Jauregui | Adaptação Camren

capítulo 39.

Voltei, galera, e assim... vai dar ruim, mas vai melhorar rsrs história de drama atrás de drama

Enjoy :)

----------

— CAMILA, CAMILA! NÃO DÊ OUVIDOS PRA ESSA MULHER!

Dimi tentava segurar a amiga de todo jeito, mas Camila estava completamente esgotada psicologicamente depois de ser tão pressionada no depoimento. Não aguentava mais tantas tramoias e mentiras em sua volta, ultimamente andava com medo até de onde pisar, era como se vivesse em um campo minado por vinte quatro horas. As palavras de Dayane tiveram o efeito de um fósforo aceso jogado no tanque de querosene que era sua cabeça naquele instante. Não deu ouvidos a Dimi, furiosa entrou em seu carro sozinha e partiu cantando pneus.

— DROGA! — Dimi xingou. Dayane assistia a tudo com ar de riso. — O QUE VOCÊ GANHOU COM ISSO? INFERNO!

Dayane sorriu.

— É para aquela pirralha metida da Lauren aprender a pagar uma informação o que realmente ela vale. Lauren é jovem ainda, tem muito o que aprender. Às vezes a pechincha sai muito mais cara do que o preço total. Ela conseguiu as provas contra o Mario, mas custou para ela, além dos seiscentos mil euros, a confiança de Camila. — Dayane encarou Dimi e afirmou. — Apesar de tudo, eu não desgosto da Camila... Ela merece coisa melhor que o sangue ruim dos Jauregui. Você que é amigo, abre o olho dela, Dimi!

💎

"A Lauren é filha de sangue do Mario".

"Tão apaixonada e não te contou?".

"Você trocou o Mario por uma cópia muito mal feita dele. O sangue dos dois é o mesmo! E é sangue ruim!".

Aquelas três frases ditas por Dayane rodeavam a cabeça de Camila desde que ela pegou o carro. As palmas de suas mãos, empapadas de suor, seguravam o volante do veículo com afinco. Seu corpo inteiro transpirava, as vistas estavam confusas e a mente parecia fervilhar de tanta raiva que estava sentindo. Mesmo depois de morto, Mario arrumava um jeito de interromper sua felicidade. Se Dayane estava falando a verdade, será que Jennifer sabia de tudo? E Lauren? Será que a polícia também sabia disso?

Seus pensamentos foram atrapalhados por um sinal vermelho. Por pouco não ultrapassou, parou no último segundo e logo um caminhão atravessou sua frente. Por centímetros não bateu seriamente com o carro. Respirou fundo. Ela precisava esfriar a cabeça caso quisesse chegar inteira em seu destino. E queria chegar. Tinha muitas perguntas que precisavam de respostas.

💎

Lauren, em sua nova sala, encerrava uma ligação internacional, quando Allyson, sua nova secretária, apareceu na porta. Lauren desligou o telefone.

— Lauren, licença, tem uma pessoa querendo falar com você, mas ela não marcou horário.

— De quem se trata?

— É a Camila, sua... — Por pouco Allyson não soltou a palavra tia. Não havia sido por mal, tratava-se de um lapso. — A dona Camila.

— Deixe-a entrar. Por favor, providencie café e água para nós.

— Claro.

Allyson se retirou aliviada. Caso Mario ainda fosse seu chefe, ela estava frita. Ele não deixaria aquele quase gafe passar em branco. Sorte que Lauren não tinha puxado o gênio de se antigo chefe. Ela era gentil. Lauren não compreendia o que Camila estava fazendo ali, mas a esperou com um sorriso no rosto.

A expressão se desfez quando Camila se pôs na sua frente. Seus cabelos estavam mais revoltos que o comum, como se tivessem sido puxados, seus olhos estavam inquietos. Ela respirava tão pesadamente que Lauren podia ver seu peito subir e descer em ritmo acelerado. Camila não estava bem.