Capitulo 14

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—Errada ela não tá né.—sinto ele pular em cima de mim.

Ele tira o travesseiro do meu rosto e me enche de selinhos, pelo rosto inteirinho. Pensa num homem carinhoso, a forma de amar dele é 100% contato físico.

—Oh vei, como pode ser linda até acordando de ressaca?.—ele diz me olhando.
—Para, pelo amor de Deus.—me escondo de novo.
—Vem cá.—ele diz me puxando, trocando nossas posições, me fazendo ficar em cima dele.
—A gente tem que se arrumar.—digo meio acanhada, por estar sentindo um volume entre minhas pernas.
—Pra que? Se a gente pode passar o dia na cama?.—sussurra com uma carinha de quem não vale nada.
—Cleriton Sávio.—digo sem graça.
—Vem baby.—ele fala manhoso enfiando a mão entre meu cabelo, dando uma leve puxadinha.

Acabo cedendo, descendo o tronco até nossos lábios se encontrarem, um beijo lento se inicia, um beijo cheia de lembranças de ontem, ele coloca uma de suas mãos na base da minha cintura e eu me movimento inconscientemente no seu volume.

—Tetoooooo.—escuto a voz do tue por de trás da porta.

Eu saio de cima dele assustada, e ele me puxa de novo fazendo um "não" com a cabeça.

—Tetinhoooo???.—ele insiste.

Saio de cima de novo, sibilando um "vai logo" com cara de brava, corro pro banheiro e fecho a porta. Escuto a porta se abrir, e bem baixo mas consigo escutar a conversa.

—Vai rolar um rolê de lancha depois do almoço, ta dentro?.—tue pergunta.
—Dentro irmão.—ele diz fechando a porta já.
—Avisa a Lua aí também.—Matue segura a porta e diz rindo.
—Ele empata, e sabe que empata, esse é o foda.—escuto a porta fechando e os dois rindo.
—13:30.—ele grita já com a porta fechada.

Minha bochechas tão até ardendo de tanta vergonha, escuto Sávio deitar na cama, e eu saio do banheiro.

—Eu vou te mataaaaar.—digo pulando nele e enchendo ele de tapinhas.
—Saiiiii, vai tomar banho vai.—ele ri.—catinguenta.
—Tu me chamou de que Cleriton?.—digo enchendo ele de coceguinhas, que acabei de descobri ser seu ponto fraco.
—Para Luaaaa.—ele diz entre risadas.—se prepare, vai ter volta .—ele se solta e corre pelo quarto.
—Eu não sinto cosquinha.—dou língua igual uma criança atentada.

Ele vem correndo e me pega nos braços, me joga na cama, segura forte meus dois braços contra a cama com uma só mão, seu quadril prende minhas pernas me deixando imóvel. Ele desce sua boca até o meu pescoço e dá um beijo molhado me fazendo arrepiar, sobe com os lábios até a minha orelha e dá uma leve mordidinha, vai fazendo um caminho de beijos molhados até a barra do meu shortinho, eu dou uma leve contorcida na cama e ele desce o shortinho do pijama com a boca e com o auxílio da sua outra mão.

—Sávio.—tento sibilar com a minha voz fraca.—mas parece que meu corpo não me obedece.

Ele invade minha intimidade com sua língua, fazendo com que a mão que segura meus braços deslizarem pra agora ele auxiliar segurando minhas pernas que não conseguiam se manter abertas.
Minhas mãos puxam o lençol na tentativa de me controlar, ele sabe o que tá fazendo, e sabe muito bem. Minha lombar faz um movimento de sobe e desce variando com a minha respiração pesada.

—Caralho.—é o que conseguiu sair entre uma respiração e outra.

Sinto ele sorri ainda lá embaixo, minhas pernas tremendo fecham de novo em seu rosto numa tentativa falha de me controlar, e ele abre elas novamente. Ele sobe o rosto fazendo um novo caminho de beijos até o meu pescoço de novo, enquanto desce seu shorts. Ele me olha, no fundos dos meus olhos, e eu faço um sinal de aprovação, e parece que era tudo que ele tava esperando.

Sinto a cabecinha do seu pau fazer um vai e vem ainda na base, umidendo ele, você pousa sua mão no meu rosto, caminhando seu polegar até meus lábios, abro minha boca dando passagem pra ele e o chupando, sinto a primeira estocada, e involuntariamente abro a boca dando um leve gemido. Ele desce a mão até o meu pescoço e começa a meter com força.

—Sávio.—sibilo entre gemidos e ele me vira abruptamente pra ficar de 4.

Ele pega sua carteira em cima da mesinha ao lado da cama, e abre uma camisinha, e eu aproveito pra dar a visão mais privilegiada que ele poderia ter, olho por cima do ombro com a maior cara de safada possível. Ele retribui com um puta tapão na minha bunda, e logo vem encaixando devagarinho, e vai aumentando, eu vou descendo o tronco, empinando mais ainda a bunda, com o rosto já na cama ele pega meus dois braços e segura novamente com força, só que agora nas minhas costas, ele soca com força e alterna tapas na polpa da minha bunda. Não consigo controlar os gemidos, ele joga a cabeça pra trás e sibila um "gostosa do caralho".

—Deixa eu sentar pra você.—digo sem forças, mas com uma vozinha doce.

Ele nem pensa, deita e eu subo em cima, encaixo e começo fazendo movimentos de vai e vem rebolando, vejo você morder o lábio inferior privando um gemido, começo a subir e descer quicando, e você joga a cabeça pra trás novamente.

—Porra Luana.—ele diz em meio a gemidinhos.

Alterno entre um vai e vem com um sobe e desce, e sinto meu corpo ir perdendo as forças.

—Eu vou gozar.—digo tentando me controlar e ele segura na base da minha cintura auxiliando os movimentos mais rápidos.—Sávio.—digo já com o corpo mole.
—Eu também.—ele diz tentando se controlar.—Goza pra mim.—ele continua fazendo auxiliando os movimentos com a mão na minha cintura.

Sinto meu corpo tremer, é aquela sensação, orgasmo...meu corpo desmorona em cima do teu, algo tão raro, fazia tanto tempo, nem consigo acreditar. Você sorri pra mim com a cara mais lerda do mundo e aperta minha bunda. Nossos corpos estão grudados, eu subo meu rosto e vejo sua testa suada e seus cachinhos grudados nela, não sei com que forças, mas consigo sair de cima de ti, e me jogo do seu lado. Você vira pra mim e deposita um selinho nos meus lábios, puxa um baseado já bolado que estava na mesinha, e acede ele, ainda deitado.
Puxo um, e me levanto, sinto você me puxar de volta contra teu corpo, pra me aninhar no teu peito.

—A gente tem que se arrumar, daqui 40 minutos eles saem daqui, e a gente ainda nem comeu.—digo passando o indicador pelo teu peito.
—Só terminar esse?.—ele faz biquinho olhando pro beck.

Confirmo com a cabeça e continuo brincando com o indicador pelo seu corpo, agora passando em cada tatuagem.

Luar // TetoOnde histórias criam vida. Descubra agora