Capítulo 20

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Os dias estavam passando e, embora eu estivesse muito ocupado com Peter e Emmett colocando em prática o projeto da cerca e dos sensores pela floresta e nas proximidades, eu tentava prestar atenção nas coisas que Bella tinha em suas mãos

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Os dias estavam passando e, embora eu estivesse muito ocupado com Peter e Emmett colocando em prática o projeto da cerca e dos sensores pela floresta e nas proximidades, eu tentava prestar atenção nas coisas que Bella tinha em suas mãos. A mulher não parava, ela passava a maior parte do dia rondando pela pequena cidade, sempre ajudando, se ocupando com algo, sendo útil.

Mas o que me preocupava eram suas variações de humor, e elas estavam bem frequentes, principalmente depois que se juntava a reuniões com Maria, não as que tinha na prefeitura, dessas ela só fugia, mas as que as duas sempre tinham na delegacia, principalmente à noite depois do expediente, e uma delas eu fiquei sabendo por Charlie que elas estavam em uma chamada de vídeo com a Itália.

Seus melhores momentos sempre eram quando Maria a deixava solta. Eu já a tinha visto cumprimentar antigos amigos da época de escola, Mike Newton, o menino irritante atraído por Bella, tinha assumido a loja de seu pai, que tinha decidido se aposentar e curtir o neto que seu filho teve junto com a Jéssica Stanley, a esposa exemplar da vizinhança, com direito a tortas na janela e tudo... isso claro, nos raros dias de sol.

Embora passássemos bastante tempo durante o dia afastados, com cada um tomando conta das suas funções, a ideia de voltar para casa para encontrá-la era o ponto alto do meu dia. 

Tinham se passado duas semanas. E eu não tinha voltado para minha casa, a casa dos Cullen, na verdade. 

Ela dizia que enquanto eu arrumasse a cama depois de bagunçá-la, eu teria um lugar para ficar... mas eu sabia que era de fato a forma como eu a bagunçava, com a sua ajuda, que a fazia me prender ao seu lado. 

Isabella era uma mulher muito ativa, divertida e animada, para infelicidade de Peter, eu estava aproveitando muito isso.

Mesmo com toda a nossa troca e intimidade, o que me ligava mesmo a ela era o que vinha depois. O colo, um conforto... ela deitava a cabeça em meu peito e relaxava, ela ignorava o mundo do lado de fora, nos excluía do que estava acontecendo, tornando aquele o nosso espaço e apenas ficava ali comigo, me ouvindo ou falando, enquanto nós dois sentíamos a nossa ligação se fortalecer ainda mais.

Alguns dias atrás, enquanto estávamos deitados, ela me contou quando conheceu o bebê de Ângela e Jacob. E eu nunca tinha visto tanta felicidade e esperança irradiar dela. A forma que ela descreveu o que sentiu quando o segurou pela primeira vez, foi tão verdadeiro que foi inevitável não pensar no fato de que ela nunca teria isso... nós nunca teríamos.

Eu nunca tinha pensado sobre isso. Bem, não depois de acordar como vampiro e passar anos lutando em uma guerra que para mim era sem propósito, a não ser matar e destruir. Depois vieram muitos anos vivendo como um adolescente que sempre tinha que se mostrar preocupado ou animado com seus últimos anos escolares e uma ida para a faculdade... eu até mesmo cheguei a fazer algumas, quando a ideia de passar pelo ensino médio novamente me levava à exasperação. Aquilo era uma vida e preocupação que não tive nem mesmo quando eu ainda era um humano. Eu morri tendo mais responsabilidade em ombros do que os jovens de hoje em dia podem imaginar...

Essa sou euOnde histórias criam vida. Descubra agora