Capítulo 25: Sais de banho

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Natasha

Eu e Steve corremos para dentro da casa, com pingos de chuva caíndo em nossas cabeças. Eu tinha uma toalha ao meu redor e ele segurava nossas coisas.

- Não estava esperando uma tempestade - resmungou.

Steve subiu, enquanto eu observava da varanda a chuva. Ventava, os galhos das árvores se balançavam. Eu fiquei ali por um tempo, apenas olhando. Depois de alguns minutos, subi e encontrei Steve dentro da banheira quente. A água cheirava a baunilha e tinham florzinhas flutuando.

- Ah, eu vou comprar uma dessas.

Sorri, ansiosa para entrar na água. Me sentei entre suas pernas, encostando meu corpo contra o dele. A água quente era tão boa, me sentia nas nuvens. Suas mãos pressionaram meus ombros, me massageando. Fechei os olhos, sabendo que conseguiria dormir agora mesmo se quisesse.

Steve beijou minha bochecha, me fazendo sorrir e olhar para ele.

- Eu te amo tanto.

- Eu te amo mais - sussurrou, passando a mão pelas minhas pernas debaixo da água.

Soltei um suspiro relaxado, eu poderia ficar ali para sempre. Afundei na água, molhando meus cabelos por completo. Steve massageou meus ombros, me fazendo soltar um suspiro audível e o senti tenso. Suas mãos viajavam pelo meu corpo molhado, agora descendo sobre meus seios e barriga. Ele apertou minhas pernas com força, os dedos formando desníveis na minha pele e os arrastou até minha bunda.

Eu já respirava pesadamente, não sabia se estava molhada por estar na banheira ou por outro motivo. Mas de repente eu sentia um calor insuportável, e acariciei as pernas de Steve debaixo da água. Ele me puxou contra si, me fazendo sentir sua ereção nas minhas costas e beijou toda a extensão do meu pescoço. Gemi baixinho, sentindo seus dedos alcançarem onde eu queria e logo me senti acesa.

- Ah, Steve - gemi, quando seus dedos entraram em mim e era TÃO BOM. Perdi completamente o juízo em seus movimentos, sempre ia aos poucos pegando fogo até... Boom. Gozei apertando seus dedos, fazendo ele murmurar algo como boa garota.

Eu fui dominada por uma onda de adrenalina que me fez virar, sentando em cima das suas pernas. Steve acariciou seu rosto, eu amava como ele me olhava quando estava prestes a me comer, como se eu fosse a mulher mais linda do mundo, o azul de seus olhos ficava escuro com o desejo. Acariciei seu pau para cima e para baixo, fazendo-o deitar a cabeça para trás. Eu já sabia exatamente como ele gostava, modéstia à parte eu era muito boa.

Com os olhos fechados, ele não me viu pegar a ponta de seu membro e colocar em mim. Quando percebeu o que eu estava fazendo, Steve levantou a cabeça.

- Ficou maluca?

- Cala a boca.

- Natasha.

- Mandei calar a boca. Eu tomo pílula.

Steve abriu a boca para reclamar, mas saiu um gemido quando eu comecei a me mover. Eu cavalguei Steve, tão rápido que provocou ondas violentas na água que caiu e escorreu para os lado, usando-o para meu próprio prazer.

- Porra, Natasha, porra, eu vou...

Senti seu líquido dentro de mim, era quente, como eu imaginava. Ah, aquilo foi tão bom. Eu queria mais. Não parei de me mover, fazendo Steve me olhar de olhos arregalados mas meus gemidos cortavam o banheiro. Ele me ajudou com um dedo, enquanto chupava meu mamilo.

- Porra, você é tão gostosa. Goza pra mim.

Senti uma onda de calor se transformar no mais potente orgasmo e meu berro cortou os azulejos em dois. Steve me segurou, acariciando suas costas. A água estava quente e ele saiu de dentro de mim, fazendo seu entorno ficar branco.

- Porra - resmungou.

- Está tudo bem.

