Capítulo 14 - Pietro

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⚠️Atenção!⚠️

Breve explicação para vocês, eu tenho demorado muito para postar os capítulos porque estou sem frente, o que significa que estou postando assim que termino de escrever.

Como alguns que leram o livro anterior sabem, faço faculdade e trabalho, então o tempo se torna curto demais, e nem sempre a criatividade ajuda.

Então peço que tenham um pouco de paciência e não desistam do livro. Cada capítulo que posto é escrito com muito carinho, por isso é tão importante a interação com comentários e votos de vocês.

Boa leitura!

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Pietro Barone Moretti

Senti o coração acelerar dentro do peito quando para minha surpresa, sem contestar, Anelise e Oliver deixaram a sala de reunião, mas não sem antes me darem um olhar mortal de aviso.

Engoli em seco e apenas dei um breve aceno, compreendendo que o que minha cunhada fez comigo não irá se comparar ao que ela fará junto com Oliver para proteger Katherina de mim.

Com a manga do paletó, limpei o sangue que escorria dos meus lábios e da minha testa depois da amigável conversa que tive com Anelise, e confesso que nem nos meus melhores sonhos eu cogitei sair vivo de um embate com essa mulher desde o dia em que ela roubou uma faca do meu cinto e ameaçou minhas bolas.

As portas duplas da sala foram fechadas, e como há algumas noites, eu estava sozinho com Katherina outra vez, mas diferentemente do encontro anterior, ela não parece estar prestes a me matar, o que considero uma vitória, levando em conta que em nosso último encontro ela quase acertou uma bala em mim.

— Diga o que sabe — pediu Katherina.

Seu tom de voz parecia seco e indiferente, mas eu conseguia sentir a raiva e frustração por trás da tentativa de autocontrole que ela tentava manter sobre si mesma. Algo que a obriguei a fazer quando apontei uma arma para sua testa.

Sentindo cada parte do meu corpo doer, andei até a mesa e puxei uma cadeira, me sentando para tentar fazer minhas pernas pararem de tremer. Eu estou nervoso, e isso é estranho.

A Subchefe observou meus movimentos com atenção, entretanto, não se deu ao trabalho de parecer se importar, ficando parada no mesmo lugar desde o momento em que entrou na sala.

— O nome dele é Ivan Smirnov, um ex-agente das forças secretas do governo russo. Após seus superiores decidirem que ele sabia demais e deveria ser morto, ele fugiu e se entocou nas sombras, passando a ganhar muito dinheiro vendendo informações e trabalhando como assassino particular. Ivan não tem lealdade a nada além do dinheiro, e isso prova que seus empregadores tem muitos recursos e estão dispostos a fazer o que for necessário para continuar suas operações — expliquei.

Parecendo absorver minhas palavras, Katherina engoliu em seco.

Ela veio até a mesa, do lado oposto ao meu, e puxou uma cadeira, sentando-se de frente para mim.

Seus olhos escuros como um oceano noturno iluminado pela lua estavam distantes e ela parecia pensar.

— Onde posso encontrá-lo? — perguntou a inglesa.

— Não pode, ninguém pode. Ele é praticamente inacessível. Não existem rastros físicos ou digitais dele em lugar nenhum — respondi.

— Então o farei se tornar acessível. Ele virá atrás de mim outra vez, preciso apenas chamar sua atenção.

— Essa é uma péssima ideia — falei rapidamente e me arrependi logo em seguida.

O semblante de Katherina tornou-se sombrio.

Assassinos de SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora