Capítulo 31

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Eu pisquei lentamente quando vi Maria e Peter avançar na direção de Jasper tentando contê-lo. O som ao meu redor novamente distorcido, suas vozes e os sons não passavam de um eco distante e repetitivo, como se eu estivesse sendo novamente puxada por Stefan e dessa vez eu estava realmente sendo sufocada com aquela sensação de perda.

Eu agarrei os ombros do meu pai quando ele se abaixou na minha frente e eu olhei nos seus olhos, eu não conseguia entender o que ele dizia, tudo que ecoava na minha cabeça eram os rosnados furiosos e violentos de Jasper, eu apenas enrolei meus braços em seu pescoço e fechei meus olhos quando ele me pegou e começou a correr.

Sem querer prestar atenção para onde estava sendo levada, escondi meu rosto nos trapos velhos que a camisa do meu pai tinha se tornado. O som de passos nos seguiam, mas a minha bagunça não deixava ter foco naquele momento. Algo tinha acontecido com Jasper, era como se algo... como se ele tivesse sido tirado de mim e aquilo doía muito.

- Estamos chegando Bells. Está tudo bem, vamos fazer tudo ficar bem. – eu queria acreditar nas promessas do meu pai, eu queria acreditar que era apenas uma confusão, que Jasper viria junto com Maria e Peter que estavam todos bem, eu daria um murro nele por me assustar assim, obvio, mas no final eu o beijaria e o abraçaria tranquilamente, porque realmente de fato estava tudo bem.

Bem...

Eu não tive muito tempo para fantasiar um momento perfeito no meio de toda aquela merda acontecendo. Não quando a delegacia terminou de ruir o castelo que eu nem sei porque eu estava montando. Era tanta morte em todos esses meus anos. Mas... aquelas pessoas eram inocentes, tudo o que elas queriam era apenas viver em paz.

Eu havia falhado em mantê-los seguros, mas eu poderia dar a paz que eles mereciam e, pelo menos, garantir que seus esforços e sacrifícios não tinham sido em vão.

***

Maria entrou pela porta apoiando Peter que mancava da sua perna direita e para meu breve desespero nada de Jasper.

Tínhamos acabado de voltar para a delegacia, ou o que tinha sobrado dela depois da invasão de Victória para pegá-los. As coisas estavam todas destruídas e reviradas, sem contar a bagunça de corpos que fez meu estômago revirar assim que entrei... tanto sangue derramado... sim eu sei que eu era um vampiro, mas aqueles... eram família... amigos que tinham nos aceitado e se voluntariado a ajudar a proteger a cidade em que tinham crescido, mas que agora estavam mortos, eu tinha falhado com eles, não tinha como não pensar nisso.

Eu não estava aguentando aquele peso na minha cabeça. Me escorando em uma parede e deixando meu corpo ser sustentado pelas minhas mãos apoiadas no joelho eu realmente desejei poder chorar, deixar escorrer toda aquela frustração e raiva que eu estava sentindo para que eu não explodisse da forma errada. A mão do meu pai pesou em meu ombro, quando ele tremeu por conta de um soluço seco. Ele me puxou para um abraço e eu deixei, na verdade eu me agarrei nele, me deixando ser um pouco egoísta e ficando aliviada pela vida dele e de Maria que pareceu ler minha mente não demorando muito a se juntar a nós dois colocando ainda mais força no abraço.

Essa sou euOnde histórias criam vida. Descubra agora