that you said.

Suspirei. Isso seria uma longa viagem.

- O que é isso?

- Taylor Swift.

- Oh.

- If you could see that I'm the one who understands you! Been here all along, so why can't you see? You belong with me!

Eu sorri, Natasha cantava bem, eu precisava admitir, e a música não era tão ruim. Ela continuou tocando músicas da Taylor Swift todo o caminho. Não era uma viagem longa, mas foi o suficiente para eu não aguentar mais ouvir a voz dessa mulher.

- Ah, essa eu conheço - disse.

- Sério?

- Não.

Natasha me deu um tapa, e continuou cantando. O céu estava absurdamente lindo, Natasha cantando iluminada pelo sol dourado da tarde era uma das coisas mais lindas que eu já tinha visto. Eu alternava o olhar da estrada para Natasha de vez enquando, apenas ouvindo ela cantar, balançando a cabeça e notei que ela tinha colocado os pés para cima novamente.

Sabendo que não adiantaria mandar ela abaixar, apenas deixei.

Chegamos dem Donna, uma cidade relativamente grande que ficava há oitenta quilômetros daquela roça em que morávamos. Estava escurecendo quando estávamos próximos do nosso destino.

- Estamos aqui porque ninguém nos conhece.

Natasha olhou para mim.

- E eu queria te levar em um lugar legal.

- Como um encontro? - Natasha perguntou.

- Sim. Exatamente como você merece.

Natasha abriu um sorriso, me olhando como se aquele fosse o acontecimento mais feliz da sua vida. Quando viu a roda gigante de longe, Natasha soltou uma exclamação.

- Não! É sério?

- Sério.

Ela tirou o cinto, grudando contra o vidro do carro para observá-la. Era grande e cheia de luzes, como o resto do parque. Brinquedos enormes cortavam o céu, e Natasha observava tudo maravilhada.

- Eu só fui em um parque de diversões uma vez! E eu amei!

- Eu me lembro que contou isso, Nat.

Ela voltou a observar agora que estávamos perto, e entrei no grande estacionamento. Assim que parei o carro, Natasha abriu a porta e saiu. Me coloquei ao seu lado, e segurei sua mão. Ela me olhou, ainda muito em choque com tudo.

- Isso é incrível.

Eu sorri, ajeitando seus cabelos atrás da orelha e Natasha acabou com o espaço entre nós. Ela me beijou, ali, no meio das pessoas, e não tínhamos nada que temer. Natasha começou a me puxar meio aos carros, e chegamos na entrada. Paguei dois passaportes, nos permitindo ir em todos quantas vezes quiséssemos.

History Teacher - RomanogersOnde histórias criam vida. Descubra agora