CAPÍTULO VINTE

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Atenção, este capítulo faz leve menção sexual, se não gosta, não leia!

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Atenção, este capítulo faz leve menção sexual, se não gosta, não leia!

Noite passada, Derek dera-me uma nova ordem, sob a qual afirmava que deveria ser eu a pessoa encarregada de acordar Príncipe Lyan todas as manhãs.

Suas ordens são claras e diretas e as aceito internamente, embora de mau gosto. Aparentemente quanto mais quero ficar longe de Vossa Alteza, mais as circunstâncias me condenam a ficar ao seu lado.

Considerando que tudo o que estou fazendo é pelo dinheiro para minha família, penso que sinceramente às vezes odeio não ser rica.
Bato algumas vezes em sua porta, duas, três, até doze vezes, mas sem sua resposta. Cansada, adentro seu quarto abruptamente.

Seu quarto torna-se totalmente privado de qualquer tipo de luz, visto que as enormes cortinas tampem as janelas. Enrolado sobre os lençóis de seda, ele adormece quietamente. Perto dos pés da cama está uma pilha de livros. Ele passara a madrugada lendo.

─── Bom dia Vossa Alteza ─── Estico as cortinas de sua janela, deixando que o sol entre por todo o recinto ─── Derek me ordenara que o acordasse em todas as manhãs neste horário, ou seja, nada de dormir até muito mais tarde que dez da manhã ─── Ouço seus bocejos entediados e passos lentos levantando-se da cama ─── Imagino que esteja odiando esta situação tanto quanto eu, no entanto não há nada que possamos fazer, são ordens.

Distraidamente viro-me em sua direção encontrando uma cena inusitada: Príncipe Lyan totalmente nu ali em minha frente com alguns poucos centímetros de distância, não demora para que meus olhos assimilassem a imagem de sua ereção em minha frente.

Solto um grito assustada fazendo com que assuste-se ao mesmo tempo. Seu rosto levemente amassado e inúmeros bocejos anteriormente indicavam sua falta de percepção de sua situação à minha frente. Ele usa uma parte das cortinas para cobrir-se.

Viro meu rosto para seu lado oposto. Ele parece tão perdido quanto eu, que ao tentar afastar-se de mim, tropeça sobre a pilha de livros.

─── O que pensa que está fazendo?

Não consigo ver seu rosto, mas seu tom de voz meio enraivecido, meio envergonhado transparecem certa indignação:
─── Eu que pergunto, quem lhe dera permissão para invadir meu quarto assim?

─── Não ouviu nada do que falei? ─── Ele responde incertamente confirmando minha pergunta ─── Eu não invadi seu quarto, bati em sua porta dezenas de vezes e quando não me respondeu, entrei.

Ele parece sem respostas, ficamos presos em um silêncio constrangedor.

─── Está na hora do café da manhã, desça por favor ─── Digo exaustivamente.

Ouço sua voz concordar. Saio apressadamente o esperando do lado de fora sobre a porta.

Quando sai, seu rosto está tão vermelho quanto o meu, que parece quase lhe faltar ar. Sei que também está sem jeito ao ver a maneira desorganizada com a qual se veste. Sua camisa, além de ter vários botões desigualmente abertos, está amassada, tal como sua calça e cabelos , que mais parecem pequenos seres rebeldes de vida própria.

Reino de Fogo e SombrasOnde histórias criam vida. Descubra agora