Capítulo 36

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NEVADA

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NEVADA


Victória, Riley, Stefan... Handall... todos mortos, nós conseguimos isso, ou estamos caminhando para isso. Isso era inevitável, nós lutamos por isso, porque eles pediram por isso, mas a que custo?

Era preciso, mas ainda assim nada disso nos trazia a segurança de que estava tudo bem, de que tudo ficaria bem, nossas vidas não voltaram a ser o que eram antes e estávamos muito longe disso acontecer. A cada dia, ao longo desses meses, eu tinha ainda mais certeza de que nunca mais voltaria. O mundo não voltaria ao seu normal, não depois de tudo.

Me aventurar até Nevada, sozinha, deixava a todos agitados demais e descontentes com essa situação, não estávamos sozinhos por aqui e mesmo que antes fosse algo excitante ao cruzar com alguns nômades, onde cordialidade e experiências eram trocadas, não era bem assim que funcionava hoje em dia, nossas últimas experiências eram autoexplicativas, quando as dúvidas eram sobre o que esperar desse encontro. Mas não poderíamos ignorar essa oportunidade depois de tanto tempo sem ter nenhum resultado.

A morte de Stefan não foi a solução para os nossos problemas. E nesse momento eu não podia deixar de perguntar quem realmente venceu. Eu ainda me lembrava de todo o seu delírio, a realização que ele expressava ao ver o caos ao redor e de finalmente me ter em suas mãos. Embora Vladimir tivesse partido e por vários momentos se mostrasse mais coerente que seu irmão enquanto conversávamos. Eu não poderia arriscar... eu não estaria cometendo o mesmo erro que antes, que os últimos idiotas.


"Belly... beijo Belly", sorri para as mãozinhas gordinhas tentando tirar o celular da mão de Damian, como se quisesse me pegar. Eu estava morrendo de saudade e estava agradecendo pelos vídeos que Damian estava sempre me enviando ao decorrer do tempo que estava fora. Eu tinha chegado em Nevada há 2 dias e estava me camuflando entre os festeiros na cidade de Las Vegas e depois de quase 19 horas sem conseguir atualização, eu consegui um quarto barato, com a ideia de carregar o telefone, conseguir um contato com Dimitri e ter notícias de Jasper e Peter. A essa altura eu realmente já esperava tê-lo junto a mim. Sua demora já era um motivo estressante para mim, ainda mais que mesmo sendo necessário a ideia de nos separar era péssima desde o início.

Saí do banheiro esfregando a toalha em meus cabelos molhados e vestindo uma calça de moletom e um top, tinha conseguido roupas decentes em uma mala que eu roubei de um grupo bêbado, quando a campainha do meu quarto tocou ao mesmo tempo em que meu celular apitou de cima da cama.

Um silencio ensurdecedor tomou conta do meu quarto. Não era Jasper, eu sentia isso, suspendendo a minha respiração, o que me dificultava tentar farejar quem poderia ser, me mantive imóvel na esperança de quem estava lá fora não reconhecesse minha presença. Mesmo que o som do telefone tivesse já denunciado algo.

- Está tudo bem Isabella. Apenas avise seu amigo, que você está bem, e dará uma volta pela cidade. – em um movimento rápido, eu peguei meu celular e abri a porta, encontrando Vladimir, com seus cabelos úmidos da curta chuva que caiu na cidade naquela noite. Vestindo uma calça escura, pés descalços, um sobretudo negro e sem uma camisa por baixo.

Essa sou euOnde histórias criam vida. Descubra agora