07*⁠.⁠✧ A MANSÃO

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Evageline

Eu me arrumei com o que Celeste havia preparado para mim e fui esperá-la na sala de estar. Em menos de 45 minutos, me deparo com Celeste vendido um vestido branco longo discreto é clássico. Ele apresenta um design que valoriza a feminilidade de Celeste de forma sutil e refinada.

O destaque principal está na cintura, onde há um detalhe marcante que realça a silhueta dela que definem a cintura de forma suave e graciosa, ressaltando as curvas naturais do corpo dela.

O vestido possui um decote discreto, como um decote em V suave, que adiciona um toque de sofisticação à peça. As mangas compridas levemente transparentes acrescentam um ar de delicadeza ao visual.

Para complementar o vestido, Celeste colocou um colar e pulseiras feitas com diamantes. O colar é sofisticado e elegante, tendo uma corrente fina cravejada de pequenas pedras preciosas. As pulseiras, também feitas com diamantes, adicionam um brilho sutil aos pulsos, complementando o visual com elegância discreta.

Esses detalhes em diamantes destacam-se de forma sutil, adicionando um toque de luxo ao conjunto. A combinação do vestido branco discreto com as joias de diamante cria um contraste suave, realçando a beleza natural de Celeste.

Esse vestido branco longo discreto foi uma escolha refinada e atemporal. Ele valoriza os bustos, realçou a cintura e permitiu que as joias de diamante fossem destaques do visual, adicionando um brilho sofisticado e elegante a ela.

- Você não tem medo de sair por aí assim? Essas joias parecem ser bem caras - comentei, preocupada com a segurança.
- Não se preocupe, não vamos no meu carro. Papai mandou a limusine, mas caso venhamos a dormir lá, pedirei para levarem meu carro com antecedência - Celeste explicou, tranquilizando-me.
- Isso parece um conto de fadas da Cinderela - comentei, pensativa.
- Mas, ao contrário da Cinderela, o carro não vira abóbora à meia-noite, e não há príncipe nem sapatinho de cristal - Celeste brincou, tentando aliviar a tensão.
- Nossa, eu queria que um príncipe viesse atrás de mim - confessei, com um suspiro.
- Não se preocupe, Evangeline, não posso ser um príncipe, mas dou conta do recado. Aliás, esta noite você é minha - Celeste respondeu, com um olhar intenso.
- Como assim? - perguntei, confusa com sua afirmação.
- Sim, a partir de hoje, quando você aceitou ser minha noiva - Celeste explicou, deixando claro suas intenções.
- Eu não pertenço a ninguém, Celeste - respondi, firme em minha independência.
- É modo de falar. Eu sei que você não pertence a ninguém, mas para a minha família, você é - Celeste afirmou, tentando me tranquilizar.

Celeste então pegou uma caixinha aveludada de sua bolsa e se aproximou de mim.

- Me dê a sua mão - ela pediu.
- Para quê? - perguntei, desconfiada.
- Apenas me dê a sua mão - Celeste insistiu.

Estendi minha mão em sua direção, ainda incerta sobre o que estava por vir.

- Não, não essa, a outra - Celeste corrigiu.

Estendi a outra mão, confusa, e Celeste abriu a caixinha revelando um anel de noivado.

- Aqui... Espera aí, Celeste, isso não é o que estou pensando, né? - perguntei, surpresa.
- Sim, esse é o nosso anel de noivado - Celeste confirmou, com um sorriso esperançoso.
- Sério? - perguntei, tentando processar essa nova reviravolta.
- Muito sério... Nós precisamos ser verdadeiras em tudo o que fazemos, então este é o início do nosso noivado... Você aceita? - Celeste perguntou, com expectativa em seus olhos.

Relutei por um tempo. Lembrei quando Pablo me pediu em noivado, mas comparado ao anel que ele me deu, este é muito mais lindo e, pelo visto, custou uma fortuna. Celeste é tão rica assim?

QUARTO VERMELHOOnde histórias criam vida. Descubra agora