Ainda conseguia ouvir o barulho das correntes sacudindo ao meu lado enquanto eu empurrava um pedaço de concreto que tinha caído sobre mim, o barulho de água caindo e de alguma coisa crepitando, assim como o cheiro doce e enjoativo de queimado. Eu tinha que me levantar e entender o que tinha acontecido e aonde estavam todos, me sentia um pouco afetada por conta das horas de privação que passei e quando finalmente consegui sentar, tive um tempo para estudar o local. Parte do galpão estava destruído e embora eu escutasse barulhos do lado de fora, ali dentro estava tudo muito quieto, as luzes tremiam e o barulho de água era tudo o que continuava caindo no chão, aonde antes tinha a estrutura do tanque que foi destruído.
Pedaços de concreto começaram a se mexer não muito longe de onde estava, me colocando em estado de alerta.
- Isabella. - A voz rouca de Dimitri me fez levantar com mais agilidade para ir até ele. Embora as correntes ainda estivessem no meu pulso, elas foram soltas do chão com a força da explosão.
- Dimitri. - Chamei levantando uma parte do que eu deduzi ser uma parede.
- Estão sendo atacados? - perguntou aceitando a minha mão. Antes que eu pudesse responder, algo se chocou contra o meu corpo nos derrubando novamente. Os dentes da criatura começaram a bater perigosamente próximo aos meus ouvidos, enquanto eu usava minhas mãos para segurá-lo longe do meu pescoço. Eu estava prestes a estalar seu pescoço quando um chute forte o jogou para longe de mim.
Um homem com roupas surradas e encharcadas estava parado ao meu lado. Sua expressão era completamente feroz, assim como seus olhos estavam negros e fundos, provavelmente por estar dias sem se alimentar, mesmo que ele tivesse usado seus pés para me livrar do meu agressor, ele tinha em suas mãos uma barra de ferro, a qual ele soltou brevemente da mão direita para estender na minha direção. Eu aceitei.
- Se eu ouvi direito, você é Isabella.
- Sim. E se Dimitri não desperdiçou totalmente o meu tempo me trazendo até aqui, acredito que você seja Eleazar.
- Sou. - Me respondeu sorrindo. Provavelmente porque eu sou uma idiota que escolheu o pior momento do mundo para fazer piada.
Dimitri estava ajudando Carmen a se livrar das algemas que ainda estavam em seu pescoço.
- Você acha que são aliados? - Eleazar me perguntou, enquanto nos aproximávamos dos outros dois.
- Muito improvável. Eu não sei quantos dias se passaram desde que eles me colocaram no efeito do dom de Stefan, mas antes disso minhas últimas notícias entregues foram que eu estava em Tacoma, voltando para Seattle, mudamos de rota muito repentinamente. - expliquei. Ninguém em Forks fazia a mínima ideia de onde eu estava, sem contar que meu celular tinha morrido de vez, logo depois que falei com Jasper. Meu último contato foi com Maria através do celular de Dimitri.
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Essa sou eu
Fiksi Penggemar"...Eu tinha despertado para uma realidade aonde eu me sentia poderoso, forte, invencível... Eu tinha um grande potencial, foi o que ela me disse... eu só não sabia que seria para causar tanta destruição, a minha e de quem mais estivesse em minha vo...