Capítulo 14 - Depravada

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A cada passo que dou em direção a última cabine sinto minha ansiedade crescer, os sons que vem por trás daquelas portas, os gemidos masculinos, os sussurros e sons molhados me fazem querer recuar

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A cada passo que dou em direção a última cabine sinto minha ansiedade crescer, os sons que vem por trás daquelas portas, os gemidos masculinos, os sussurros e sons molhados me fazem querer recuar. Mas só consigo pensar no dinheiro, esse dinheiro é mais do que ganho em uma semana. Faturar isso essa noite e trabalhar sexta e sábado me fará ter uma boa reserva.

Paro em frente a porta de correr encarando a última porta do corredor, dou uma batida de leve me lembrando do fato que não posso falar, isso é tão estranho.. Não recebo uma resposta e suponho que ele também não fale. Sinto que matei a charada, o homem deve ser surdo, faz sentido.

Abro a porta vendo uma sala pequena, não chega a ser maior que o banheiro do meu quarto. Tem um sofá de couro e as paredes são escuras. A iluminação deveria ser baixa, mas uma luz branca vem do teto.

Vejo o homem encostado na parede, ele tem as mãos enfiadas no bolso, veste roupas pretas, mas o que mais me surpreende é o fato dele usar uma balaclava. A máscara tem apenas dois buracos que são usados para enxergar, além disso só posso ver suas mãos. Todo seu corpo está coberto. Ele se desencosta da parede e me olha de cima a baixo. Seus passos intimistas em minha direção me fazem querer recuar, mas fico parada segurando a bandeja com a bebida. Espero pacientemente um maldito comando do que faremos, mas o homem não diz nada, passa por mim sentando-se no sofá. Viro em sua direção acompanhando seu movimento, é difícil tentar ler um homem coberto desta forma.

Antes que eu possa formular um pensamento coloco a bandeja sobre a mesa que suporta um abajur antigo luxuoso e caminho até ele parando a poucos passos à sua frente. A sala está silenciosa, não toca música e me concentro apenas no som de sua respiração, ela é profunda. Penso em falar algo, mas repentinamente ele se levanta e vem na minha direção, erguendo a mão o homem toca na alça do meu vestido. Acompanho seu movimento, sentindo meu corpo respondendo ao seu toque. Minha respiração deve entregar meu nervosismo, pois seus olhos não deixam os meus. Abaixando completamente a primeira alça, ele toca em uma mecha do meu cabelo fazendo-a deslizar por seus dedos. Isso não deveria ser algo considerado sexual, mas por algum motivo estremeço. Soltando meu cabelo seus dedos deslizam por minha pele rumo a outra alça. Deslizando-a por meu ombro, o movimento faz meus seios caírem um pouco por conta de seu peso sem ter as alças para sustentá-los. Mordo os lábios sem me preocupar em borrar o batom. Seus olhos encaram meu rosto, quero dizer a máscara e em um movimento brusco, ele ergue a outra mão puxando a parte superior do meu vestido para baixo, libertando meus seios ouço um som rouco vindo dele. Estremeço sobre os saltos, mas suas mãos vão aos meus ombros, sem entender penso que ele deseja um maldito boquete. Sinto que estou prestes a desistir..

Ajoelhando-me à sua frente, olho para o alto fitando seus olhos à espera do que virá a seguir. Esse lance de ser submissa não é algo que eu goste, na verdade toda essa experiência está sendo um grande horror. Voltando para seu lugar no sofá ele se senta, agora ficando quase da minha altura. Estou bem na sua frente a menos de dois passos de distância. Sem tirar os olhos de mim ele leva as mãos até sua calça abrindo o cinto e se desfazendo do zíper.

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