the first gift

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-Any POV's-

Hoje eu tinha acordado tarde. Joalin não estava em casa, na verdade não tinha visto nem ela e nem Sabina hoje. Sai para almoçar fora sozinha, e quando cheguei a casa ainda estava vazia.

Eu estava jogada no sofá de casa, enquanto apertava o botão de trocar o canal sem parar. Eu nem queria assistir televisão, eu só estava fazendo a aquilo apenas para ver se o tempo passava.

Ontem eu estava brava pelo fato de Sabina está me tratando com tanta indiferença no último dias, e hoje eu acordei chateada por não me lembrar ter feito nada, e estar morrendo de saudade. O fato da gente ser tão próximas uma da outra, tornou um lado meu tão independente dela que as vezes eu acabo me assustando. A amar tanto me preocupa, por que tenho medo das pessoas não intenderem o quanto esse sentimento cresce dentro de mim a cada dia que passa.

Tenho medo de nada dar certo entre a gente.

Tenho medo dos pais dela não aceitarem, e talvez não entenderem que a única coisa que eu quero, é fazer a filha deles feliz.

Acho que quero chorar...

Me assustei com a porta da frente sendo aberta, seguida de algumas risadas altas de Joalin, e me virei com pressa sobre o sofá para cobri o rosto com as almofadas.

— Joalin: Me empresta o cartão de crédito dos seus pais?

— Sina: A gente te ajudou a mentir, acho que merecemos um dia sem limites no shopping.

— Sabina: Eu acho que você merecem calar a boca. Mais que diabos! Vocês não param de falar nunca.

Sorri ao ouvir a voz irritada de Sabina, e pela primeira vez no dia consegui me senti completa outra vez. Não sei exatamente quando isso começou, mais tenho certeza que amor, não descreve mais o que eu sinto por ela. Esse sentimento é tão lindo, e absurdo que vai além de rótulos e palavras.

Sabina não me deu flores ou chocolate. Ela me deu a lua, as estrela, um universo inteiro e a chance de me apaixonar por ela quantas vezes eu quiser por uma vida inteira.

— Joalin: Ela tá dormindo. — Ela falou baixo dessa vez, e tive a impressão que agora estavam perto de mim.

— Sina: Vai Sabina, acorda ela.

— Sabina: Claro que não!

— Joalin: Então eu acordo.

— Sabina: Não, deixem ela.

— Sina: Você sabe que o por do sol começar em 1 hora, não é?

— Sabina: Vou subir com ela.

Quando senti suas mãos me tocarem, fechei os olhos. Um dos seus braços passaram por debaixo das minhas pernas, e o outro por minha nuca, facilitando que ela erguesse meu corpo, o colando ao seu. Logo seu perfume incidiu meu nariz, e meu corpo inteiro relaxou.

— Joalin: Se você derrubar minha irmã, eu te jogo da escada.

— Sina: Aí que fofinha, ciúmes mata sabia?

— Sabina: Me lembro de já ter mandado vocês calarem a boca.

— Joalin: E desde quando você manda em alguém?

𝗠𝘆 𝗪𝗲𝗶𝗿𝗱𝗮 - 𝗦𝗮𝗯𝗶𝗮𝗻𝘆Onde histórias criam vida. Descubra agora