capítulo 16.

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Oi galera, tentei voltar rápido pra compensar a semana que fiquei sem postar kjkkkk

Espero que gostem, logo mais grandes emoções

Enjoy :)

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— Stefano, isso precisa de pontos. — Keana insistia enquanto estancava o sangue que escorria de suas mãos com gaze. — Tem certeza que não quer ir até um pronto socorro?

— Não... Foi um corpo bobo... — Ele afirmou. — Se eu for para o hospital, os meninos podem se assustar... Só fecha para mim, por favor...

— 'Tá bem. — Keana concordou mesmo contrariada. Riu. — Você é desastrado mesmo, hein? Vai cuidar do corte do menino e faz um maior. — Brincou. — Parece criança com a cabeça na lua.

Depois que quebrou o copo e soltou os cacos no chão, Stefano enrolou a mão em um pano de prato e subiu para seu quarto. Como não estava dando conta de limpar o corte sozinho (feriu a mão direita e era destro), mandou uma mensagem para Keana pedindo ajuda. Logo ela apareceu em seu aposento com a maleta de primeiros socorros.

— Stefano?

— Oi? — Keana riu mais uma vez, ele parecia assustado. — Falou comigo?

— Falei. Disse que você era desastrado. Foi limpar o corte do menino, invejou e fez um ainda maior. — Repetiu no mesmo tom divertido. — E ainda disse que você parece criança com a cabeça na lua.

— Desculpa, eu ando distraído.

— Nota-se, né, querido? — Ela debochou. — Vou tentar fazer um curativo pequeno, senão vai te atrapalhar. Vamos ver se levo jeito para enfermeira.

Keana continuou falando, mas Stefano voltava a se distrair. Sua cabeça não estava na lua, mas sim no andar de baixo da mansão. Estava doido para saber se Mario e Dayane ainda continuavam em seu encontro clandestino na área externa da casa. Várias questões giravam em sua cabeça e apenas uma certeza "Eles não podem sonhar que eu sei". Não podia se perder.

Era uma missão ingrata, um remédio amargo que precisava engolir, entretanto não tinha jeito. Se chegasse fazendo escândalo, colocando dedo na cara de Dayane, agredindo Mario e cobrando explicações dos dois, ia perder a razão e qualquer apoio da família. Capaz até de pensarem que ele estava tendo alucinações ou que tinha se drogado.

Apesar de não externar o que acontecia, Keana percebia que tinha algo estranho. Os olhos de Stefano pareciam que não piscavam, as mãos estavam trêmulas, molhadas de suor e geladas. Discretamente olhou de relance e percebeu que ele mordia os próprios lábios, atitude de ansiosos. Fechou o curativo e ele nem percebeu. Perguntou se ele se sentia bem e não obteve resposta.

— Ô Stefano! Está me escutando? 

— O que você falou?

— Minha nossa, hoje você está em outra galáxia. — Keana observou. — Vem cá... Você está se sentindo bem? Porque eu estou sentindo sua mão tremer e... — Pensou por alguns instantes. — Você acordou com crise de abstinência alcoólica, foi isso? Eu já trabalhei com um fotógrafo que dava essas crises, ele dizia que era péssimo.

— Eu? — Stefano perguntou surpreso. — Ke, eu... — Pensou um pouco. — Não é nada. Eu já tive esses tremores outras vezes.

— Verdade?

— Sim, mas não se preocupa... Eu posso cuidar disso sozinho.

— Sozinho, Stefano? Tem certeza? — Olhou para ele. — Você não está pensando em beber ou usar nada não, né? Stefano...

Jauregui | Adaptação CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora