Capítulo 34

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Maria para minha surpresa, tomou conta dessa situação de uma forma muito inusitada

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Maria para minha surpresa, tomou conta dessa situação de uma forma muito inusitada. Eu a tinha visto dizimar cidades e vampiros inimigos por muito menos. Ninguém que se levantasse contra ela receberia uma segunda chance, esse era um dos motivos de Peter, Charlotte e eu termos ficado fora de seu caminho por muito tempo. Esse era o principal motivo de eu nunca ter voltado ao Texas e ter ficado espantado quando meus irmãos adquiriram uma propriedade em Dallas, mesmo sabendo que Maria tinha perdido o controle dessa território desde a minha saída, pelo menos era isso que eu achava.

Mas quando ela soltou sua imposição sobre eles, eu esperei sentir a irritação por essa situação. Mesmo que vê-la destruí-los fosse mil vezes pior, algo dentro de mim queria ignorar qualquer tipo de compaixão por sua atual situação. Eu lembrava de tudo o que eles fizeram e isso me enfurecia também. Mas eu, como alguém que já esteve em sua pele, senti o desespero de ter sua mente acordada enquanto era manipulado a fazer coisas e nem ter o direito de se sentir contra isso. Eu os entendia.

Assim como eles, eu ainda sofria com os efeitos que estar sob o controle de Riley havia deixado. Lidar com as consequências de nossos próprios atos, mesmo que não tenham sido de nossa própria vontade, era perturbador demais, sem levar em conta as lembranças... eram dolorosas.

Tobias e Donna se colocaram ao seu lado, aceitando as ordens de Maria e exemplificando o comportamento e obediência que os "recém-chegados" teriam que ter com seu superior. A nova forma como eles funcionavam era inspiradora, e por mais que eu pudesse achar o quanto toda aquela seriedade poderia ser opressora, diferente da forma calorosa que Carlisle e Esme nos receberam quando chegamos à família, eu não podia discutir o quanto aquilo parecia ajudá-los a se manter centrados e em controle. 

Eu me aproximei, escutei suas ordens, não mais tão frias, mas sim firmes. Eram rudes para que eles entendessem que ali havia regras e que elas precisavam ser cumpridas, mas não eram cruéis e desmerecedoras como antes. Ela não os tratava mais como seus cães, eles seriam, a partir de agora, seus aliados.

Suas primeiras tarefas?

Reconstruir a pequena cidade que eles destruíram, culpados ou não, era nossa responsabilidade cuidar do nosso lar. Em momento algum eu peguei a palavra, eu não me apresentei, mas eles sabiam quem eu era. Eu estava presente entre eles, deixando que eles notassem e sentissem minha presença, minha avaliação e sendo reconhecido por Tobias e Donna, e a minha imposição entre eles, assim como a de Maria.

Eu não sabia como eles se lembravam de mim. E eu não me importava com isso. Eu apenas me importava agora, que eles entendessem quem eu era aqui. E que eles precisavam respeitar isso.

Se quisessem ficar aqui, recomeçar e se redescobrir com a nossa ajuda, eles teriam que trabalhar para isso. O velho prédio da prefeitura seria seu novo lar e foi por lá que Tobias e Donna começaram com os trabalhos e treinamentos dos 20 vampiros que tinham sido liberados do controle de Riley. Pelo menos o que nós tínhamos encontrado até agora, poderia haver alguns ainda perdidos pela floresta.

Essa sou euOnde histórias criam vida. Descubra agora