Ele beijou meus lábios, ainda irritado, mas nossa, aquilo tinha sido muito bom.

(...)

- Xeque-mate.

Steve bufou, cruzando os braços.

- Não é possível.

- Acho que seus colegas de Harvard não são tão inteligentes quanto eu.

Steve sorriu. Eu tinha ganhado dele três vezes, e ele não estava irritado de verdade. Qualquer outro homem ficaria. A lareira estava acesa, porque hoje tinha subitamente esfriado. Finalmente estava com cara de Outubro, logo seria Halloween.

- Vamos jogar outro jogo, então. Me conta algo sobre você que eu não sei.

Steve tirou o tabuleiro de entre nós, e eu estiquei as pernas até seu colo. Pensei um pouco. Tinham tantas coisas, certo? Sentia que ele me conhecia por completo, mas não era verdade, nos conhecíamos a pouco mais de cinco meses.

- Não sei. Tem mais coisas ruins sobre mim do que boas.

- Não é verdade - acariciou meu joelho.

- Só consigo pensar nas ruins.

- Tudo bem. Vou começar então. Eu toco piano.

Ergui as sobrancelhas.

- Você o que?

- Minha mãe me ensinou.

- Uau. Está bem. Eu nunca tive um cachorro de estimação.

- Bom que agora você tem o Dodger.

Eu sorri. Steve disse que ele já escreveu livros, e eu sabia, pesquisei sobre ele, mas não disse. Além do mais, ele era historiador. Disse que quebrou o braço quando era criança caíndo do telhado da casa, que colocava jornal nos sapatos grandes que eram de outras pessoas, trabalhou na padaria do seu bairro quando adolescente. Me disse que fez teatro na escola e gosta de musicais, quando o pai morreu, ele ficava assistindo a TV de casa com notícias da guerra esperando vê-lo em algum lugar.

Era incrível como afirmações simples podem revelar tanto da vida de outras pessoas.

- Eu gosto de patinar no gelo, minha mãe queria que eu fosse patinadora profissional. Tenho bruxismo. Fiz uma tatuagem no pé com doze anos, mas ela já saiu. Ficava embaixo do dedão.

Mostrei a tatuagem invisível.

- Tomei meu primeiro porre dentro da escola, com Wanda. Ham... Tenho muito medo de escuro. Não lembro do meu pai. As vezes eu tento muito, mas não lembro. Mas lembro que minha avó fazia tortas de maçã. Gosto muito de assistir Scooby-Doo. Treinei muito pra perder meu sotaque, não queria que soubessem do meu passado.

- Quando fica nervosa, você tem um pouquinho.

- Sério?

- Sério. Acho muito fofo.

Eu sorri. Me aconcheguei em Steve.

- Eu desenho.

- Está brincando? Você não tem cara de quem desenha.

Ele me olhou, ofendido.

- Espera aí, então.

Steve procurou pela casa inteira papel e um lápis, acabou achando no escritório. Ele se sentou no sofá, dizendo que ia me desenhar. Ele rabiscou por alguns minutos, e logo levantou um papel.

Comecei a rir com a visão do elaborado bonequinho com dois palitos como cabelo.

- Estou brincando. Agora é sério.

Acho que Steve me desenhou por uma hora, enquanto conversávamos. Tentei espiar, mas ele não deixou. Depois, ele me deixou ver. Era um desenho lindo de mim, segurando minha correntinha com um R enquanto olhava para o teto, falando sobre algo. Era tão lindo que quis chorar. Ele deu o desenho para mim, e assistimos Scooby-Doo até adormecer.

Queria tanto que durasse para sempre. Mas, logo a realidade iria fazer o que sempre faz.

...

Olá queridos! Desculpem a demora, mas agora me organizei e consegui escrever mais. O que estão achando??? Tô me superando nos hots, podem falar....

Pedidos de lugares para eles fazerem ****barulho de buzina****:

History Teacher - RomanogersOnde histórias criam vida. Descubra agora