A Naginata

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Capítulo 2: A Naginata.

      Despertei tossindo e sentindo a maldita dor nos meus pulmões, saindo da cama com a mão na boca, já podia sentir o gosto férrico em minha língua

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      Despertei tossindo e sentindo a maldita dor nos meus pulmões, saindo da cama com a mão na boca, já podia sentir o gosto férrico em minha língua. Em questão de segundos a dor da tosse que parecia rasgar minha garganta seca, foi substituída pela sensação de afogamento.

      Minha boca se encheu de sangue e eu tossi quase desesperado para que eu pudesse respirar. O sangue vivo escorreu pelos meus lábios me dando alívio, meu corpo estava trêmulo e fraco.

      Me lavei e voltei a me deitar. Eu tinha dormido menos de duas horas, mesmo assim, eu não consegui voltar ao sono. A culpa tomava meu peito, os gritos desesperados aterrorizavam minha alma.

      Olhei para kunai em minha mão, meus dedos tremiam direcionando ela para o pulso, respirei fundo antes de largá-la no chão.

      Não era a primeira vez...

      Meu pensamento se voltou para [Nome] e minha missão e eu mais uma vez, voltei para cama. Me cobri e seu rosto rondou minha mente trazendo lembranças antigas junto a um sono meio embriagado.

      Despertei com a claridade em meu rosto, parecia que eu tinha apenas piscado o olho.

      Fiz minhas higienes sem pressa naquela manhã, depois de uma missão tão longa eu teria folga, mas não era o que eu desejava no momento, me restava tempo para pensar e ser envolto por sentimentos dolorosos.

      Ao sair do meu quarto, dei de cara com Konan, ela estava saindo do quarto de [Nome]. Parei a encarando e ela corou.

      — Bom dia — falou num sussurro e foi para o próprio quarto.

      Senti o chakra da mais nova e meu peito se inundou de incômodo, eu julguei ser um sentimento completamente idiota. Mas eu não podia ser tolo e ver tudo como um mar de rosas...

      Ficaria atento quanto a Konan.

      Enquanto fritava os ovos, eu simulava a voz de [Nome] em minha mente.

      Por Deus, havia mudado tanto...

      Meu rosto de contorceu quando lembrei de como éramos pequenos quando executei massacre, me lembrava perfeitamente do choro dela e de Sasuke, a forma com que cederam ao chão me quebrava sempre que a memória me envolvia.

      O peso no meu coração dificultou até a minha respiração. A sensação era que meu peito estava sendo esmagado enquanto eu permanecia de pé.

Epitáfio - Itachi UchihaOnde histórias criam vida. Descubra agora