capítulo 32.

525 39 6
                                    

Hello, galera, espero que estejam bem

Mais um capítulo aqui pra vocês

Enjoy :)

----------

Dayane deu um gole em seu café e repetiu em voz alta tudo o que tinha ouvido de Lauren. Queria ter certeza que não estava enganada.

— Você quer a cabeça do Mario por 500 mil. — Riu. — Lauren, Laurenzinha... Você está pensando o que, meu amor?

— Day, 'tô falando às claras com você... Não sou criança. Eu sei que as provas que condenam o Mario estão com você. Você é esperta, Day... Não ia dar o mole de não ter essa carta na manga.

— Vocês falam, falam, falam, mas provar que é bom, nada, né? Quem pulou a cerca em família foi a Camila, que eu achava que era minha amiga e está indo na onda de boato. Não tenho nada com o Mario.

Lauren respirou fundo. A última coisa que queria ouvir era conversa fiada naquele momento. Dayane entendia apenas uma língua, o dinheiro e manteria a conversa naquele idioma.

— Quanto mais você precisa? Podemos negociar.

— Já te disse que o Mario é meu cunhado. Apenas isso. — Insistia. — E se eu fosse mesmo amante dele e tivesse como condená-lo, o meu passe seria muito mais alto que esse aí. No mínimo três milhões de euros.

— Foi isso que ele te prometeu ou foi mais? — Lauren questionou. — Eu não vou te dar mais que isso. E ele também não vai dar... Sabe por quê? Ele não tem respeito nenhum por você. — Dayane fitou o chão. Enquanto tomava seu café, Lauren continuou. — Você sabe que eu estou dizendo a verdade... Lá no fundo você sabe, não sabe? — Dayane ficou muda. — Aposto que ele diz que está fazendo isso para o bem de vocês, para te proteger... Mas toda vez quem fica na reta é o seu e nunca o dele. Não é? Como foi a história da sex tape. — Mais silêncio de Dayane. — É bom que você tenha o Leandro na sua vida, espero que ao menos ele goste de você, porque o Mario, ele é o Narciso em pessoa, apaixonado pelo próprio reflexo. Vai morrer afundado na própria arrogância. — Fez uma pausa. — Você devia pensar na proposta que eu te fiz... Você dá na minha mão todas as provas que o condenam, se livra de um estorvo e de brinde leva 500 mil euros sem precisar de humilhações, sem precisar mendigar afeto, nada disso. Quando o Mario deu essa quantia na sua mão e disse que era seu? Meio milhão de euros, você já pegou em meio milhão de euros? Eu peguei quando meu pai me deu a grana para comprar o bistrô. Foi presente de aniversário. Comemoramos em um jantar a dois, em um restaurante muito agradável nas redondezas do Sena e no final da noite ele me passou o cheque. Tem gente que leva uma vida toda trabalhando de sol a sol e nunca vai ter isso e de repente estava lá. Dinheiro não compra felicidade, mas eu não sou hipócrita de dizer que não ajuda. Ter meio milhão ali, exclusivamente nosso, sem nenhum obstáculo é uma sensação que... É realmente inexplicável. Você já experimentou essa sensação? — Dayane não respondeu. Nunca nem chegou perto disso. — Era o que eu imaginava. Se você mudar de ideia, pode me procurar na casa do meu pai, eu vou ficar alguns dias por lá. — Levantou-se. — Tchau, Dayane. Boa noite.

Apesar do posicionamento da outra, Lauren saiu da cafeteria ainda com certa esperança. Tinha a impressão que suas palavras abalaram de alguma forma Dayane. Precisava de conseguir provas sem citar o vídeo que havia gravado de Dayane e Mario, tinha medo que algo desse errado e Mario cismasse em retirar o vídeo de suas mãos. Precisava ser cautelosa.

💎

ALERTA GATILHO

Já passava das oito da noite quando Cissa deixou para trás seu uniforme de trabalho. Aquele tinha sido mais um atribulado dia na casa dos Jauregui. Por conta da visita dos jornalistas, Cissa tinha trabalhado muito. Não via a hora de chegar em casa e fazer uma salmoura nos pés cansados.

Jauregui | Adaptação CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora