capítulo 33.

566 41 9
                                    

Voltei, galera, espero que estejam bem e preparados para as cenas dos próximos capítulos rsrs

Enjoy :)

----------

— Três milhões de euros? — Lauren riu e em seguida fez um gesto negativo. — Que parte você não entendeu que nem eu e nem ninguém vai te dar isso?

— O que eu tenho pode pôr ele na cadeia e derrubar um deputado, você coloca na mão da Polícia Federal e o Mario é um homem praticamente acabado.

Lauren fez um gesto afirmativo.

— Eu sei. Por isso que eu te procurei, mas eu não vou te oferecer mais que isso. Se você tem alguém que pague, vai lá e vende... — Lauren sugeriu. Dayane não esboçou nenhuma reação. — Minha proposta continua quinhentos mil e está muito bem pago.

Dayane sabia que não era verdade. As informações que possuía eram sigilosas, valiam os três milhões e Lauren sabia disso. Por outro lado, Lauren sabia também que não havia ninguém que pagasse tudo aquilo pelas provas. Só uma pessoa pagaria o valor, dona Antônia, mais isso significaria a impunidade de Mario e Dayane estava sedenta para ver sua destruição. Mais divertido do que ver sua derrocada, seria ver sua derrocada pelas mãos da bastarda da família. Lauren faria o melhor uso daquelas provas do que qualquer outra pessoa. Resolveu fazer uma última tentativa.

— Um milhão!

— Seiscentos mil e não se fala mais nisso. — Lauren rebateu. — Minha última proposta.

Dayane riu, Lauren nunca lhe pareceu tão Jauregui quanto naquele momento.

— Safada! Sabe mesmo negociar, né? — Estendeu a mão para firmar o pacto. — Temos um acordo. Quando você consegue o dinheiro? Eu quero em espécie.

— Preciso de uns dias. Mas eu queria que fosse antes da festa de lançamento.

— Temos um tempo ainda. — Dayane calculou. — Liga quando você estiver com o dinheiro. — Dayane se virou para ir embora. Lauren a chamou. Precisava saber de algo antes de ela sair. — Oi?

— Você não queria negociar comigo antes e agora mudou de ideia. — Aproximou-se de Dayane, tocou seu braço. Por conta da dor, Dayane recolheu. Cuidadosamente, Lauren pegou em sua mão e levantou a manga longa da camisa. Marcas arroxeadas pelo punho. — Foi ele que fez isso, não foi?

Dayane puxou a manga da blusa.

— Isso faz diferença para você? Você já meu deu dois tapas na cara!

— Dei. Você agrediu uma amiga minha, me ofendeu, estava descontrolada e com uma faca na mão ameaçando uma pessoa de morte na frente dos seus filhos... Sou equivalente a você, nunca ia bater em alguém menor que eu... Não sou daquele tipo que acha que você procurou e merece levar surra de homem. — Fez uma pausa. — Eu lamento que as coisas tiveram que chegar a esse ponto para você abrir os olhos.

— Eu não preciso da pena de ninguém! Muito menos sua!

— Não é pena, é sororidade.

— E eu devo me sentir lisonjeada porque a pobre menina rica tem empatia por mim? Não quero a sua pena, sororidade, seja lá o que for... Ligue quando tiver os meus seiscentos mil. É o que realmente preciso!

💎

— Você está comendo direito mesmo, filha? — Matilde questionava Jennifer. Aquela era a primeira vez que Jennifer voltava a mansão dos Jauregui após sair de casa. Em sua mente, não havia sentido algum manter suas coisas ali se nem Camila residia mais na casa. Além de Francesco, as únicas pessoas que lhe interessavam ali eram os funcionários. Todos sempre a trataram com muito carinho. Matilde era praticamente uma segunda mãe. — Você está tão magrinha... — Jennifer ia parar pra falar alguma coisa, mas Matilde a interrompeu. — Come seu misto quente, minha filha.

Jauregui | Adaptação CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora