Minha Lua Minguante

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Capítulo 14: Minha Lua Minguante.

      Finalmente estávamos em casa, ainda era cedo, então decidi levá-la para o centro que tínhamos ido antes, ela tinha gostado daquelas barraquinhas

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      Finalmente estávamos em casa, ainda era cedo, então decidi levá-la para o centro que tínhamos ido antes, ela tinha gostado daquelas barraquinhas.

      Comemos, rimos de bobagens e compramos dangos para comer depois. Ao invés de levá-la de volta para clareira, eu decidi guiá-la para um lugar diferente.

      No topo da colina, a única coisa que nos iluminava eram as estrelas, a vila lá embaixo tinha pouca luz e parecia minúscula dali.

      — Escuta — chamei a atenção dela, mas ela sorriu grande e olhou para o céu maravilhada, eu repeti o ato ao ver os flashs de luz cortarem a escuridão. Era o momento perfeito, me ajoelhei atraindo seu olhar — Quer namorar comigo [Nome]? — meu coração estava na boca e eu vi seu sorriso genuíno enquanto seus olhos marejavam.

      Ela se ajoelhou em minha frente e se lançou nos meus braços me beijando, nos desequilibramos e caímos na grama rindo.

      — Pensei que não ia pedir nunca — disse me abraçando, ainda estávamos deitados no chão.

      — Apressadinha — disse apertando o nariz seu entre os dedos, o que arrancou uma risada gostosa dela.

      Nos sentamos um de frente para o outro e abri a caixinha com os anéis de prata que eu tinha mandado fazer, peguei a mão dela e coloquei o mais fino ali. Ele tinha o Sol gravado em seu interior com o meu nome. Eu ficaria com o da Lua.

      [Nome] era minha salvação e como a minguante, ela sumia com o peso da minha alma, era a luz que iluminava minhas noites sombrias, não me feria, mas me acalentava.

      Minha, minha lua minguante.

      Ela segurou minha mão e fez o mesmo com o anel que tinha seu nome. Incrivelmente, os meteoros ainda voavam acima de nós. Fiquei aliviado de ter dado certinho do dedo dela.

      Observamos aquilo até o fim de mãos dadas, eu não queria soltá-la, sentia que tudo estava dando certo muito fácil.

      Na volta, mais uma vez estávamos com rastreadores sob o nosso encalço. Não tinha como fugir para sempre, tinham mais dessa vez. [Nome] partia para cima deles com fúria.

      — Não pode matá-los — falei e ela nem pareceu me ouvir.

      Sobraram apenas três, um ela segurou e o fez de fantoche. Os tomões giravam tão rápido que o olho carmesim parecia ter uma segunda borda naturalmente preta.

      Havia um sorriso sombrio nos lábios dela.

      — Você vai voltar para o seu mestre e avisar que se ele prosseguir com essa merda, eu persigo ele no inferno — eu me arrepiei com a voz baixa dela, não estava blefando.

Epitáfio - Itachi UchihaOnde histórias criam vida. Descubra agora