Imersão

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Capítulo 11: Imersão.

Capítulo 11: Imersão

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      O quarto estava em tons de amarelo e rosa quando eu despertei, olhei para varanda e pelos espaços entre os galhos da copa, vi o céu da manhã que nascia

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      O quarto estava em tons de amarelo e rosa quando eu despertei, olhei para varanda e pelos espaços entre os galhos da copa, vi o céu da manhã que nascia.

      Observei [Nome] ao meu lado numa posição totalmente estranha, uma perna esticada, a outra levantada dobrada junto ao peito, deitada por cima de um dos braços também esticados, enquanto o outro segurava o calcanhar da perna dobrada. Ou seja, ela tava toda torta.

      — [Nome] — chamei baixo afagando seu ombro, ela despertou calma.

      Virou para mim e antes que pudéssemos dizer algo, um vulto pulou entre nós no meio da cama, ri do grito que ela deu quase caindo e a segurei pelo braço puxando de volta antes que fosse ao chão.

      — Que susto — disse pegando o bichinho no colo e eu a olhei — É seu?

      — Eu não esperava que ele continuasse aqui depois de tanto tempo — sorri tocando as orelhinhas do gato preto.

      — Qual o nome dele? — perguntou o soltando, mas o gato se esfregou no tronco dela.

      — Não dei nome a ele, ele aparecia quando dava na telha, cheguei a pensar que fosse algum espião — gatos numa floresta como aquela não eram comuns.

      — Podemos ficar com ele? — perguntou com uma voz pidona que eu ainda não tinha escutado, sorri.

      — A questão é se ele quer ficar — dei de ombros e como se respondesse, o gato saltou do colo de [Nome] e saiu para explorar a casa.

      Ri da cara que ela fez, parecia infantil e decepcionada, a puxei para um abraço me divertindo.

      — Ele deve ter lido na minha mente que eu ia colocar o nome dele de Azar — a olhei indignado.

Epitáfio - Itachi UchihaOnde histórias criam vida. Descubra agora