Dear Ex Best Friend - Supercorp

O Caos

- Kara. - Lena disse, com um gosto amargo na boca, enquanto olhava a outra sem nenhuma reação.

- Lena.. eu - Supergirl disse, ainda confusa. Muitas perguntas passavam por sua cabeça, estava em casa a alguns instantes e do nada estava em outro lugar. Lena estava ali, com seus belos olhos verdes diferentes, como se quase não a reconhecesse.

Para Lena ver Kara ou melhor Supergirl de novo era como se ela sentisse um soco em seu estômago. Como ela pode a fazer de tola, a enganar, fingir que eram amigas quando na verdade, todo esse tempo ela era a supergirl. A mulher ao qual duvidou dela inúmeras vezes pelo seu nome. Ela nunca seria igual a sua família, ela não era assim, não podia ser. E a todo tempo repetia em sua cabeça.

"Eu não sou uma vilã. Eu não quero matar supergirl, só quero que ela sinta a mesma dor que ela me fez sentir"

Lena se aproximou de Supergirl com o olhar furioso, ela queria que Kara sentisse a sua dor, a mesma que ela estava sentindo o vazio por dentro que a garota de aço havia deixado nela e a sensação de ver supergirl ali era única. Ela deu dois passos mais perto da heroína.

Supergirl continuava sem entender o que estava acontecendo e onde ela estava, parecia que ainda era National City, mas alguma coisa estava diferente. Rapidamente voltou seu olhar para a CEO a sua frente.

- Kara. - Lena disse, com sua voz ríspida consumida pela dor de ser traída.

- Lena, eu não quis... - Kara tentou se justificar. Ela só queria uma oportunidade de conversar com Lena e se aquela fosse, ela iria aproveitar. Contudo, mal teve tempo de falar, pois as coisas não seriam tão simples quanto ela pensou.

Sem deixar a outra terminar, Lena acertou um soco em Supergirl tão forte que ela voou e caiu no chão. Kara pode sentir o peso da mão de Lena, logo em seguida sua queda no chão, virou para Lena e sentiu uma fisgada na boca, quando tocou no ponto de sua dor na lateral da boca, viu o sangue em seus dedos. Supergirl não entendeu como ela se machucou, sendo uma kryptoniana e como Lena não se machucou no ato. A CEO correu para dentro da escola que havia ali.

- LENA! - Supergirl gritou na direção dela que correu mais ainda para longe.

Já era tarde demais. Lena entrou na escola e desativou o seu dispositivo apenas dizendo uma palavra chave para que a simulação estivesse encerrada para si, ela acordou de seu transe na L-Corp. Logo, ela conectou o dispositivo com seu computador, agora podendo ver o que se passava dentro da simulação pelo monitor, afinal a garota de capa vermelha ainda estava lá. Lena tinha adaptado tudo nessa realidade virtual para poder controlar como quisesse tudo que aconteceria.

Supergirl ainda estava lá atordoada sem saber o que fazer e em que lugar estava, correu em direção à escola, mas parou de andar assim que sentiu a terra tremer, um grito foi dado dentro da escola. Ela correu na direção e entrou para seguir a voz, mas já era tarde o tremor de terra deixou todos em pânico correndo desesperados dentro da escola. Procurou por Lena em todos os cantos daquele lugar, mas não a encontrou. Então, ela parou em uma sala vazia, os gritos estavam mais fortes e altos, olhou na janela e do lado de fora, a cidade estava um caos.

Tudo tinha se tornado um completo caos, pessoas desesperadas correndo de um lado pro outro, prédios caindo, em chamas, havia muita fumaça entre os prédios, todos os prédios. Fogo, a cidade era resumida em chamas e destruição. O céu já estava sem vida, muita fumaça pairava no ar. Ela correu para fora e tentou lançar voo, mas não conseguiu, pegou impulso e pulou para cima, mas não saiu do lugar. O que estava acontecendo? pensou. Olhou ao redor e viu uma lata de lixo e com toda sua força deu soco nela o que só fez ela sentir dor, uma dor aguda por ter usado toda sua força e machucado sua mão, de repente um pânico se instalou em si. Ela não sabia o que ia fazer, tinha perdido seus poderes e a cidade estava desmoronando. Pegou seu celular e tentou ligar para Alex, mas ninguém atendeu, seu comunicador estava mudo então ela começou a correr, correr em direção ao caos, precisava tentar ajudar as pessoas.