Capítulo 31 - A verdade

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_ Quem ele pensa que é? Maldito babaca! _ Me pego esbravejando no caminho de volta para a cabana

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_ Quem ele pensa que é? Maldito babaca! _ Me pego esbravejando no caminho de volta para a cabana. Não passei em minha tia, estou tão irritada com esse xerife desgraçado que poderia fazer picadinho dele.

Entro na casa indo até a cozinha, bebo um grande copo de água como se isso fosse me ajudar a acalmar minha raiva.

_ DESGRAÇADO! _ Grito sabendo que ninguém pode me ouvir. Meu telefone vibra no bolso e vejo ser uma mensagem de Enrico.

"Como foi na delegacia? O sensor me avisou que já havia voltado."

"Estou com muita raiva, você só vem amanhã mesmo?"

"Por que, já está com saudades?"

"Convencido.."

Sem nada para fazer calço um par de tênis confortáveis, pego minha câmera decidindo fotografar um pouco em volta da casa. Coloco meus fones de ouvido enquanto ouço um pouco de música para relaxar.

Em meio aos cliques, me pego pensando nos últimos meses, até que faz um tempinho que estou nessa cidade. Por um tempo pensei que as coisas haviam melhorado, mas ledo engano. As pessoas continuam cruéis, o xerife desse lugar ainda me trata como uma ameaça, tirando as partes que vive me provocando. Mas posso ter começado isso primeiro, claro meu modo de defesa sempre foi o ataque. Só não achava que ele iria atacar de volta depois de um tempo.

_ Eu jamais dormiria com ele! _ Esbravejo entre as árvores. _ Além do mais com seu excesso de confiança deve ter um desempenho ridículo.

Rio sozinha com a possibilidade de Nathan Turner ter ejaculação precoce.

_ Do que adianta ter um rosto bonito e se é uma pessoa podre por dentro. _ Falo abaixando-me para fotografar alguns cogumelos. _ Prefiro mil vezes Enrico, mesmo não sabendo sua aparência.

Concluo totalmente decidida, essa espécie de relacionamento que me meti, mesmo não conhecendo nada a respeito desse homem, me parece muito melhor do que qualquer interação com Nathan.

_ Mesmo que ele beije bem.. _ Paro por um momento sacudindo a cabeça por deixar pensamentos estranhos me invadirem. _ Enrico também beija muito bem!

Aproximo-me do lago me sentando em um tronco de árvore caído, parece que foi deixado ali justamente para ser usado para essa função.

_ As coisas pelo menos evoluíram um pouco, agora Enrico fala.. _ Comento um tantinho satisfeita. _ Mesmo que ele fale de um jeito estranho e arrastado, como se seu sotaque fosse muito forçado.. _ Não, ele não seria capaz de fingir, é algo bem difícil.

Eu só queria que ele fosse completamente sincero comigo, seus reais motivos me parecem um tanto estranhos. Ele me quer porque gosta da minha boceta? Tipo, quem fala isso? Ou pelo fato de eu ser uma ex -presidiária e poder me dar tudo, que eu realmente conheço a vida? Essas coisas não fazem sentido, será que ele tem algum distúrbio psicológico, alguma síndrome de benfeitor querendo ajudar pessoas fodidas e fode-las? Literalmente..

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