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𝐎𝐋𝐈𝐕𝐄𝐑 𝐁𝐄𝐀𝐑𝐌𝐀𝐍, 𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐
POSSO ME DIZER arrependido de ter ido embora, desistido de Maria Isabel como se ela não valesse a pena. Obviamente, deixei minhas emoções falarem mais alto.
Todo dia ao acordar, eu ainda espero sua mensagem de bom dia, embora ela não não fosse responder a minha resposta por conta de sua rotina corrida.
Entretanto, a mensagem a qual havia me mandado há pouco tempo ainda estava sem ser respondida. Eu não tinha coragem de simplesmente manter uma conversa normal com ela.
Só de imaginar que Mason poderia estar a abraçando, arrumando seu cabelo atrás da orelha ou assistindo Barbie junto a ela. Ou de imaginar Maria Isabel com as roupas do rapaz o qual disse não ter interesse algum além da amizade.
Esses pensamentos me atormentavam todas as horas do dia. Não havia sequer um momento em que eu não pensava nela.
Não por estar literalmente pensando em sua pessoa, mas vendo algo e lembrando que a garota adorava aquilo. Pequenas coisas do dia a dia que me lembravam de Mabel, e não eram poucas.
Era bizarro eu conhecer tanto seus gostos em tão pouco tempo.
Lembro-me da primeira vez que nos vimos pessoalmente.
Aquela noite em Nova Iorque. Eu muito nervoso em frente ao restaurante, apenas pensando no que eu faria quando a visse chegar. Passava em minha mente planos diferentes de como esconder meu nervosismo, ou minha pequena paixão por ela aflorescendo.
Eu havia dito a mim mesmo que não falaria nada sobre esse sentimento antes que ela deixasse os próprios explícitos. O medo de a assustar com uma paixão desenvolvida apenas através de conversas no Instagram, era grande.
E quando a vi naquele vestido preto, tão nervosa quanto eu dentro daquela Mercedes, relaxei um pouco.
Aquela noite foi uma das melhores da minha vida.
—— Terra chamando Oliver. —— Uma voz feminina me chama, passando a palma em frente ao meu rosto, tentando recuperar minha atenção.
Pisco algumas vezes.
—— Desculpe.
—— Onde estava com a cabeça? —— Amalie me pergunta, cruzando os braços e me encarando com curiosidade.
