Capítulo 27

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Meu celular voltou a tocar assim que eu contornei a esquina da delegacia, no que poderia ser a segunda ou terceira vez em cerca de 5 minutos. Eu não precisava ver para saber que era mais uma de suas mensagens pedindo que eu a encontrasse na delegacia. Peter também tinha me enviado uma mensagem me informando que estava indo para a delegacia. Embora nós dois estivéssemos no mesmo lugar, eu não tinha trombado com ele enquanto eu estava ajudando na construção das instalações e ele sequer tinha me esperado ou se dado ao trabalho de vir atrás de mim para que fôssemos juntos.

Cumprimentei a todos assim que entrei na recepção e fui direto para a sala de Charlie, que estava cheia demais. Maria, Peter, Bella e Dimitri. Eu ignorei o "finalmente" de Peter, que estava se referindo à minha demora, enquanto recebia Bella em meus braços, cumprimentando-a com um beijo.

- Estou aqui, querida. O que você queria me contar?

- Dimitri rastreou o que possa ser Eleazar até Seattle. - Inconscientemente, acabei aumentando o aperto que eu tinha em sua volta, não me sentindo nem um pouco animado com essa notícia, e ainda mais com suas escolhas de palavras. "O que possa ser" não soava como uma certeza para mim.

- Possa ser? - perguntei com minha voz soando rouca.

- Ele pode estar, ou ele pode ter passado por lá, mas essa é a primeira pista que temos desde que chegamos. - foi Dimitri quem me respondeu. Ele ainda mantinha sua postura rígida, sempre parado próximo a uma janela, como de costume, assumindo um posto de observação, não importa onde estivesse.

Ele tinha razão e não poder discordar de suas palavras naquele momento me irritava. Já tinha se passado uma semana e nenhum dos rastros que perseguimos ao redor de Forks deu indício de que Eleazar estava por perto. Eu não conseguia imaginar o porquê de que Eleazar sairia de Denali, mesmo sabendo que se de fato esse fosse o caso, isso levaria Bella para longe. Eu não conseguia mudar de opinião, mas ela estava irredutível, ao ponto de discutir comigo e tornar impossível mudar sua posição ao afirmar que eles não estavam lá. E se ela estivesse esperando pelo momento ideal para esfregar um "eu avisei" na minha cara, bem, ela tinha um perfeito agora, com direito a plateia.

Podia não ser uma certeza, mas finalmente tínhamos algo.

E seus olhos brilharam em minha direção, me dando a certeza do quanto eles estavam espelhando os meus pensamentos.

- Isso não parece uma boa notícia para mim. - Peter resmungou se abaixando para ver o que Charlie tanto digitava.

- É porque claramente não é. - Maria puxou da impressora uma folha. - Uma boate foi atacada essa noite em Seattle. Sem sobreviventes.

- Aqui diz que foi um incêndio. - Peter puxou o papel da mão dela para continuar lendo, sem se preocupar em pedir licença ou algo do tipo.

- Charlie ficou a manhã toda com o departamento de polícia de Seattle no telefone. A boate foi sim incendiada, mas o departamento ficou um pouco perturbado com a forma como os corpos foram encontrados, alguns amontoados e muitos deles despedaçados e, claro, todos carbonizados.

Essa sou euOnde histórias criam vida. Descubra agora