Capítulo 8 - Trabalho

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Quando chego em casa encontro minha tia sentada no sofá balançando as pernas ansiosamente

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Quando chego em casa encontro minha tia sentada no sofá balançando as pernas ansiosamente.

_ Estava preocupada, pensei que havia se acidentado.

_ Me desculpe, o carro quebrou e fiquei sem sinal. Morri de medo de ter que voltar a pé. _ Falo indo ao seu encontro. Sento-me ao seu lado dando um abraço por cima dos ombros. _ Com fome?

_ Eu almocei, já você mocinha.. _ Me repreende apertando minha bochecha. _ Mas que cheiro é esse em você?

_ Cheiro? _ Pergunto segurando minha blusa contra o nariz, sim estou cheirando a ele. _ Ah, deve ser da capa camuflada que peguei na garagem, não lavei antes de usar.

_ Tudo bem, vá tomar um banho e vestir roupas quentes, preparei uma sopa de cebola para quando voltasse.

_ Não precisava fazer isso por mim. _ Digo me colocando de pé e me afastando aos poucos. A história da capa antiga ter cheiro de colônia masculina e suor não devem ter sido engolidas facilmente. Bernadette me estuda silenciosamente. Coitada, ela realmente acha que eu estava com um homem e não tirando fotos? Bem, eu estive com um homem, mas por apenas 15 minutos. _ Depois do banho vou te mostrar as fotos que tirei.

_ Não se preocupe, irei sair um pouco.

_ Sair?

_ Vou à Igreja, as meninas me chamaram, vai começar os preparativos para a festa dos fundadores. Todos os anos ajudo com meus dons de professora aposentada. _ Diz dando uma risada. _ Mas não se preocupe, terei carona de volta. Estava só esperando você chegar para sair.

_ Me desculpe por atrapalhar seus planos. _ Falo sem jeito.

_ Atrapalhar? Jamais! Tenho o direito de me preocupar com minha menina, mas agora vou indo. _ Levantando-se ela vai até a porta e pega sua bolsa no cabide. _ Coma a sopa e assista um pouco de tv.

_ pode deixar, boa reunião.

Quando a porta é fechada, vou até a janela observando-a atravessar a rua e tocar a campainha de uma vizinha. Um casal sai e todos entram no carro partindo.

_ Estou sozinha.. _ Falo como uma idiota. _ Péssimo momento para se estar sozinha, logo depois de ter feito o que eu fiz.

Onde eu estava com a cabeça, sei que sou uma pessoa impulsiva mas beijar o homem que literalmente me odeia poderia ter resultado em algo.. Se bem que ele retribuiu, não estou louca.

Fecho os olhos sentindo suas mãos em meu quadril, o aperto firme e urgente. Deus, eu ainda posso sentir seu cheiro.

_ Preciso tomar um banho, não vou cair em tentação de me tocar pensando nele, isso seria ridículo, eu detesto esse homem! _ Falo sozinha enquanto caminho para o quarto tirando minhas roupas.

...

Assim que amanhece saio da cama. Após uma noite mal dormida e com muita raiva do que fiz, resolvo arrumar a casa e preparar nosso almoço e o jantar para Bernadette. Ela chegou bem tarde, pouco depois da meia-noite, então ainda está dormindo. Às dez da manhã vou até seu quarto com uma bandeja de panquecas e café preto puro. Dou algumas batidas na porta e a pego saindo do banheiro, pelo visto já estava acordada e preferiu tomar um banho antes.

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