Capítulo 25

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Os dias foram passando melhor do que o esperado depois de tudo o que aconteceu, claro que a rotina tranquila ajudou e muito. Meu castigo continuava, eu me levantava toda manhã no mesmo horário, me despedia de Jasper e seguia com meu pai e Maria para a delegacia. Ela não estava brincando quando disse o quanto de coisa que tínhamos para resolver, e eu não me sentia nem um pouco animada em ter que lidar com isso. Ao longo da última semana eu não parei um momento sequer, acompanhei Maria à prefeitura, ao hospital e até mesmo meu pai em algumas rondas pelo comércio da cidade.

A montagem da cerca e dos sensores tinham finalmente começado e tínhamos muita gente colocando as mãos nisso, tanto vampiros quanto humanos. O tempo tinha colaborado, deixando o solo seco por um bom tempo, ao qual aproveitamos para adiantar o serviço. O clima da cidade andava extrovertido, não tinha como não ver as pessoas felizes andando pelas ruas, lojas abertas e recebendo os clientes, assim como as lanchonetes e as crianças finalmente ganhando segurança em brincar novamente pelos pequenos parques que tinham na praça. Tínhamos um bom número de guardas, humanos ou vampiros, rondando pela cidade e todos compartilhavam do mesmo sentimento.

E eu me vi desejando estar lá fora com eles.

Maria achou interessante me passar os relatórios que precisavam ser conferidos e muitas vezes eu me vi levando-os para casa, só para não passar a madrugada toda presa na sala do meu pai na delegacia. Então, minhas madrugadas têm sido bem diferentes ultimamente, nada de roupas jogadas pelo nosso quarto, é somente eu e Jasper perdidos em meio a relatórios administrativos.

Forks já tinha sido tomada pelo clima de outono, muitas chuvas e folhas caindo das árvores e eu decidi que estava na hora de preparar a cidade para a chegada do inverno. Minha prioridade era montar estoques de mantimentos, porque as coisas não estavam indo muito bem em Seattle com o aumento de ataques. Ela não tinha sido tão prejudicada quanto o Sul do país, mas estava bem claro que algo estava acontecendo.

Chegamos a receber um chamado para nos juntar e ajudar no policiamento da cidade por alguns dias. A recusa de Charlie gerou alguns questionamentos que foram ignorados por ele e Maria. Eu tinha vontade de voltar e começar algo, o que foi completamente descartado por todos, e assim eu segui com o meu trabalho dia após dia.


***


Minha paciência tinha limites... e ela vinha sendo tão curta quanto as manhãs de sol em Forks. Hoje, por exemplo, eu bati a porta na cara de Maria no momento em que ela bateu no meu quarto reclamando que eu estava atrasada. Eu não iria, e ponto.

A chuva tinha chegado, e meu humor acompanhava o tempo feio lá fora. E ficar sentada na mesa da cozinha descascando batatas enquanto ajudava Charlotte foi minha escolha de tarefa para o dia, eu não estava nem um pouco afim de passar o dia presa a uma sala sentada junto com Maria, reverendo Weber e o prefeito. Então me ofereci a me juntar a Charlotte e ajudá-la no preparo para a refeição das pessoas que a delegacia contratou para a construção da cerca. Muitos deles ficavam no galpão no trabalho manual das cercas, grades e pilares.

Essa sou euOnde histórias criam vida. Descubra agora