𝐎𝐍𝐋𝐘 𝐀 𝐃𝐀𝐓𝐄' 𝖮𝗅𝗅𝗂𝖾 𝖡𝖾𝖺𝗋𝗆𝖺𝗇
𝐌𝐀𝐑𝐈𝐀 𝐈𝐒𝐀𝐁𝐄𝐋, 𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐
POSSO RESUMIR essa última semana em uma única palavra: exaustiva. Fisicamente, fiquei só deitada, não podendo forçar meu pé para nada além de ir ao banheiro, com o auxílio das muletas.
E mentalmente falando, foi torturante e me senti horrível. Não podia fazer nada, então fiquei em meu quarto, assistindo série e filmes na Netflix, refletindo comigo mesma como Oliver estaria naquele momento. Estaria bem? Mais feliz por ser inteligente e se distanciar de mim?
São perguntas que eu não teria respostas.
Ele não respondeu a nenhuma de minhas mensagens, como o esperado.
No direct do Instagram, respondi ao ser story o qual havia respostado uma publicação da PREMA. Ele apenas curtiu, me dando um vácuo tão grande que me fez sentir meu coração se estilhaçar em milhões de pedaços. Um belo tapa na cara.
Estava desanimada, desejando sempre ficar sozinha.
Dispensei a companhia de Maria Catalina, e não sei se me arrependo, pois agora ela já não está mais presente aqui em casa. Foi viajar com seu namorado novamente.
Pelo menos uma de nós duas está vivendo uma vida cheia de romance e felicidade, escolhas bem feitas e beijos apaixonantes. Suspiro pesadamente em apenas imaginar.
Já era quarta-feira, segunda fui ao ortopedista que me encaminharam. O médico era muito simpático, conversou comigo enquanto analisava meus exames. Ele retirou as faixas e o gesso e fez alguns testes. Observou o inchaço, que já havia diminuído, e os hematomas, que tomaram uma cor amarelada após algum tempo depois do acidente.
Agora estou usando a bota robofoot, e não posso dizer que é incrível, mas com certeza é muito melhor do que o gesso. Menos pesado e mais confortável para dormir, já que com o outro, precisava dormir de barriga para cima, sem conseguir espalhar minhas pernas pela cama como costumo fazer. E algo que facilitou muito é que posso tirar a bota para tomar banho e lavar meu pé, já estava ficando agoniada em não conseguir me limpar direito.
Enquanto não me acostumo a pisar com a bota, estou usando as muletas para me auxiliar. Vez ou outra piso no chão, mas ainda não tenho muita confiança e segurança para fazê-lo com tanta vontade.
E acho as muletas a pior coisa do mundo. Às vezes me afobo, não conseguindo administrar a velocidade e quase caio — acontecimento diário, para se sincera. E o apoio machuca minhas mãos e axilas. É um horror.
Minha casa estava em paz novamente, depois de dias.
Sem visitas, sem ninguém indesejado.
Apenas eu e minha família.
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𝐎𝐍𝐋𝐘 𝐀 𝐃𝐀𝐓𝐄' 𝖮𝗅𝗂𝗏𝖾𝗋 𝖡𝖾𝖺𝗋𝗆𝖺𝗇
Fanfiction𝐄𝐑𝐀 𝐀𝐏𝐄𝐍𝐀𝐒 𝐏𝐀𝐑𝐀 𝗌𝖾𝗋 𝗎𝗆 𝖾𝗇𝖼𝗈𝗇𝗍𝗋𝗈 𝗊𝗎𝖺𝗅𝗊𝗎𝖾𝗋, 𝗍𝖾𝗇𝗍𝖺𝗇𝖽𝗈 𝖽𝗂𝗌𝗍𝗋𝖺𝗂𝗋 𝖺𝗌 𝗉𝗋𝗈́𝗉𝗋𝗂𝖺𝗌 𝗆𝖾𝗇𝗍𝖾𝗌. 𝖤𝗇𝗍𝗋𝖾𝗍𝖺𝗇𝖽𝗈, 𝗈 𝗌𝖾𝗀𝗋𝖾𝖽𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝖽𝖾𝖼𝗂𝖽𝗂𝗋𝖺𝗆 𝗆𝖺𝗇𝗍𝖾𝗋 𝖼𝗁𝖺𝗆𝗈𝗎 𝖺𝗂𝗇𝖽𝖺...