capítulo 08.

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E aí, meu povo. Tô tentando voltar mais rápido para atualizar a história...

Enfim, espero que gostem

Enjoy :)

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Inicialmente, a resposta de Camila para a ação concebida foi nula. O movimento gentil dos lábios de Lauren pressionando suavemente os seus a fez perder qualquer tipo de reação. Talvez se fosse um homem estranho, ou qualquer outra mulher, Camila se separaria na hora. Não existia tarefa mais fácil do que afastar Lauren de si, nem precisaria fazer muito esforço físico. Seu problema era outro. Como iria relutar se simplesmente havia gostado da atitude da sobrinha?

Sim... Não tinha como negar. Lauren podia não ter tido uma atitude aprovável, mas seu beijo era irresistível. Em momento algum teve forças para relutar ou algo parecido, pelo contrário, quando Lauren arriscou introduzir a língua entre seus lábios, ela não apenas deixou, como ainda inclinou a cabeça permitindo que Lauren tivesse total acesso a sua boca. Foi como deixar um fósforo aceso perto de um pavio. Era como se Lauren conhecesse um lado B seu que nem ela, Camila, conhecia muito bem. Assim como a bebida, o beijo de Lauren a fazia agir sem entender direito o que fazia. A intensidade do contato, o jeito que as mãos da consultora tocavam seu rosto e deixava que Lauren envolvesse seu corpo, fazia com que a menina já se sentisse viciada nessa outra Camila.

Um breve lapso de de juízo bateu na cabeça de Lauren e fez com que a estudante colocasse uma das mãos para trás para passar a chave na porta antes de se entregar de vez ao momento que tia lhe proporcionava. Camila apenas esperou que Lauren terminasse de fechar a porta e voltou a lhe dar atenção. A morena não resistiu. Em passos trôpegos fez com que Camila se acomodasse no maciço móvel que a consultora devia usar como penteadeira. Lauren estava tão ansiosa que encurralou Camila contra a peça de madeira e colou seu corpo com uma vontade tão grande que até arrancou um gemido da mais velha.

— Machucou?

Em resposta, Camila fez um gesto negativo. Sorriu ao olhar para Lauren. Ela era branquinha, sua boca, que naturalmente era cor de rosa, estava vermelha e com um leve inchaço devido a todo exercício feito. Novamente não resistiu e buscou os lábios da jovem com uma leve mordida, que acendeu as duas por completo. Lauren puxou levemente os cabelos castanhos e fez com que Camila erguesse um pouco seu queixo. Não hesitou e aplicou um beijo ali. Desceu para o pescoço. Camila fechou os olhos, estava pronta para se entregar ao momento, quando ouviu batidas na porta seguida da voz de sua sogra.

— Camila, está acordada? — Antônia questionou. — Você viu a Lauren?

Ao ouvir seu nome, Lauren interrompeu o ato e deu um passo para trás. Ela e Camila se entreolharam e a mais velha agiu rápido. Lauren foi empurrada para o banheiro da suíte. Aproveitou e pegou a toalha. Rapidamente se livrou do pijama e roupão que usava e enrolou-se no tecido felpudo. Abriu a porta, não completamente, mas só até um ponto que Antônia pudesse ver seu rosto e um pedaço do colo envolvido pela toalha.

— Oi, dona Antônia... — Camila estava agitada, sentia que a qualquer momento a matriarca dos Jauregui invadiria seu quarto e puxaria Lauren de seu banheiro privado. — Aconteceu alguma coisa?

— Não sabia que você estava no banho. Era sobre a Lauren, queria saber se você a viu hoje. Eu bati no quarto dela, mas está tudo fechado. Acho que ela voltou a dormir. Leandro me disse que vocês chegaram tarde ontem.

— Mais ou menos... As meninas foram para um aniversário e eu as trouxe.

— Eu fico tranquila quando elas estão junto de você... Sei que estão bem cuidadas.

Jauregui | Adaptação CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora