Capítulo 40 - Panos limpos

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Sento-me perto da janela na torre, tenho uma boa visão para as montanhas da cidade

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Sento-me perto da janela na torre, tenho uma boa visão para as montanhas da cidade. É minha pausa para comer alguma coisa, estou bebendo meu segundo café do dia, e mesmo assim não sinto fome. Na verdade me sinto muito ansiosa para saber como Nathan irá fazer quando voltar, como ele vai mostrar a essas pessoas o quão ruim seu pai é. O comício logo acontecerá, marcado para o próximo fim de semana, estamos a poucos dias de sua queda?

Meu telefone vibra sobre a mesa e uma mensagem surge. Franzo a testa sem reconhecer o número e abro lendo as palavras.

"Podemos conversar?"

Digito a pergunta óbvia.

"Quem é?"

A mensagem demora a ser digitada, a pessoa parece escrever um enorme texto mas apenas uma palavra surge na tela.

"Lena"

Sinto meu coração acelerar e me levando voltando para trás do balcão. Eu.. Deus!

_ O que foi? Você parece pálida.

_ Um problema familiar, posso sair por umas duas horas?

_ Claro, quer saber pode voltar só amanhã.

_ Tem certeza?

_ Claro, você fez muito ontem e hoje, está tudo em ordem. Família em primeiro lugar.

_ Obrigada! _ Agradeço segurando sua mão. Pego minha bolsa e saio correndo da torre, mas quando estou passando pela praça de alimentação tenho uma pequena ideia, sei que Lena está presa em casa há dias por causa do pé. Tiro o telefone do bolso e digito.

"Pizza?"

Espero até que ela visualize o que atrapalha um pouco a fila, mas sua resposta me arranca um sorriso aliviado.

"Margherita"


...

Estacionando o carro em frente a pequena casa branca, sinto um misto de emoções, preciso me manter calma. Abro o porta luvas pegando minha caixa de cigarros esquecida e acendo um para tentar me acalmar. Não posso chorar assim que vê-la. Ela quer conversar e isso não quer dizer que irá me tratar como sua irmã, pode muito bem apenas vomitar toda sua raiva. Mas eu aceito, eu aceito isso, na verdade eu mereço!

Caminhando em direção a porta da frente jogo a guimba de cigarro no chão antes de tocar a campainha, já que não tenho mais a chave. Penso por um momento que seria Bernadette a me atender, mas vejo Lena com a muleta.

_ Onde está sua tia?

_ Foi a fisioterapia.

_ Se eu soubesse teria trago ela.

_ Ela faltou alguns dias e saiu depois de me dar almoço. O padre veio buscá-la.

_ O padre? _ Pergunto confusa.

Volúpia (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora