capítulo 20.

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Voltei, galera. Desculpa a demora pro capítulo novo sair, mas a faculdade corrói o ser humano.

Enjoy :)

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— Imagina... Se você fosse para outro lugar, eu ia dar na sua cara. — Dimi disse de um jeito engraçado. Olhou para Lauren. — Coitadinha, olha o que fizeram com essa carinha de bebê... — Abriu passagem. — Entrem, meninas... Lauren, fica à vontade, eu não sei o que a Camila falou de mim, mas garanto que só a parte boa é verdade...

— Não houve partes boas para falar. — Camila gracejou.

As duas entraram, Dimi encostou a porta e passou a chave.

— Porque você morre de inveja de mim, bonde do recalque... Todo mundo sabe. — Dimi acusou, fazendo Lauren rir. — Bom, a vinda de vocês já valeu a pena, pelo menos consegui por um sorriso nesse rostinho maravilhoso.

— Obrigada viu, Dimi. — Lauren agradeceu. — Você mal me conhece, não tem ideia o quanto está me ajudando me deixando dormir aqui. — E completou. — Se eu pudesse esquecer essa noite...

— Imagino como você está se sentindo. — Dimi disse, Lauren o encarou sem entender. — Ano passado eu fui passar a virada de ano em Copacabana e me assaltaram também... Você 'tá lembrada né, Mila? Perdi tudo... Celular, relógio, RG, CPF, Carteira de Motorista, dinheiro, cartões de crédito, de débito... Tremenda dor de cabeça. Fora que o bandido me deu um soco no olho só porque eu estava acompanhado do meu namorado, me chamou de viadinho... Viadinho, coisíssima nenhuma, eu sou é o senhor dos viados. Gente mal amada.

Lauren apenas fez um gesto afirmativo, Camila contou mais ou menos a Dimi os detalhes do assalto. Todos estavam acreditando na história que Lauren inventou. Achavam que ela foi agredida por um bandido quando na verdade se feriu quando bateu com o rosto no chão. Estava ainda sem sentidos quando levaram sua carteira e o celular. Apenas acordou com as lambidas de Bóris em sua boca. Provavelmente o cachorro acreditou que se tratava de uma brincadeira. 

Não estava preocupada com os pertences. No dia seguinte era só fazer um BO online. Enquanto o RG não estivesse pronto exerceria sua cidadania italiana e se viraria com com a Carta d'Identità, esse era o menor dos problemas que teria que enfrentar. A verdadeira turbulência picou em mil pedaços, engoliu e depois vomitou. O exame de DNA. Não tinha ideia do que fazer com as informações que tinha em sua posse.

— Lauren... — Camila chamou, a tirando dos seus pensamentos. — O Dimi está perguntando...

— Ãh? Oi... — Camila fez um sinal com o queixo apontando para Dimi. — Desculpa, gente, eu me distraí...

— Você ainda está em choque. — Dimi concluiu. — A gente tem toda a calma do mundo. — E então perguntou. — Você já jantou?

— Não. Mas eu também não estou com fome.

— Imagina... Não pode ficar sem comer. — Camila disse. — Tem alguma coisa aí, Dimi?

— Querida, o que não falta é comida nessa casa. Eu sei que você, Lauren, é nível masterchef... Eu não ouso cozinhar para você, mas eu vou preparar uma merendinha maravilhosa. E você, Mila, apresenta a casa para a Lauren. Eu deixei separado em cima da minha cama umas roupas minhas que vocês podem usar, toalhas limpinhas e escovas de dente novas, vocês vão dormir no quarto de hóspedes. Fiquem à vontade... Eu já volto.

— Vem cá, vem... — Camila segurou a mão da morena. — Eu acho que você prefere tomar banho antes que eu te mostre o resto da casa, né? 

Lauren fez um gesto afirmativo. 

Jauregui | Adaptação CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora